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A SPCine foi acompanhando, ao longo desses dez anos, uma ampliação e uma complexificação do próprio setor audiovisual”. Embate político Na SpCine desde 2021, onde entrou como diretora, Lyara foi alçada à presidência da empresa em 2024 e mantida no cargo pela nova gestão de Ricardo Nunes (MDB). A continuidade dela na presidência, no entanto, tem incomodado uma ala de cineastas, que diz que a SPCine está dominada por “identitarismo”. Em um evento recente, o grupo atacou a presidente dizendo que ela “turistou com o dinheiro dos impostos do contribuinte”. Lyara diz que é “natural” que existam movimentos políticos e uma pressão de diferentes grupos, mas rechaça os ataques pessoais recebidos. “A pressão política por mudanças, pelos cargos, até mesmo para que uma determinada agenda seja mais atendida do que outra é absolutamente normal e faz parte do jogo político-democrático. O que eu realmente não esperava foram esses alguns ataques”. 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Presidente da SPCine quer ida ao cinema como hábito nas periferias

À frente da estatal que completou 10 anos em janeiro, Lyara Oliveira diz que SPCine quer atrair mais público para salas de cinema municipais

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Divulgação / SPCine
lyara oliveira spcine
1 de 1 lyara oliveira spcine - Foto: Divulgação / SPCine

São Paulo – Dez anos depois de ser inaugurada oficialmente, em 2015, durante um evento na Praça das Artes, no centro da capital paulista, a SPCine, empresa voltada ao desenvolvimento do audiovisual em São Paulo, quer ampliar o impacto de um de seus principais projetos: as salas de cinema do Circuito SPCine nas periferias.

“Queremos criar o hábito das pessoas de irem às salas que estão ali perto da sua casa. O Circuito SPCine tem essa ambição de se tornar um hábito na vida das pessoas, daquelas famílias que habitam aquele território”, explica a presidente da empresa, Lyara Oliveira, em entrevista ao Metrópoles na semana de aniversário da estatal paulistana.

O Circuito engloba atualmente 32 salas de exibição, sendo a maior parte delas, 27, localizadas em CEUs nas periferias da capital paulista. As cinco restantes estão no Centro de Formação Cultural da Cidade Tiradentes, na zona leste; na Biblioteca Roberto Santos, no Ipiranga, zona sul; e no Centro Cultural São Paulo (CCSP) e na Galeria Olido, no centro.

Com o objetivo de atrair mais público, o projeto deve ar por mudanças na comunicação em breve. Entre elas, uma nova identidade visual nos locais de exibição, que hoje podem ar facilmente despercebidos por quem é vizinho deles.

“Uma coisa que eu falei para a equipe é que a nova comunicação visual tem que gritar que ali tem cinema. Que é uma sala, que tem conteúdo para as pessoas verem. Às vezes, as pessoas veem ‘SPCine’ e podem até fazer alguma conexão com o cine, mas, né?”.

Outra ideia estudada pela presidente é a de colocar “agentes de mobilização” para divulgar a programação nos territórios. “A ideia é que cada espaço tenha um ou dois agentes mobilizadores que levem material sobre os filmes para as escolas, para os professores, que conversem com líderes comunitários, para ajudar nessa mobilização de público”.

Dados da estatal mostram que o interesse pelas salas do circuito tem crescido no pós-pandemia. Em 2024, mais de 225 mil pessoas frequentaram os cinemas — mais que o triplo do registrado em 2022, quando cerca de 68 mil espectadores assistiram aos filmes da programação. Desde que o circuito começou as exibições, em 2016, foram mais de 2,2 milhões de espectadores.

Ainda assim, o número continua abaixo do potencial dos espaços, que ficam em bairros superpopulosos, como Grajaú (zona sul) e Cidade Tiradentes (zona leste). Os equipamentos também não recuperaram o nível de público registrado antes da pandemia.

As salas oferecem filmes gratuitos nos 27 CEUs e no Centro de Formação Cultural da Cidade Tiradentes. Nos outros endereços, o ingresso é vendido a preço popular: R$ 4 a inteira e R$ 2 a meia.

3 imagens
Presidente do SPCine Lyara Oliveira
Circuito SPCine
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Sala do circuito SPCine

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Presidente do SPCine Lyara Oliveira

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Circuito SPCine

Divulgação / SPCine

O Circuito é uma das iniciativas mais famosas da empresa, ao lado da São Paulo Film Commission, programa responsável por viabilizar a infraestrutura para produções que fazem da capital paulista cenário para filmes, peças publicitárias e outros conteúdos audiovisuais.

Em 2024, 1.168 produções foram feitas em parceria com a SP Film Commission, número superior ao registrado em 2019, antes da pandemia, quando 1.077 produções foram realizadas na cidade com o auxílio do programa.

Lyara diz que a empresa vive um momento de mercado aquecido, principalmente com a recuperação de parte do setor que foi impactado pela pandemia.

“Nunca se produziu tanto audiovisual no mundo. E aqui eu estou falando de filme, de série, de reality show, de jornalismo, de conteúdo online, vídeo. As pessoas se esquecem que tudo isso é produção audiovisual. Estamos num mundo que come, dorme, respira produção audiovisual. Ele hoje faz parte da nossa vida mais do que nunca”.

Os avanços no setor na última década se refletem também na estatal, que ganhou até streaming próprio, a SPCine Play, em 2016. A empresa também ou a fazer editais de fomento, criou um observatório de dados sobre o mercado, e começou a investir, mais recentemente, na indústria de jogos.

“Hoje, a gente tem cada vez mais um entendimento de que trabalhar com audiovisual é trabalhar em diferentes frentes. Não cabe mais pensar só no cinema, a gente precisa pensar também nas outras formas de produção. A SPCine foi acompanhando, ao longo desses dez anos, uma ampliação e uma complexificação do próprio setor audiovisual”.

Embate político

Na SpCine desde 2021, onde entrou como diretora, Lyara foi alçada à presidência da empresa em 2024 e mantida no cargo pela nova gestão de Ricardo Nunes (MDB). A continuidade dela na presidência, no entanto, tem incomodado uma ala de cineastas, que diz que a SPCine está dominada por “identitarismo”.

Em um evento recente, o grupo atacou a presidente dizendo que ela “turistou com o dinheiro dos impostos do contribuinte”.

Lyara diz que é “natural” que existam movimentos políticos e uma pressão de diferentes grupos, mas rechaça os ataques pessoais recebidos.

“A pressão política por mudanças, pelos cargos, até mesmo para que uma determinada agenda seja mais atendida do que outra é absolutamente normal e faz parte do jogo político-democrático. O que eu realmente não esperava foram esses alguns ataques”.

Ao Metrópoles, a presidente da SPCine disse que os ataques pessoais foram “desproporcionais e infundados”, e se basearam “em percepções e não em números”.

Ainda assim, Lyara disse que a SPCine mantém o diálogo aberto com todo o setor audiovisual.

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