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Coronel cogita “estímulo ao confronto” nas tropas especiais da PM

Oficial da reserva criticou conduta de PMs envolvidos em assassinato de entregador e fala de “disposição profissional de cometer uma fraude”

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1 de 1 imagem colorida mostra policial com a mão na cintura de motoqueiro caído no chão - Metrópoles - Foto: Reprodução

Ao avaliar registros de câmeras corporais de policiais militares de São Paulo, envolvidos com o assassinato do entregador Gabriel Ferreira Messias da Silva, de 19 anos, o coronel da reserva da PM José Vicente da Silva afirmou se preocupar com um eventual “clima organizacional permissivo” – à violência – em batalhões especiais da corporação.

Gabriel foi morto em uma abordagem do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), na zona leste paulistana. A versão dada pelos PMs, de que a vítima estaria armada, foi desmentida após análise das imagens das câmeras corporais usadas por eles.

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Policiais isolaram rua depois da morte
Gabriel foi morto após tiro de PM na zona leste de SP
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Gabriel pediu ajuda antes de morrer

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Jovem andava de moto no momento da abordagem

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“A preocupação que tenho é a disposição profissional para um policial de cometer uma fraude, cometer um crime para, supostamente, prevenir outro crime, para prender bandidos”, afirmou José Vicente, que também é ex-secretário nacional de Segurança Pública.

O oficial da reserva acrescentou que, ao tentarem criar um álibi – plantando uma arma na cena do crime – os policiais geraram questionamentos. Um deles seria o fato de o sargento que matou Gabriel ter atirado contra a vítima, “fora de contexto conhecido, como a legítima defesa” e, depois, “ainda tentar uma fraude processual” – ao introduzir uma arma fria ao lado da vítima.

“É uma situação intolerável, em que a moral profissional dele está muito flexível. Será porque o clima organizacional, dos Baeps, é permissivo assim? Será que há estímulo ao confronto, com baixo controle dentro dessa estrutura das tropas especiais?”

Dados da própria Secretaria da Segurança Pública (SSP), cujo titular é o PM da reserva Guilherme Derrite, mostram que, em 2024, segundo ano da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), a letalidade da PM cresceu 90%, atingindo a marca de 595 vítimas no período. Pelo menos 69 ocorreram entre 27 de janeiro e 31 de março na Baixada Santista.

A execução de Gabriel

Enquanto o entregador Gabriel Ferreira Messias da Silva agonizava no meio da rua, após levar um tiro no peito, dado pelo sargento Ivo Florentino Santos, policiais militares que atendiam à ocorrência começaram a conferir o registro das câmeras corporais dos envolvidos no homicídio (assista abaixo), em novembro do ano ado, na Vila Silvia, zona leste de São Paulo.

Na ocasião, os PMs relataram à Polícia Civil que Gabriel guiava uma moto sem emplacamento, com a qual teria supostamente fugido de uma abordagem, quando sacou um revólver. Porém, registros feitos pelas câmeras corporais dos PMs desmentem essa versão.

 

No equipamento usado pelo soldado Ailton Severo do Nascimento, policiais aparecem revisando insistentemente o momento em que uma arma de fogo é plantada no local, para justificar a versão dos PMs, de que a vítima teria apontado um revólver contra a viatura da qual partiu o tiro fatal.

Pontualmente às 23h36, o soldado Severo desbloqueia a tela de seu celular, cuja imagem de fundo é a morte, que, ao invés de uma foice, empunha um fuzil. Em poucos segundos, ele a o sistema de câmeras corporais e localiza o momento no qual Gabriel já está caído no chão.

O militar movimenta o vídeo, para avaliar o ação dos colegas de farda, justamente no ponto em que a arma atribuída à vítima é plantada. Aos poucos, mais viaturas chegam ao local e muitos policiais am a avaliar as imagens, em mais de um celular. Todos deliberam e discutem.

O soldado conferiu o mesmo registro por cerca de meia hora, indo e voltando ao ponto no qual a arma teria sido plantada.

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“Vira, vira”

As imagens mostram o sargento Ivo Florentino dos Santos, que atirou em Gabriel, ordenando para que outro PM vire para o lado, enquanto ele se agacha ao lado da moto do entregador. Na sequência, Ivo diz que encontrou uma arma no local. Cenas anteriores mostram, porém, que não havia nenhuma arma perto da moto ou de Gabriel antes daquele momento.

Outra câmera flagrou, ainda, Ivo chutando uma arma para debaixo da moto. Veja as cenas:

Segundo um PM da reserva, que ajudou na implementação das câmeras corporais da tropa, há um aplicativo que permite aos policiais arem as imagens dos equipamentos, via celular, por bluetooth. Esse recurso existia antes de atual gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Isso é feito, segundo a fonte policial, para preparar registros e indicações de ocorrências gravadas, para a checagem da própria conduta do policial, assim como para mostrar aos delegados, ou oficiais superiores, a dinâmica de ocorrências atendidas. “De qualquer forma, ele [PM] não pode apagar ou alterar as imagens”, pontuou.

“Executado”

“Já está provado que meu filho foi assassinado, foi executado”, afirmou ao Metrópoles a recepcionista Fernanda Ferreira, mãe de Gabriel, de 39 anos. Ela disse que está há seis meses em busca de justiça para o filho.

“Durante esses últimos seis meses, eu não sei o que é dormir, não sei o que é comer direito, vivo na base de remédios e calmantes. A minha luta é constante pela justiça. Meu filho tinha sonhos, tinha planos, tinha família. Ele não era só mais um.”

Fernanda acrescentou que todos os processos envolvendo o caso têm sido conturbados e sem transparência. Ela ainda criticou o fato de os policiais envolvidos no crime terem sido “somente afastados” do serviço operacional.

SSP

Questionada sobre a condutos dos PMs, de consultar as imagens das câmeras corporais, com a ocorrência em andamento e a vítima agonizando, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) reencaminhou a mesma nota enviada à reportagem desde o fim de semana.

No texto, a pasta diz que os policiais envolvidos estão afastados e que um inquérito policial militar (IPM) foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário para análise.

“Paralelamente, a Polícia Civil conduz investigação sobre o caso por meio do [Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa] DHPP, sob sigilo, com o objetivo de esclarecer todas as circunstâncias”, acrescenta.

O Metrópoles não conseguiu contato com o soldado Ailton. Por telefone, o sargento Ivo disse apenas para a nossa reportagem procurar a assessoria de imprensa da Polícia Militar. Procurada, a corporação não se manifestou.

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