Trabalhadores de blocos sofrem com calor e sol forte no Carnaval de SP
Trabalhadores de bloco de rua do Carnaval de São Paulo enfrentaram temperatura próxima dos 30ºC neste sábado (1º/3)
atualizado
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São Paulo — Leque para abanar, água gelada para jogar no rosto e chapéu para proteger do sol. Os trabalhadores do bloco Agrada Gregos, que saiu no Parque Ibirapuera, na zona sul, neste sábado (1º/3), repetiram as estratégias dos foliões para enfrentar o calor deste Carnaval.
“Não tô sobrevivendo, só existindo”, disse rindo Rodrigo Marcondes, um dos responsáveis pela corda do trio, quando a reportagem do Metrópoles perguntou como ele estava aguentando o sol forte mesmo de calça.
Para lidar com o calor, ele andava com uma garrafa de água na mão. Além de se hidratar, aproveitava para jogar a água nos foliões, que vibravam quando as gotas caíam sobre eles em meio ao calorão. “Tá muito quente. A gente vai tomando água, jogando no pessoal e o pessoal joga de volta para aliviar o calor”.
Outros trabalhadores viravam garrafas inteiras sobre si, na tentativa de se refrescar enquanto acompanhavam as várias horas de bloco.
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Thaís Nascimento era uma das que usavam um leque para lidar com o calor enquanto segurava a corda que separa o trio do público. “Ficar no sol é a pior parte porque o calor tá muito forte. Tem que ar protetor e beber muita água”, disse.
Neste sábado, os termômetros de rua marcavam 27ºC no parque, mas a sensação térmica era maior.
O Metrópoles viu quando uma foliã ou mal por causa do calor e precisou ser socorrida por um bombeiro.
Para Raquel Cerdeira, que curtia o bloco neste fim de semana, a Prefeitura deveria mudar o horário da programação para evitar o sol alto.
“Esse horário é desafiador. É quando o sol tá muito forte. Após as 16h é que começa a dar uma caída e muda o clima. De manhã também é mais fresco, mas esse horário é puxado”.