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Segundo Feder, a pasta vai autorizar que os aparelhos fiquem guardados na mochila caso a escola opte por essa opção. “É uma possibilidade, sim, o celular desligado na mochila. Acabando a aula o aluno tem o fácil. Ele tira o celular na saída e pode falar com o pai”. A decisão, no entanto, vai no caminho contrário ao que foi debatido em consenso pelos deputados que aprovaram a lei na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Na época da aprovação, a deputada Marina Helou (Rede) citou pesquisas que indicavam que a simples presença do aparelho próximo ao aluno era responsável por distraí-lo. A lei aprovada fala que o celular devem ser “armazenados e mantidos iníveis aos alunos”. Receba notícias de São Paulo no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram. 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Dúvidas e bronca: como foi primeiro dia sem celular nas escolas de SP

No dia da volta às aulas, pais e estudantes ainda tinham muitas dúvidas sobre proibição aos celulares na rede estadual de São Paulo

atualizado

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Imagem colorida mostra aluna de escola estadual de São Paulo usando aparelho celular na saída - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra aluna de escola estadual de São Paulo usando aparelho celular na saída - Metrópoles - Foto: Jessica Bernardo / Metrópoles

São Paulo – O primeiro dia com o veto ao uso de celulares nas escolas da rede estadual de São Paulo foi marcado pelas dúvidas entre os pais dos estudantes e a resistência à regra entre os alunos.

Na E.E. Carolina Cintra da Silveira, no Capão Redondo, zona sul da capital paulista, a mãe Gislane Maria de Lima Silva, 35 anos, achava que a proibição tinha caído depois que a filha viu um vídeo no Tik Tok falando sobre uma suposta liberação do aparelho.

“Diz que liberou, não foi? Eu ouvi falar que liberou, não sei se é verdade. Só vou saber quando eu pegar ela [na escola] e ela me contar como foi”. Minutos depois a filha, Naiara, de 16 anos, saiu do colégio e contou que levou bronca por usar o aparelho no intervalo.

“Eu tava sentada, respondendo uma amiga minha, e a ‘tia’ pediu para eu desligar o celular, [disse] que se eu não desligasse na próxima vez ela ia chamar os responsáveis. E se tivesse muita frequência ia entrar pro Conselho Tutelar“, disse Naiara, que discorda da medida.

Mãe e filha disseram que a escola não tinha enviado nenhum comunicado sobre o assunto antes do início das aulas, nesta segunda-feira (3/2). A babá Jane Rafaelle Mota, 39 anos, também não recebeu aviso sobre o tema.

“Ainda não [falaram nada]. Mas, como a gente viu na reportagem, a gente tá respeitando. Vamos esperar pra ver se eles autorizam levar”, disse ela, que avisou a filha para não usar o aparelho na escola.

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Alunos entram em escola na zona sul de São Paulo
Primos, Kauã, Ana Clara e Manoella Vitória foram para a escola sem celular. Miriam levou o filho e as sobrinhas e disse ser favorável à proibição
Mariana usa celular na saída da escola estadual onde estuda
Aluna usa celular em frente à escola
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Estudante usa celular na porta da escola

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Alunos entram em escola na zona sul de São Paulo

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Primos, Kauã, Ana Clara e Manoella Vitória foram para a escola sem celular. Miriam levou o filho e as sobrinhas e disse ser favorável à proibição

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Mariana usa celular na saída da escola estadual onde estuda

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Aluna usa celular em frente à escola

Jessica Bernardo / Metrópoles

Em meio à falta de informações, vários pais com quem o Metrópoles conversou se disseram preocupados com a lei, acreditando que não teriam como se comunicar com os filhos no trajeto entre o colégio e a casa, caso eles não pudessem levar o celular na escola.

“Enquanto estiver dentro da escola, a escola comunica os pais. E depois? Essa é a minha preocupação”, disse a auxiliar de enfermagem Regina Paulina, de 53 anos. A lei estadual, no entanto, não proíbe os estudantes de entrarem com o aparelho nas unidades.


O que diz a lei

  • Lei estadual nº 18.058/2024 proíbe uso do celular e outros aparelhos eletrônicos dentro das escolas.
  • Regra vale tanto para o uso na sala de aula quanto para o intervalo e momentos de atividade extracurricular.
  • Estudante não é proibido de levar o aparelho, mas o celular tem que ficar guardado em local inível.
  • Exceção é apenas para casos em que o dispositivo for necessário para atividades pedagógicas e quando for essencial para a inclusão de alunos com deficiência.

Entre os estudantes, a ideia de não usar o aparelho no intervalo foi a principal crítica. “Dentro da sala de aula até podia ser uma lei, mas não no recreio. Tem gente que é antissocial”, disse Manoella Vitória, de 11 anos.

Da mesma escola, Mariana Camacho, de 16 anos, também é contra a proibição durante todo o período.  “Essa proibição é boa na parte das aulas, para melhorar o entendimento, mas no intervalo eu acho desnecessário”, afirmou.

Na saída da unidade, Mariana disse que os funcionários não recolheram os celulares de quem levou o aparelho. “Eles falaram que não pode mexer em hipótese nenhuma, que é pra desligar e deixar na bolsa”.

Na manhã desta segunda-feira (3/2), o secretário estadual da Educação Renato Feder afirmou que o governo não tem como criar uma regra única sobre os locais onde os aparelhos podem ser armazenados, já que a rede tem escolas de tamanhos e características variadas, e disse que a decisão caberá a cada unidade. “A gente está confiando que a escola sabe o caminho”.

Segundo Feder, a pasta vai autorizar que os aparelhos fiquem guardados na mochila caso a escola opte por essa opção. “É uma possibilidade, sim, o celular desligado na mochila. Acabando a aula o aluno tem o fácil. Ele tira o celular na saída e pode falar com o pai”.

A decisão, no entanto, vai no caminho contrário ao que foi debatido em consenso pelos deputados que aprovaram a lei na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Na época da aprovação, a deputada Marina Helou (Rede) citou pesquisas que indicavam que a simples presença do aparelho próximo ao aluno era responsável por distraí-lo. A lei aprovada fala que o celular devem ser “armazenados e mantidos iníveis aos alunos”.

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