body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Delegado diz que morte de adolescente em Cajamar é “crime de vingança”

“Provavelmente partiu de uma traição”, diz o delegado Aldo Galiano Junior, que investiga morte da adolescente Vitória Regina de Souza

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Instagram/Reprodução
Imagem colorida mostra Vitória Regina, assassinada em Cajamar - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Vitória Regina, assassinada em Cajamar - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

São Paulo — Aldo Galiano Junior, delegado responsável pela investigação da morte da adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, em Cajamar, na Grande São Paulo, afirma que a motivação do crime foi uma vingança.

“Com certeza é crime de vingança. Provavelmente partiu de uma traição”, disse Galiano. O delegado, titular da seccional de Mogi das Cruzes, citou 2 aspectos característicos de crimes organizados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). O primeiro é o fato de a cabeça de Vitória ter sido encontrada raspada, um símbolo da chamada “talaricagem”, que é como são classificadas as pessoas que se relacionam com namorado (a) ou esposa/marido de um amigo. O segundo sinal é que há uma célula do PCC na área onde o assassinato ocorreu.

Pelo menos sete pessoas são investigadas pela morte de Vitória. Elas são o ex-namorado da vítima, o atual ficante, dois suspeitos que interagiram com ela em um ônibus e dois que mexeram com ela quando avam de carro enquanto ela esperava o coletivo, além do dono do veículo. A polícia encontrou um fio de cabelo no carro e aguarda resultado de exames do Instituto Médico Legal (IML), que deve chegar nesta sexta-feira (7/3), para confirmar se era de Vitória.

O ex-namorado da vítima, Gustavo Vinícius Santos, se apresentou à Delegacia de Cajamar na tarde desta quinta-feira (6/3). Segundo o delegado responsável pelo caso, Aldo Galiano Junior, Gustavo Vinícius foi espontaneamente à polícia porque “está se sentindo coagido e correndo risco”. Ele não ficou preso.

Segundo Galiano, há inconsistências temporais no depoimento de Gustavo em relação aos demais envolvidos. A fala dele “está fora de todo o contexto da cena que nós reconstituímos em termos de horário”.

Além do ex-namorado, outras 13 pessoas prestaram depoimentos à polícia.

5 imagens
Vitória Regina de Souza, de 17 anos
Jovem desapareceu em Cajamar, na região metropolitana de SP
1 de 5

Vitória em festa de formatura

Reprodução/ Instagram
2 de 5

Vitória Regina de Souza, de 17 anos

Reprodução/ Instagram
3 de 5

Instagram/Reprodução
4 de 5

Jovem desapareceu em Cajamar, na região metropolitana de SP

Reprodução/ Instagram
5 de 5

Instagram/Reprodução

O corpo da adolescente foi localizado e reconhecido por familiares por causa de tatuagens no braço e na perna e de um piercing no umbigo. Aldo Galiano Junior explicou que a adolescente foi “muito machucada e a cabeça foi encontrada raspada”, também no local onde o corpo estava.

De acordo com o delegado do caso, a jovem foi decapitada e apresentava sinais de tortura.

Em nota, a SSP afirmou que o corpo estava em avançado estado de decomposição. Foram requisitados exames periciais e exames ao Instituto Médico Legal (IML) para o corpo da vítima. Os laudos estão em elaboração.


A morte de Vitória Regina

  • Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada decapitada e com sinais de tortura na tarde do dia 5 de março em uma área rural de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo
  • Ela estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho.
  • Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o corpo estava em avançado estado de decomposição.
  • A família reconheceu o corpo por conta das tatuagens no braço e na perna e um piercing no umbigo.
  • Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem chegando a um ponto de ônibus no dia 26 de fevereiro e, posteriormente, entrando no transporte público.
  • Antes de entrar no coletivo, a adolescente enviou áudios para uma amiga nos quais relatou a abordagem de homens suspeitos em um carro, enquanto ela estava no ponto de ônibus.
  • Nos prints da conversa, a adolescente afirma que outros dois homens estavam no mesmo ponto de ônibus e que lhe causavam medo.
  • Em seguida, ela entra no ônibus e diz que os dois subiram junto com ela no transporte público — e um sentou atrás dela.
  • Por fim, Vitória desce do transporte público e caminha em direção a sua casa, em uma área rural de Cajamar. No caminho, ela enviou um último áudio para a amiga, dizendo que os dois não haviam descido junto com ela. “Ta de boaça”. Foi o último sinal de Vitória com vida.
  • Pelo menos sete pessoas são investigadas pelo crime.
  • Delegado responsável pelo caso diz que “provavelmente foi crime de vingança”.

Vídeo mostra últimas imagens da adolescente

 

Antes mesmo de entrar no coletivo, a adolescente enviou áudios para uma amiga nos quais relatou a abordagem de homens suspeitos em um carro, enquanto ela estava no ponto de ônibus.

“ou uns caras no carro e eles falaram: ‘e aí, vida? tá voltando?’ Vou ficar mexendo no celular, não vou nem ligar pra eles”

Nos prints da conversa, a adolescente afirma que outros dois homens estavam no mesmo ponto de ônibus e que a causaram medo.

Em seguida, ela entra no ônibus e diz que os dois subiram com ela no transporte público – e um sentou atrás dela.

Veja as mensagens:

3 imagens
Jovem mandou mensagem assustada para a amiga antes de sumir
Vitória diz que dois meninos estavam a assustando e que entraram no mesmo ônibus que ela
1 de 3

Jovem mandou mensagem assustada para a amiga

Reprodução
2 de 3

Jovem mandou mensagem assustada para a amiga antes de sumir

Reprodução
3 de 3

Vitória diz que dois meninos estavam a assustando e que entraram no mesmo ônibus que ela

Reprodução

Por fim, Vitória desce do transporte público e caminha em direção a sua casa, em uma área rural de Cajamar. No caminho, ela enviou um último áudio para a amiga dizendo que os dois não haviam descido com ela. “Ta de boaça.”

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?