Veja a previsão do tempo para este domingo de Carnaval em SP
Previsão do tempo aponta temperatura máxima de 33°C no período da tarde, com possibilidade de chuva rápida no fim deste domingo de Carnaval
atualizado
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São Paulo — A capital amanheceu neste domingo (2/3) sob as mesmas condições dos últimos dias, com céu claro e sensação de abafamento. A rede de estações meteorológicas do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura aponta a temperatura média de 22ºC no início da manhã.
Mas o calor deve aumentar ao longo do dia e a máxima esperada é de 33°C. O dia prossegue quente e ensolarado e com possibilidade de chuva rápida e isolada no fim da tarde.
Próximos dias
Os dias de Carnaval vão continuar com predomínio de sol, calor acima dos 30°C e chuva isolada e rápida no fim das tardes. As noites permanecem abafadas e sem previsão de chuva, segundo o CGE.
Na segunda-feira (3/3), o cenário se repete. Os termômetros oscilam entre a mínima de 20°C e a máxima de 32°C.
As recentes simulações do CGE apontam que até a próxima quarta-feira (5/3) não haverá mudanças significativas.
Chapéus para lidar com calor nos blocos
Nesse sábado (1º/3) de Carnaval, os chapéus de cowboy viraram um ório contra o sol forte para os foliões que curtiam o bloco da cantora de sertanejo Lauana Prado, no Parque do Ibirapuera, zona sul.
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“Eu achei que a gente ia ar muito calor na cabeça, mas tá fazendo sombra então tá muito bom”, afirmou Mariana Soares, fã de Lauana que apostou em um chapéu rosa para o bloco.
Também de ório rosa, Janaína Barros comemorou a escolha do look. “Tá ajudando bastante a sobreviver no calor. Tá bem quente hoje, mas pela Lau vale super a pena”.
Trabalhadores de blocos sofrem com calor
Leque para abanar, água gelada para jogar no rosto e chapéu para proteger do sol. Os trabalhadores do bloco Agrada Gregos, que saiu no Parque Ibirapuera, na zona sul, nesse sábado, repetiram as estratégias dos foliões para enfrentar o calor deste Carnaval.
“Não tô sobrevivendo, só existindo”, disse rindo Rodrigo Marcondes, um dos responsáveis pela corda do trio, quando a reportagem do Metrópoles perguntou como ele estava aguentando o sol forte mesmo de calça.
Para lidar com o calor, ele andava com uma garrafa de água na mão. Além de se hidratar, aproveitava para jogar a água nos foliões, que vibravam quando as gotas caíam sobre eles em meio ao calorão. “Tá muito quente. A gente vai tomando água, jogando no pessoal e o pessoal joga de volta para aliviar o calor”.
Outros trabalhadores viravam garrafas inteiras sobre si, na tentativa de se refrescar enquanto acompanhavam as várias horas de bloco.
Thaís Nascimento era uma das que usavam um leque para lidar com o calor enquanto segurava a corda que separa o trio do público. “Ficar no sol é a pior parte porque o calor tá muito forte. Tem que ar protetor e beber muita água”, disse.
Neste sábado, os termômetros de rua marcavam 27ºC no parque, mas a sensação térmica era maior.
O Metrópoles viu quando uma foliã ou mal por causa do calor e precisou ser socorrida por um bombeiro.
Para Raquel Cerdeira, que curtia o bloco neste fim de semana, a Prefeitura deveria mudar o horário da programação para evitar o sol alto.
“Esse horário é desafiador. É quando o sol tá muito forte. Após as 16h é que começa a dar uma caída e muda o clima. De manhã também é mais fresco, mas esse horário é puxado”.