{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F25142121%2Fa-a-rsz_edit_gakiya.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F25142121%2Fa-a-rsz_edit_gakiya.jpg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "Homem com traços orientais, sem barba, óculos, trajando paletó da cor grafite, camisa social azul clara e gravata lilás clara, sentado em cadeira de couro prato, com mãos cruzadas, sobre uma mesa - Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/sao-paulo/fintechs-do-pcc-gakiya-fala-em-pejotizacao-do-crime-organizado#webpage", "url": "/sao-paulo/fintechs-do-pcc-gakiya-fala-em-pejotizacao-do-crime-organizado", "datePublished": "2025-05-26T15:16:51-03:00", "dateModified": "2025-05-26T15:16:51-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F25142121%2Fa-a-rsz_edit_gakiya.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/valentina-moreira", "name": "Valentina Moreira", "url": "/author/valentina-moreira", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2025-05-26T15:16:51-03:00", "dateModified": "2025-05-26T15:16:51-03:00", "author": { "@id": "/author/valentina-moreira", "name": "Valentina Moreira" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/sao-paulo/fintechs-do-pcc-gakiya-fala-em-pejotizacao-do-crime-organizado#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/sao-paulo/fintechs-do-pcc-gakiya-fala-em-pejotizacao-do-crime-organizado#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F25142121%2Fa-a-rsz_edit_gakiya.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/sao-paulo/fintechs-do-pcc-gakiya-fala-em-pejotizacao-do-crime-organizado#webpage" }, "articleBody": "O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), alertou nesta segunda-feira (26/5) para o aumento de empresas de tecnologia financeira, as chamadas fintechs, a serviço de facções criminosas. Ele chamou o fenômeno de “pejotização do crime organizado”. “Infelizmente, são criadas diariamente dezenas, centenas de empresas que são ligadas ao crime organizado. Inclusive, empresas que atuam hoje como bancos, as fintechs. Eu venho falando disso há três anos. Nós tivemos operações fechando duas delas, com a participação da Polícia Federal aqui de São Paulo, no início deste ano”, disse Gakiya, durante participação no Seminário de Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia do Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), que acontece na capital paulista. O promotor, especializado em investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC), se referia às duas operações da PF realizadas no início do ano contra fintechs que teriam sido usadas para lavar dinheiro da facção criminosa. Uma das operações, de fevereiro, tinha como alvo as empresas 2Go Bank e Invbank – fintechs identificadas como operadoras da facção criminosa durante as investigações sobre a morte do delator do PCC Vinícius Gritzbach. Leia também São Paulo Como fintechs são usadas para esconder dinheiro do PCC São Paulo De bet a PCC: contas em fintechs escondem dinheiro de crimes e fraudes São Paulo Por que chefe da PF discorda que PCC seja uma organização terrorista São Paulo Senador do PT ite que MI do INSS não interessa ao governo Lula Gakiya mencionou a morte Gritzbach como exemplo de como o PCC, hoje, “tem uma espécie de simbiose com o poder do estado”. Segundo o promotor, o “crime organizado só cresce com a cooptação de agentes públicos”. Na perspectiva dele, o país está próximo de um “caos na segurança pública” e que, por isso, o trabalho dos agentes de segurança é “urgente”. Para isso, diz Gakiya, há a necessidade mudanças legislativas para combater o crime organizado. Status de máfia Para Gakiya, a capacidade do PCC de se entranhar em contratos públicos e influenciar órgãos do Estado faz com que a facção criminosa tenha adquirido o status de máfia: “O crime organizado tem uma espécie de simbiose com o poder do estado. Ele não é apenas uma corrupção momentânea daquele agente público que está na ponta. Eles precisam daquela estrutura, ligada à segurança pública, para a sua própria existência. É como um câncer que é alimentado com o sangue do próprio paciente. Portanto, infelizmente, eu devo informar que o PCC já atingiu um status de máfia. Ele tem todos os requisitos doutrinários para ser considerado uma máfia. E sim, ele atua cooptando, capturando, e se infiltrando nos poderes do estado”, afirmou o promotor de Justiça. A questão da nomenclatura atribuída à facção ganhou destaque nas últimas semanas, depois que o governo de Donald Trump disse que estuda classificar o PCC e o Comando Vermelho (CV) como “organizações terroristas”. A gestão Lula, contudo, se manifestou de forma contrária a essa tipificação. O principal argumento para isso é que as facções não se enquadram na definição de terrorismo adotada pela legislação brasileira, que classifica como terroristas aquelas organizações que atuam em defesa de uma causa ou ideologia. A classificação como máfia, defendida por Gakiya, também não é consenso. Durante o evento do IREE desta segunda-feira, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que o Brasil ainda não tem uma definição do que é uma máfia e que o termo, relacionado à cultura italiana, poderia estar ligado a uma “glamourização” do crime. Para ele, o PCC deve ser chamado de “facção criminosa”. Receba notícias de São Paulo no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram. Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Paulo por meio do WhatsApp do Metrópoles SP: (11) 99467-7776.", "keywords": "São Paulo, PCC, comando vermelho, facção criminosa, MPSP, crime organizado", "headline": "Fintechs do PCC: Gakiya fala em “pejotização do crime organizado”", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "São Paulo, São Paulo, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-23.5625703", "longitude": "-46.6945706" } } } ] }Fintechs do PCC: Gakiya fala em “pejotização do crime organizado” | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Fintechs do PCC: Gakiya fala em “pejotização do crime organizado”

Promotor especializado em combate ao PCC, Lincoln Gakiya chama criação de fintechs ligadas à facção de “pejotização do crime organizado”

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Alfredo Henrique/Metrópoles
Homem com traços orientais, sem barba, óculos, trajando paletó da cor grafite, camisa social azul clara e gravata lilás clara, sentado em cadeira de couro prato, com mãos cruzadas, sobre uma mesa - Metrópoles
1 de 1 Homem com traços orientais, sem barba, óculos, trajando paletó da cor grafite, camisa social azul clara e gravata lilás clara, sentado em cadeira de couro prato, com mãos cruzadas, sobre uma mesa - Metrópoles - Foto: Alfredo Henrique/Metrópoles

O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), alertou nesta segunda-feira (26/5) para o aumento de empresas de tecnologia financeira, as chamadas fintechs, a serviço de facções criminosas. Ele chamou o fenômeno de “pejotização do crime organizado”.

“Infelizmente, são criadas diariamente dezenas, centenas de empresas que são ligadas ao crime organizado. Inclusive, empresas que atuam hoje como bancos, as fintechs. Eu venho falando disso há três anos. Nós tivemos operações fechando duas delas, com a participação da Polícia Federal aqui de São Paulo, no início deste ano”, disse Gakiya, durante participação no Seminário de Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia do Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), que acontece na capital paulista.

O promotor, especializado em investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC), se referia às duas operações da PF realizadas no início do ano contra fintechs que teriam sido usadas para lavar dinheiro da facção criminosa. Uma das operações, de fevereiro, tinha como alvo as empresas 2Go Bank e Invbank – fintechs identificadas como operadoras da facção criminosa durante as investigações sobre a morte do delator do PCC Vinícius Gritzbach.

Gakiya mencionou a morte Gritzbach como exemplo de como o PCC, hoje, “tem uma espécie de simbiose com o poder do estado”. Segundo o promotor, o “crime organizado só cresce com a cooptação de agentes públicos”.

Na perspectiva dele, o país está próximo de um “caos na segurança pública” e que, por isso, o trabalho dos agentes de segurança é “urgente”. Para isso, diz Gakiya, há a necessidade mudanças legislativas para combater o crime organizado.

Status de máfia

Para Gakiya, a capacidade do PCC de se entranhar em contratos públicos e influenciar órgãos do Estado faz com que a facção criminosa tenha adquirido o status de máfia:

“O crime organizado tem uma espécie de simbiose com o poder do estado. Ele não é apenas uma corrupção momentânea daquele agente público que está na ponta. Eles precisam daquela estrutura, ligada à segurança pública, para a sua própria existência. É como um câncer que é alimentado com o sangue do próprio paciente. Portanto, infelizmente, eu devo informar que o PCC já atingiu um status de máfia. Ele tem todos os requisitos doutrinários para ser considerado uma máfia. E sim, ele atua cooptando, capturando, e se infiltrando nos poderes do estado”, afirmou o promotor de Justiça.

A questão da nomenclatura atribuída à facção ganhou destaque nas últimas semanas, depois que o governo de Donald Trump disse que estuda classificar o PCC e o Comando Vermelho (CV) como “organizações terroristas”.

A gestão Lula, contudo, se manifestou de forma contrária a essa tipificação. O principal argumento para isso é que as facções não se enquadram na definição de terrorismo adotada pela legislação brasileira, que classifica como terroristas aquelas organizações que atuam em defesa de uma causa ou ideologia.

A classificação como máfia, defendida por Gakiya, também não é consenso. Durante o evento do IREE desta segunda-feira, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que o Brasil ainda não tem uma definição do que é uma máfia e que o termo, relacionado à cultura italiana, poderia estar ligado a uma “glamourização” do crime. Para ele, o PCC deve ser chamado de “facção criminosa”.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?