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O general lançou em Manaus, nesta semana, o TrateCOV, um aplicativo que estimula a prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada contra esta doença. Segundo o próprio ministério, após o diagnóstico, que é sinalizado pelo aplicativo a partir de uma pontuação definida pelos sintomas do paciente, o TrateCOV sugere a prescrição de hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina. O tratamento muda conforme os dados apresentados pelo paciente, segundo a pasta. Estes medicamentos não têm eficácia comprovada contra a Covid-19, são rejeitados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), mas viraram aposta do governo Jair Bolsonaro  (sem partido) no combate à doença. Durante a crise sanitária, o presidente desestimulou o uso de máscaras e do distanciamento social, mas mandou turbinar a produção da cloroquina e buscou doação de hidroxicloroquina – medicamentos hoje encalhados nos estoques do governo federal. 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Covid-19: Saúde lança aplicativo que estimula uso de remédios sem eficácia

O TrateCOV sugere a prescrição de hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina a partir dos sintomas do paciente

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remedio medicamento saude comprimido alopada
1 de 1 remedio medicamento saude comprimido alopada - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

No momento de disparada de mortes pela Covid-19 no Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, aposta em nova arma ineficaz para o controle da pandemia. O general lançou em Manaus, nesta semana, o TrateCOV, um aplicativo que estimula a prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada contra esta doença.

Segundo o próprio ministério, após o diagnóstico, que é sinalizado pelo aplicativo a partir de uma pontuação definida pelos sintomas do paciente, o TrateCOV sugere a prescrição de hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina. O tratamento muda conforme os dados apresentados pelo paciente, segundo a pasta.

Estes medicamentos não têm eficácia comprovada contra a Covid-19, são rejeitados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), mas viraram aposta do governo Jair Bolsonaro  (sem partido) no combate à doença.

Durante a crise sanitária, o presidente desestimulou o uso de máscaras e do distanciamento social, mas mandou turbinar a produção da cloroquina e buscou doação de hidroxicloroquina – medicamentos hoje encalhados nos estoques do governo federal. O aplicativo também indica o uso do corticóide dexametasona, que é recomendado pela SBI para casos mais graves.

O ministério afirma que o uso do TrateCOV poderá ser “ampliado para outras regiões do país”. “A ação do Ministério da Saúde tem como objetivo fornecer mais um mecanismo que dará maior segurança e agilidade no diagnóstico da Covid-19, visando reduzir o risco de internações e óbitos”, diz a pasta em nota.

Em Manaus, Pazuello afirmou, na segunda-feira (11/1) que o pilar da estratégia do ministério contra a pandemia é o “tratamento precoce”. No vocabulário da pasta e nos documentos oficiais, este tratamento significa a prescrição da cloroquina, entre outros medicamentos. “Diagnóstico não é do teste. Não aceitem isso. É do profissional médico. O tratamento, a prescrição, é do médico, e a orientação é precoce”, disse Pazuello. “A medicação pode e deve começar antes desses exames complementares. Caso o exame lá na frente der negativo, reduz a medicação e tá ótimo. Não vai matar ninguém”, completou.

A capital do Amazonas vive novo colapso de saúde e não tem oxigênio para todos os pacientes da Covid-19. Em nota, a Saúde afirma que enviou 131 respiradores ao estado, 1,5 mil cilindros de oxigênio e recrutou profissionais de saúde para permitir a abertura de novos leitos de UTI.

Ainda em Manaus, a equipe de Pazuello fez visitas a unidades de atendimento do SUS. Além de escutarem sobre a crise na cidade, os representantes do ministério deram orientações sobre a suposta evidência de benefícios do “tratamento precoce”, apurou o Estadão. A equipe da Saúde foi reforçada por cerca de dez médicos de outras cidades, entusiastas do “tratamento precoce”, que viajaram à capital do Amazonas a convite do ministério.

Dias antes do périplo pelas unidades de saúde em Manaus, a secretária nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, avisou ao município que as visitas serviriam para estimular adoção do “tratamento precoce”. Em ofício enviado à Secretaria de Saúde local, Pinheiro ainda escreveu que seria “inissível” Manaus não prescrever antivirais sem eficácia comprovada. O documento foi revelado pela Folha de S.Paulo e obtido também pelo Estadão.

Sem citar qualquer prova, o presidente Jair Bolsonaro disse que a crise de saúde em Manaus deve-se à falta do “tratamento precoce”. Bolsonaro desestimula a adoção de medidas eficazes contra a pandemia, como uso de máscara e distanciamento social. “Não faziam tratamento precoce. Aumentou assustadoramente o número de mortes. Mortes por asfixia, porque não tinha oxigênio. O governo estadual e municipal deixou acabar oxigênio”, disse o presidente a apoiadores na terça-feira (12/1).

Por ordem de Bolsonaro, o Laboratório do Exército fez mais de 3,2 milhões de comprimidos da cloroquina. Em novembro, estavam encalhadas mais de 400 mil doses. O País também recebeu cerca de 3 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da farmacêutica Sandoz, mas até a metade de dezembro não conseguiu distribuir nem 500 mil unidades. Além da baixa procura, o fármaco foi enviado em caixas com 100 ou 500 comprimidos e precisa ser fracionado – com custo reado a Estados e municípios.

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