Chineses expõem a possível realidade por trás das bolsas de luxo
O ato se iniciou após Donald Trump anunciar um aumento de 145% nas tarifas de produtos importados da China
atualizado
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A famosa frase dita na série Sex and The City “Não é uma bolsa, é uma Birkin” define bem como bolsas de luxo são vistas no mercado, não sendo apenas um ório, mas sim um declaração de status. No entanto, será que tem tanta diferença assim? Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um aumento de 145% nas tarifas de produtos importados da China na última semana, diversos fabricantes do país asiático começaram a expor a produção de bolsas de luxo como forma de “resposta”.
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Chineses x produção dos EUA e Europa
Conhecido como Sen Bags, um empresário chinês explicou, em vídeos publicados no TikTok, como todo o esquema de exploração de países europeus e dos Estados Unidos funciona: grifes como a Hermès, por exemplo, que vendem uma bolsa no valor de aproximadamente US$ 40 mil, compra os itens, na verdade, por cerca de US$ 1400 direto na fábrica chinesa. A única diferença que aumenta o valor é a logo e a informação “Made in Italy” ou “Made in “.
“Se você não liga para a logo, você apenas quer a mesma qualidade e mesmo material, você pode comprar diretamente conosco. Também usamos exatamente o mesmo couro e a mesma ferragem”, ressaltou.


O empreendedor ainda afirmou: “Agora que os EUA e o seus ‘irmãozinhos’ europeus estão tentando recusar produtos chineses, você não acha que marcas de luxo não estão tentando mover seu OEM (a sigla em inglês que significa Fabricante de Equipamento Original) para fora da China? Sim, eles estão, mas eles falharam, porque as fábricas OEM fora da China não têm um bom controle de qualidade, e eles não tem um artesanato tão bom”.
Todas essas informações, no entanto, não foram confirmadas pelas grifes citadas, mas vale a reflexão: será que todas as bolsas vendidas com preços exorbitantes são, de fato, produzidas artesanalmente na França ou Itália?