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Leia também Distrito Federal Casal de moradores morre durante incêndio em apartamento na 310 Norte Violência contra a mulher Família diz que mulher morta pelo marido na 310 Norte ia deixá-lo Violência contra a mulher Feminicídio: mulher levou cinco facadas do marido antes de incêndio na Asa Norte Distrito Federal PCDF investiga se mulher morta em incêndio na 310 Norte foi assassinada pelo marido Queda e ferimentos Outros detalhes do que teria ocorrido dentro do imóvel após o crime têm como indício o próprio corpo do aposentado, que sofria de câncer de próstata. As lesões na cabeça e nas mãos, por exemplo, apontam para os motivos pelo qual José Bandeira não teria conseguido deixar o apartamento após matar a companheira e provocar o incêndio. O corte encontrado pelos peritos médicos legistas na cabeça do idoso indicam uma possível queda da própria altura. 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Isso porque existiam relatos de violência doméstica – a vítima chegou a registrar ocorrência por ameaça e agressão contra o marido. 13 imagensFechar modal.1 de 13Veiguima Martins, 56 anos, recebeu cinco facadas e foi morta no incêndioArquivo pessoal/Cedido ao Metrópoles2 de 13A vítima já havia registrado ocorrência por ameaça e lesão corporal contra José Bandeira da Silva, 80, também morto no incêndioArquivo pessoal / Cedido ao Metrópoles3 de 13Duas mortes foram registradas no incêndio do Bloco A da 310 NorteMaterial cedido ao Metrópoles4 de 13Labaredas de fogo foram fotografadas pela reportagemMaterial cedido ao Metrópoles5 de 13Entrada do apartamento que pegou fogo na 310 NorteVinícius Santa Rosa / Metrópoles6 de 13Raquel Martins (filha) ao saber das mortesVinícius Santa Rosa / Metrópoles7 de 13Moradores acionaram o Corpo de Bombeiros na madrugada, quando o incêndio teria começadoLuisa Guimarães/Metrópoles8 de 13Em instantes, moradores se concentraram no pilotis do prédio para acompanhar o trabalho dos militaresLuisa Guimarães/Metrópoles9 de 13Polícia retira os corpos do casal morto após o incêndioVinícius Santa Rosa / Metrópoles10 de 13Corpo do homem é levado para o Instituto Médico LegalVinícius Santa Rosa / Metrópoles11 de 13Delegado Laércio Rosseto trabalha desde o início com a suspeita de feminicídio Vinícius Santa Rosa / Metrópoles12 de 13O filho e a sobrinha da vítima também foram ao local do crimeVinícius Santa Rosa / Metrópoles13 de 13Bombeiros tentaram reanimar o homem no saguão do prédio, mas ele não resistiu e morreuVinícius Santa Rosa / Metrópoles Veja vídeos:     Feminicídios No Distrito Federal, foram registrados 1.129 casos de violência contra a mulher neste ano (dados até o dia 29/1). Em 2018, 28 mulheres morreram vítimas de feminicídio. Neste ano, outras duas mulheres morreram assassinadas pelo marido. A dona de casa Vanilma Martins foi morta a golpes de faca no dia 5 deste mês. Na segunda (28), outro feminicídio chocou os moradores da Asa Norte. Ranulfo do Carmo, 74, matou a tiros a companheira, Diva Maia da Silva, 69, e feriu o filho Regis do Carmo Correia Maia, 47. Ele fugiu após o crime, mas acabou preso pela Polícia Militar. O filho do casal está internado no Instituto Hospital de Base (IHB). Na quarta (30), o corpo de uma jovem também foi encontrado escondido entre pneus em Planaltina. A polícia ainda investiga se foi feminicídio. Neste 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. 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310 Norte: marido causou incêndio para esconder feminicídio

Segundo PCDF, João Bandeira matou Veiguima Martins com cinco facadas e teria caído ao tentar sair do apartamento. Ele também morreu

atualizado

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Arquivo pessoal/Foto cedida ao Metrópoles
bandeira
1 de 1 bandeira - Foto: Arquivo pessoal/Foto cedida ao Metrópoles

Esfaquear, incendiar e encobrir o crime. Esse era o plano do aposentado José Bandeira da Silva, 80 anos, para matar sua companheira, a servidora da Secretaria de Educação Veiguima Martins, 56. Tudo foi arquitetado para simular um incêndio acidental, onde apenas o idoso sobreviveria. No entanto, as investigações conduzidas pela 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), somadas ao trabalho feito pelo Instituto de Criminalística (IC), apontam o que, de fato, ocorreu na madrugada de 30 de janeiro, no apartamento da 310 Norte.

O laudo produzido pelos peritos do IC ainda não está concluso. Mas uma série de indícios colhidos na cena do crime mostra a direção para um plano macabro arquitetado pelo idoso. Após matar a mulher com uma faca de cozinha do tipo peixeira, José Bandeira usou uma trouxa de roupas, com peças de lençol, toalha e outros tecidos, para formar uma fogueira próximo ao corpo da mulher. A ideia seria usar as chamas para esconder as marcas deixadas pelas facadas desferidas horas antes, quando Veiguima disse que o deixaria, após anos de violência doméstica.

Apesar do forte calor e da destruição provocada pelo incêndio, a caixa de fósforos, ainda suja de sangue, foi localizada pela perícia e recolhida como prova. Havia fósforos espalhados pelo chão da cozinha. Esse teria sido o método usado por Bandeira para provocar a combustão. No entanto, os peritos não conseguiram precisar se foi utilizado algum tipo de acelerador para propagar as chamas, como álcool, querosene ou outra substância. A caixa de fósforos foi levada para o IC, onde ará por exames de DNA para tentar identificar de quem é o sangue que mancha o objeto.

Queda e ferimentos
Outros detalhes do que teria ocorrido dentro do imóvel após o crime têm como indício o próprio corpo do aposentado, que sofria de câncer de próstata. As lesões na cabeça e nas mãos, por exemplo, apontam para os motivos pelo qual José Bandeira não teria conseguido deixar o apartamento após matar a companheira e provocar o incêndio. O corte encontrado pelos peritos médicos legistas na cabeça do idoso indicam uma possível queda da própria altura.

O aposentado pode ter tido dificuldade para andar pelo apartamento com a propagação da fumaça, que se alastrou rapidamente por todos os cômodos da casa. Ele acabou tropeçando e bateu com a cabeça. “São detalhes que serão confirmados com a conclusão do laudo pericial, mas existem indícios colhidos na cena do crime que apontam para o plano do autor em tentar encobrir o feminicídio”, afirmou o delegado-chefe da 2ª DP, Laércio Rossetto.

Pelo menos um corte encontrado na mão de José Bandeira mostra que Veiguima teria tentado reagir no momento em que foi atacada e sofreu as facadas. “Estamos colhendo o máximo possível de provas e agindo de forma técnica para concluir a investigação. Com o resultado do laudo pericial, poderemos ter certeza de toda a dinâmica do crime”, ressaltou o delegado.

Veiguima foi enterrada nessa sexta-feira (1º/2), em clima de grande comoção.

Faca
Na quinta (31/1), peritos do IC localizaram uma lâmina que parece ser de faca do tipo peixeira no quarto onde foi encontrado o corpo da servidora da Secretaria de Educação. O instrumento teria sido usado pelo aposentado para matar a companheira. O calor do fogo retorceu a lâmina e consumiu o cabo da faca. Apenas a lâmina feita em material inox resistiu.

Reprodução

 

Na quarta-feira (30), após o incêndio, os peritos não conseguiram concluir o trabalho porque o quarto ainda estava muito quente devido ao fogo. Logo que chegaram, eles localizaram um laptop que poderá ser usado como prova.

 

Vinícius Santa Rosa/Metrópoles
Peritos estiveram no prédio desde o início da manhã de quinta-feira (31/1)

 

Motivação
Segundo a família, Veiguima Martins disse que ia deixar o marido na quarta (30). “Não sei se foi por isso que os dois teriam discutido, mas ela tinha dito na terça [29] que deixaria a casa”, revelou ao Metrópoles Danielle Martins, sobrinha da vítima, 23.

Desde o começo das investigações, havia suspeitas de que o incêndio teria sido provocado para esconder um assassinato. Isso porque existiam relatos de violência doméstica – a vítima chegou a registrar ocorrência por ameaça e agressão contra o marido.

13 imagens
A vítima já havia registrado ocorrência por ameaça e lesão corporal contra José Bandeira da Silva, 80, também morto no incêndio
Duas mortes foram registradas no incêndio do Bloco A da 310 Norte
Labaredas de fogo foram fotografadas pela reportagem
Entrada do apartamento que pegou fogo na 310 Norte
Raquel Martins (filha) ao saber das mortes
1 de 13

Veiguima Martins, 56 anos, recebeu cinco facadas e foi morta no incêndio

Arquivo pessoal/Cedido ao Metrópoles
2 de 13

A vítima já havia registrado ocorrência por ameaça e lesão corporal contra José Bandeira da Silva, 80, também morto no incêndio

Arquivo pessoal / Cedido ao Metrópoles
3 de 13

Duas mortes foram registradas no incêndio do Bloco A da 310 Norte

Material cedido ao Metrópoles
4 de 13

Labaredas de fogo foram fotografadas pela reportagem

Material cedido ao Metrópoles
5 de 13

Entrada do apartamento que pegou fogo na 310 Norte

Vinícius Santa Rosa / Metrópoles
6 de 13

Raquel Martins (filha) ao saber das mortes

Vinícius Santa Rosa / Metrópoles
7 de 13

Moradores acionaram o Corpo de Bombeiros na madrugada, quando o incêndio teria começado

Luisa Guimarães/Metrópoles
8 de 13

Em instantes, moradores se concentraram no pilotis do prédio para acompanhar o trabalho dos militares

Luisa Guimarães/Metrópoles
9 de 13

Polícia retira os corpos do casal morto após o incêndio

Vinícius Santa Rosa / Metrópoles
10 de 13

Corpo do homem é levado para o Instituto Médico Legal

Vinícius Santa Rosa / Metrópoles
11 de 13

Delegado Laércio Rosseto trabalha desde o início com a suspeita de feminicídio

Vinícius Santa Rosa / Metrópoles
12 de 13

O filho e a sobrinha da vítima também foram ao local do crime

Vinícius Santa Rosa / Metrópoles
13 de 13

Bombeiros tentaram reanimar o homem no saguão do prédio, mas ele não resistiu e morreu

Vinícius Santa Rosa / Metrópoles

Veja vídeos:

 

 

Feminicídios
No Distrito Federal, foram registrados 1.129 casos de violência contra a mulher neste ano (dados até o dia 29/1). Em 2018, 28 mulheres morreram vítimas de feminicídio.

Neste ano, outras duas mulheres morreram assassinadas pelo marido. A dona de casa Vanilma Martins foi morta a golpes de faca no dia 5 deste mês.

Na segunda (28), outro feminicídio chocou os moradores da Asa Norte. Ranulfo do Carmo, 74, matou a tiros a companheira, Diva Maia da Silva, 69, e feriu o filho Regis do Carmo Correia Maia, 47. Ele fugiu após o crime, mas acabou preso pela Polícia Militar. O filho do casal está internado no Instituto Hospital de Base (IHB).

Na quarta (30), o corpo de uma jovem também foi encontrado escondido entre pneus em Planaltina. A polícia ainda investiga se foi feminicídio.

Neste 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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