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Prefeitura de SP quer despejar Teatro de Contêiner Mungunzá em 15 dias

Prefeitura de São Paulo entregou notificação judicial nessa quarta (28/5), alegando que usará terreno para “moradia social”

atualizado

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Prefeitura SP despejo Teatro de Contêiner Mungunzá
1 de 1 Prefeitura SP despejo Teatro de Contêiner Mungunzá - Foto: null

Artistas do Teatro de Contêiner Mungunzá, localizado na Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, publicaram um vídeo nas redes sociais alegando terem sido surpreendidos com uma notificação extrajudicial de despejo da Prefeitura nessa quarta-feira (28/5), com um prazo de desocupação do terreno de 15 dias.

O documento alega que o espaço em que hoje é utilizado pelo teatro será transformado em moradia. “A Prefeitura entende que a área é um ponto estratégico para que seja instrumentalizado um novo programa habitacional”, diz a notificação.

Segundo a prefeitura de São Paulo, no entanto, representantes do teatro foram convidados para uma reunião nessa quarta-feira (28), na qual apresentaria propostas de imóveis para onde o grupo poderia ser transferido. “Nenhum representante do teatro compareceu”, disse, em nota.

“A Prefeitura informa que já havia promovido, apenas neste ano, quatro reuniões com representantes do equipamento para discutir o assunto. A Prefeitura reitera que a área será destinada à construção de moradia popular, dentro de um programa que vem recuperando todo o tecido urbano da cidade e que reforça o atendimento de famílias cadastradas em programas sociais desta istração.”

Artistas alegam que o espaço ocupado pela Companhia de Teatro Mungunzá em 2016 estava em completo desuso.  “Nós construímos o teatro de Contêiner, que é referência e tem abrigado, ao longo desses 9 anos, diferentes coletividades. Juntos, já promovemos mais de 4 mil ações artístico-sociais”, disse Marcos Felipe, um dos artistas da companhia.

Em entrevista ao Metrópoles, Marcos afirmou que foi pego de surpresa com a notificação. Segundo ele, desde o início da ocupação, o Teatro enfrentou diversas questões sempre em diálogo com a Prefeitura. “Por muito tempo, recebíamos inclusive apoio das políticas públicas do governo para manutenção do nosso espaço. Nessa gestão atual, com a transferência da sede do governo para o centro, estamos sendo afetados diretamente por esse plano de higienização do centro.”

“Quem deveria nos proteger está promovendo o fim do nosso espaço”, declara o artista do Teatro de Contêiner Mungunzá.

Um dos pontos de maior revolta para os usuários do local é o fato de que a Prefeitura alega que o terreno será transformado em moradia e “oferecido à população vulnerável”, mas outros prédio na mesma região da Santa Ifigênia que foram construídos pelo governo na parceria PPP “não estão sendo utilizados pela população de vulnerabilidade e sim pela especulação imobiliária”.

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Segundo artistas, a ordem extrajudicial foi entregue na manhã dessa quarta (28/5)
Prefeitura de São Paulo alega que o espaço será transformado em moradia de população vulnerável
Em fevereiro de 2025, Teatro Vento Livre foi demolido pela Prefeitura sob alegação de "uso irregular"
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Espaço na rua Gusmões está sendo utilizado pela Cia. Mungunzá desde 2016

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Segundo artistas, a ordem extrajudicial foi entregue na manhã dessa quarta (28/5)

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Prefeitura de São Paulo alega que o espaço será transformado em moradia de população vulnerável

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Em fevereiro de 2025, Teatro Vento Livre foi demolido pela Prefeitura sob alegação de "uso irregular"

Reprodução/Instagram

O artista afirma que antes da notificação extrajudicial com prazo de 15 dias, não houve qualquer aviso prévio. “Falaram que iam apresentar alternativas para uma possível realocação do nosso espaço mas não nos apresentaram nada, nem como isso poderia ser feito e nem com qual tipo de recurso”. Ainda assim, segundo ele, a Prefeitura alega que a situação de despejo “é irreversível”.

Apesar disso, Felipe diz que o Teatro pretende continuar com a programação normal, que conta com espetáculos e produções musicais. “Enquanto isso, estamos acionando todas as instituições do campo político para nos auxiliar na tentativa de frear o avanço dessa ação injusta da gestão Nunes.”

O espaço utilizado pela Companhia Mungunzá de Teatro foi montado em 11 contêineres marítimos e em quase uma década de atuação já foi indicado a prêmios nacionais e internacionais pela iniciativa. Para os artistas, “não é justo que em São Paulo tenhamos tantos prédios e terrenos ociosos e a Prefeitura escolha desocupar um espaço que está sendo destinado à cultura o desenvolvimento social”.

Cia. Mungunzá

A Companhia Mungunzá de Teatro, criada em 2008, é uma das companhias teatrais mais inovadoras no cenário brasileiro. O grupo desenvolve “pesquisa cênica continuada, alinhando arte, cultura e vida, com montagens de peças com grande poder de comunicação com o público”.

Em seus espetáculos e ocupações, o grupo busca misturar as diferentes linguagens artísticas com forte teor social e político, abordando temas como refugiados, transsexualidade, pessoas em situação de rua e a Cracolândia. Além disso, possuem filmes, livros, podcasts e álbuns musicais.

Prefeitura e demolições

No mês de fevereiro deste ano, a gestão Ricardo Nunes demoliu outro teatro, na zona oeste de São Paulo. O Teatro Vento Forte, fundado em 1974 e tombado pelo Condephaat em 1995, segundo investigação do Metrópoles, foi demolido sem autorização.

A Prefeitura, à época, alegou que o espaço, localizado no Parque do Povo, não recebia atividades culturais e que estava “irregular e com sinais de abandono”.

Um mês após o ocorrido, a gestão Nunes, por meio da Secretaria de Cultura e da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, voltou atrás e afirmou que reconstruiria o Teatro Vento Forte.  Segundo eles, “a decisão não foi motivada pela repercussão do caso, mas sim pelo compromisso da Prefeitura de São Paulo em garantir o desenvolvimento, a valorização cultural e a preservação ambiental”.

 

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