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Rússia x Ucrânia: Celso Amorim tenta inserir o Brasil nas negociações

Braço direito do presidente Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim visitou a Europa nesta semana e discutiu a guerra da Ucrânia

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1 de 1 Imagem colorida mostra o embaixador Celso Amorim - Metrópoles - Foto: Arte/Metrópoles

Tentando reaproximar o Brasil das discussões de paz sobre a guerra da Ucrânia, o braço direito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a política externa, o embaixador Celso Amorim, saiu em missão diplomática pela Europa nos últimos dias. Na agenda do diplomata, constaram reuniões com autoridades na Rússia e Turquia.

Amorim representou o governo brasileiro na 13ª Reunião Internacional de Representantes para Questões de Segurança, realizada em Moscou. Lá, o embaixador brasileiro aproveitou para se reunir com o chanceler do país, Sergey Lavrov, e o conselheiro de Vladimir Putin para assuntos externos, Yuri Ushakov.

Ao Metrópoles, fontes com conhecimento sobre o assunto afirmaram que a resolução da guerra no Leste Europeu foi um dos temas centrais nas reuniões bilaterais, assim como o andamento e perspectivas sobre as recentes negociações entre Moscou e Kiev. Outros assuntos, como o G20 e os Brics, também constaram na agenda.

Em uma das sessões plenárias do fórum de segurança, Celso Amorim falou sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia. Além de reiterar a posição brasileira favorável ao diálogo entre os dois lados, o assessor de Lula voltou a defender o grupo “Amigos da Paz”. Lançado por Brasil, China e outras onze nações em setembro de 2024, em Nova York, a iniciativa é mais um dos esforços internacionais para pôr fim a guerra.

“Em relação ao conflito na Ucrânia, nós apoiamos todas iniciativas de diálogo entre as partes, e esperamos que eles contribuam para a criação de condições para um cessar-fogo e uma paz duradoura”, disse Amorim durante discurso, ao qual a reportagem teve o. “No ano ado, com esse objetivo, Brasil e China lançaram o Grupo de Amigos da Paz à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas. Esperamos que esse grupo, hoje composto por 13 nações do Sul, possa ser ampliado”.

Depois dos compromissos na Rússia, Celso Amorim viajou para a Turquia, e voltou falar sobre a guerra na Ucrânia. No país comandado por Recep Tayyip Erdogan, o embaixador brasileiro se reuniu com o principal conselheiro do presidente turco para política externa, Akif Çağatay Kılıç.

Segundo Kiliç, o conflito entre russos e ucranianos teve atenção especial na reunião bilateral – tendo em vista que a Turquia pode voltar a ser palco de negociações diretas entre os dois lados envolvidos na guerra na próxima semana.

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Celso Amorim e Akif Çağatay Kılıç, conselheiro de política externa do presidente da Turquia
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Reunião bilateral entre delegação brasileira, liderada pelo embaixador Celso Amorim, e autoridades da Rússia

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Celso Amorim e Akif Çağatay Kılıç, conselheiro de política externa do presidente da Turquia

Divulgação/Governo da Turquia

Rusgas entre Brasília e Kiev

A movimentação Celso Amorim surge em meio a recentes rusgas diplomáticas entre Brasília e Kiev. Tensão que aumentou no início de maio, quando Lula participou das comemorações do Dia da Vitória em Moscou.

Antes da viagem, o governo da Ucrânia pediu que Lula aproveitasse a viagem à Rússia para visitar o território ucraniano. A solicitação acabou não sendo atendida pelo lado brasileiro, que na época disse aguardar um convite formal para avaliar a chance do presidente brasileiro ao país comandado por Zelensky. O que não aconteceu.

De acordo com fontes diplomáticas ucranianas, Lula já havia sido convidado outras vezes para visitar a Ucrânia, por meio de cartas enviadas por Volodymyr Zelensky. As correspondências, contudo, não teriam sido respondidas, assim como pedidos de ligações telefônicas.

Com isso, o governo ucraniano também recusou conversas telefônicas que o líder brasileiro pretendia manter com Zelensky antes de desembarcar na Rússia. E ainda chamou  de “cinismo” o gesto de Lula, classificando a tentativa de reaproximação, naquele momento, como uma maneira de “mascarar” um possível posicionamento pró-Rússia do governo brasileiro.

O episódio, no entanto, foi tratado de outra forma pela istração brasileira. Sob condição de anonimato, fontes ligadas à diplomacia brasileira negaram qualquer crise entre Brasília e Kiev, e apontaram questões de agenda como a verdadeira barreira para a conversa entre os dois presidentes.

Ucrânia pede ajuda a Lula

Após descartar a mediação do Brasil e criticar a viagem de Lula à Rússia, porém, o governo da Ucrânia tentou colocar panos quentes na situação, e pediu a ajuda do presidente brasileiro.

Dois dias depois de Lula deixar a Rússia, o chanceler da Ucrânia, Andrii Sybiha, solicitou que o líder brasileiro convencesse Putin e se Reunir com Zelensky na Turquia.

O encontro, que marcou a primeira rodada de negociações diretas entre Moscou e Kiev em três anos, foi proposto pelo presidente da Rússia. Ainda assim, Putin recuou e não atendeu ao pedido de Lula. Ao invés de um contato direto com Zelensky, o presidente russo preferiu enviar uma delegação composta por membros do segundo escalão do Kremlin para a reunião. 

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