4 carnes com pouca gordura e muito colágeno para rejuvenescer a pele
Descubra as melhores formas de consumo para aproveitar ao máximo os benefícios das carnes magras e ricas em colágeno
atualizado
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Para quem busca retardar os efeitos do envelhecimento no corpo e promover o bem-estar e a saúde, incluir alimentos com alto teor de colágeno na alimentação auxilia nesse processo. A longo prazo, o consumo de proteína é capaz de proporcionar melhor um aspecto da pele, diminuindo rugas e flacidez.
Algumas carnes são ricas na substância e podem ajudar quem deseja cuidar da cútis “de dentro para fora”. De acordo com a nutricionista Mariana Melendez, as carnes magras são as mais recomendadas para o consumo, nesse caso. “Hoje, já se sabe que a gordura de origem animal aumenta o risco cardiovascular”, descreve.
Entre as carnes mais indicadas, especialistas destacam:
- Peito de frango: além de ter um baixo teor de baixa gordura, o frango é rico em proteínas, e contém o colágeno do tipo 1, essencial para a pele e estrutura óssea.
Forma de consumo: grelhado ou assado. O melhor aproveitamento é o caldo de ossos, que aumentam “drasticamente o teor de colágeno”, destaca o nutrólogo Matheus Azevedo.
- Patinho: por ser uma carne bovina magra, o patinho contém baixo teor de gordura, e é rico em colágeno tipo 1 e tipo 3, que fortalecerá tanto a pele como as articulações. “É uma fonte interessante de ferro e zinco, muito importantes para a saúde capilar e da pele”, reforça Azevedo.
Modo de consumo: moído, em preparações leves, grelhado ou assado. É importante evitar fritar a carne, uma vez que isso pode reduzir os benefícios nutricionais do alimento.
- Peixe: tilápia, salmão e bacalhau são boas pedidas. “O peixe tem baixo nível de gordura saturada, e é rico em colágeno tipo 1 e ômega 3”, explica.
Modo de consumo: assado, grelhado, cozido ou no vapor.
- Músculo bovino: é uma fonte de colágeno natural e conta com menos gorduras do que os cortes mais comuns, como a picanha. Ainda conta com glicina e prolina, aminoácidos essenciais para a produção do colágeno.
Modo de consumo: caldos e sopas, que são formas de extrair ainda mais a proteína. O ideal é prolongar o tempo de cozimento, para que você consiga extrair os aminoácidos citados.
Entretanto, a nutricionista Mariana Melendez faz ressalvas: o colágeno das carnes ainda é quebrado pelo organismo para poder virar algum outro tipo de proteína, “que não necessariamente se tornará colágeno no corpo”, descreve.
O recomendado pela doutora em nutrição humana para aqueles que estão enfrentando condições como a artrose – ou alguma degeneração das articulações – é optar pelo o colágeno do tipo 2, mas em forma de suplementos. “Eles têm uma ação mais eficiente do que o colágeno presente na carne”, encerra.