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Em entrevista ao Metrópoles nessa quarta-feira (27/3), Elaine afirmou que ainda não fez mais nenhum contato direto com sua filha. “Soube que ela ou mal no início da semana, que ela não foi pra escola. Mas é isso, não consigo acolher, não consigo ver como ela está. E eu sempre fui quem acompanhou ela nas consultas, nas idas ao médico. Imagina como deve estar a cabeça dela nesse momento”, disse. Ela declarou ainda que acredita que a decisão tenha sido arbitrária e não deveria ser considerada. “A criança morava em Itatiaia, no Rio de Janeiro, e a decisão da juiza foi dada na Justiça de Juiz de Fora, em Minas Gerais. O processo chegou a Itatiaia, mas a decisão já havia sido dada e não deveria ter sido cumprida.” Histórico de violência Elaine relata ter vivido um relacionamento tóxico e abusivo com seu ex-marido, de 74 anos — o mesmo homem que conseguiu a guarda da criança no processo. 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Médica faz apelo após perder guarda de filha para marido abusivo

TJ de Juiz de Fora deu guarda unilateral da filha de 4 anos ao ex-marido da médica Elaine Moreira. O homem possui histórico de violência

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médica perde guarda filho
1 de 1 médica perde guarda filho - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo — A médica Elaine Moreira, de 47 anos, perdeu a guarda de sua filha mais nova, de 4 anos, em uma decisão do Tribunal de Justiça de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ela, que divide a vida no estado mineiro e em São Paulo, onde trabalha em uma clínica estética, fez um apelo em suas redes sociais contestando a decisão: seu ex-marido, que conseguiu a guarda unilateral da criança, já foi denunciado por Moreira por agressão física, psicológica e verbal, e já existe uma medida protetiva contra ele.

A decisão do tribunal estabeleceu que a mãe pode ver a criança a cada 15 dias, por dois dias na semana, por apenas quatro horas no total, com a presença de uma pessoa de confiança de seu ex-marido.

A juíza, segundo Elaine, afirmou que ela está fez alienação parental, alegando que ela impediu o contato da criança com o pai. Além disso, enquanto o processo acontecia, a médica mudou-se de Minas Gerais, onde residia, para o Rio de Janeiro, para ficar mais perto dos pais e se afastar ao máximo do ex-marido.

“A Justiça afirmou que essa mudança mostrou que eu estava, de alguma maneira, fugindo do processo, como se eu estivesse me ocultando”, relata.

A médica alega ainda que, desde que o processo se iniciou até a decisão, ela não foi intimada. “Eu não tive qualquer contato prévio com um oficial de justiça. Foram até a clínica em que eu trabalho como parte dos procedimentos processuais sem me avisar. Não me encontraram lá e usaram isso como prova de que eu estava ‘sambando na cara da justiça brasileira’, como se eu fosse uma criminosa fugitiva”.

Por conta de seu trabalho, Elaine frequentemente faz viagens para outras cidades e estados brasileiros. Além disso, ela trabalha em clínicas tanto em São Paulo, quanto em Minas Gerais. Para ela, essa rotina foi utilizada como justificativa para a alegação de que não há condições de que a mãe fique com a guarda da criança.

Em seu relato, a médica afirmou que a criança foi levada com base em um mandado de busca e apreensão em sua casa. “Minha casa foi invadida por policiais armados, advogados, funcionários do meu ex-marido. Ao todo, eram quase 20 pessoas que entraram no meu imóvel sem fazer nenhum contato prévio comigo, em uma decisão de um processo que eu nem ao menos fui intimada. Minha filha, de 4 anos, presenciou tudo, sem entender nada”.

A mãe ainda alega que nessa terça-feira (25/3), ela estava há três dias sem qualquer informação sobre a criança. “Todos os adultos que estão convivendo com minha filha bloquearam meu número e me bloquearam nas redes sociais. Eu não sei de nada que está acontecendo”.

Em entrevista ao Metrópoles nessa quarta-feira (27/3), Elaine afirmou que ainda não fez mais nenhum contato direto com sua filha. “Soube que ela ou mal no início da semana, que ela não foi pra escola. Mas é isso, não consigo acolher, não consigo ver como ela está. E eu sempre fui quem acompanhou ela nas consultas, nas idas ao médico. Imagina como deve estar a cabeça dela nesse momento”, disse.

Ela declarou ainda que acredita que a decisão tenha sido arbitrária e não deveria ser considerada. “A criança morava em Itatiaia, no Rio de Janeiro, e a decisão da juiza foi dada na Justiça de Juiz de Fora, em Minas Gerais. O processo chegou a Itatiaia, mas a decisão já havia sido dada e não deveria ter sido cumprida.”

Histórico de violência

Elaine relata ter vivido um relacionamento tóxico e abusivo com seu ex-marido, de 74 anos — o mesmo homem que conseguiu a guarda da criança no processo. Ela afirma que além de ter problemas com álcool, o homem a abusava psicológica, emocional e verbalmente, frequentemente na frente das crianças — a médica tem mais duas filhas, de 10 e 18 anos, que não são fruto desse casamento.

“Consegui finalmente sair desse relacionamento, que se prolongou por anos. Desde que nossa filha nasceu, no momento em que descobri a gravidez, as agressões aumentaram. Finalmente, em junho de 2024, consegui superar o medo e, pela primeira vez, tive a coragem de chamar a polícia e denunciar esse agressor perverso e cruel”.

Hoje, a médica afirma ter uma medida protetiva contra ele, que foi denunciado sob a Lei Maria da Penha. Ainda assim, ela afirma que nenhum desses fatos foram considerados na decisão de entregar, integralmente, a guarda da criança ao pai.

Procurados pelo Metrópoles, o Tribunal de Justiça de Juiz de Fora e a defesa do ex-marido de Elaine não se manifestaram.

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