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Caso Vitória: o que se sabe sobre morte brutal de adolescente em SP

Vitória Regina de Souza foi encontrada morta com sinais de tortura em uma área de mata de Cajamar. Ela ficou por quase 1 semana desaparecida

atualizado

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Imagem colorida mostra Vitória Regina, assassinada em Cajamar - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Vitória Regina, assassinada em Cajamar - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

São Paulo — Vitória Regina de Souza foi brutalmente assassinada depois de desaparecer na noite do último dia 26 de fevereiro, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo.

O corpo da adolescente, de 17 anos, foi encontrado em uma área de mata do município, na última quarta-feira (5/3). A jovem tinha sinais de tortura e decapitação. Veja o que se sabe até o momento:

Noite do desaparecimento

Vitória voltava do trabalho, um restaurante do shopping de Cajamar, quando sentiu que estava sendo seguida por um carro. Posteriormente, ela enviou áudios para uma amiga, nos quais relatou uma abordagem de dois suspeitos no veículo, enquanto estava no ponto de ônibus.

Nos prints da conversa entre a adolescente a amiga, Vitória contou que ao chegar no ponto de ônibus, para pegar o segundo coletivo da noite, notou a presença de outros dois homens que lhe causaram medo.

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Jovem mandou mensagem assustada para a amiga antes de sumir
Vitória diz que dois meninos estavam a assustando e que entraram no mesmo ônibus que ela
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Jovem mandou mensagem assustada para a amiga

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Jovem mandou mensagem assustada para a amiga antes de sumir

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Vitória diz que dois meninos estavam a assustando e que entraram no mesmo ônibus que ela

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Na sequência, ela entra no ônibus e diz que os suspeitos subiram junto com ela no transporte público. Um teria sentado atrás dela.

Ao final do trajeto, Vitória desceu do coletivo e começou os cerca de 15 minutos de caminhada até a sua casa, localizada em uma área rural de Cajamar. Antes de desaparecer, a adolescente enviou um áudio dizendo para a amiga que os dois suspeitos não haviam descido junto com ela: “Ta de boaça”. Este foi o último sinal de Vitória com vida.

Vídeo mostra últimas imagens da adolescente

 

Investigados

Ao todo, a Polícia Civil trabalha com sete investigados. Em coletiva de imprensa liderada pelo delegado do caso, Aldo Galiano junior, os quatros suspeitos relatados por Vitória à amiga foram citados.

Além deles, também estão no grupo de investigados: o ex-namorado, chamado Gustavo Vinícius; um ficante da jovem; e um vizinho, que era o dono do carro usado pelos suspeitos para mexer com a adolescente.

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Vitória Regina
Vitória em festa de formatura
Vitória Regina de Souza, de 17 anos
Jovem desapareceu em Cajamar, na região metropolitana de SP
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Corpo de Vitória Regina de Souza, 17, foi encontrado com sinais de tortura e decapitado em Cajamar (SP). Polícia ouviu 14 pessoas envolvidas

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Vitória Regina

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Vitória em festa de formatura

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Vitória Regina de Souza, de 17 anos

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Jovem desapareceu em Cajamar, na região metropolitana de SP

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Este último fugiu assim que o corpo da jovem foi encontrado em uma área de mata do outro lado da cidade, cerca de 30 quilômetros de distância do ponto onde desapareceu. A polícia rastreou os os do investigados por meio de cartões de crédito — e que levaram até cidades do interior. Ele foi localizado e encaminhado à Delegacia de Franco da Rocha, que lida com o caso.

A polícia chegou a pedir a prisão preventiva de Gustavo Vinícius, porém, a Justiça indeferiu a solicitação. A investigação apontou inconsistências no primeiro depoimento dado pelo ex-namorado. Segundo o delegado Aldo Galiano, Vitória enviou mensagem para Gustavo, pedindo uma carona do ponto de ônibus até a sua casa, visto que o pai da vítima — que sempre buscava a jovem — não conseguiria na data em questão por conta da manutenção de seu veículo.

Gustavo afirmou em depoimento que não viu a mensagem e que só foi ter o ao aplicativo de conversa às 4h. Entretanto, ao ar o telefone do investigado, as autoridades notaram que a família da vítima enviou uma mensagem a ele, na qual relatou o desaparecimento de Vitória. O contato foi respondido no início da madrugada com um “ok”.

“Ele [Gustavo] disse que abriu essa mensagem às quatro horas da manhã. Só que, anterior a ele ter aberto essa mensagem, a família dela [Vitória] mandou mensagens a ele: ‘a Vitória está sumida, estamos preocupados, você sabe alguma coisa?’ Ele se limitou a um ‘ok'”.

Além da contradição, a frieza do rapaz ao responder as mensagens da família da jovem também levantou suspeitas.

Até o momento desta publicação ninguém foi preso.

Papel do carro na investigação

O Corolla utilizado pelos suspeitos para assediar a jovem aparece como peça chave na investigação. O veículo foi localizado e periciado.

Dentro dele, foi encontrado um fio de cabelo feminino. O material foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo e o resultado deverá desvendar se o cabelo é mesmo de Vitória.

A polícia acredita que o vizinho da jovem é o dono do veículo. Ele teria emprestado o Corolla para o ex-namorado da vítima, Gustavo Vinícius. As autoridades não confirmam a presença do ex-namorado no carro quando suspeitos mexeram com a jovem na rua, mas tudo indica para que ele estivesse de posse do automóvel no momento do desaparecimento da adolescente.

Corpo encontrado com sinais de tortura

O corpo de Vitória foi encontrado sem roupas, em uma área de mata de Cajamar, a cerca de 30 quilômetros do ponto onde desapareceu. O cadáver apresentava sinais de tortura. A jovem estava muito machucada, tinha a cabeça raspada, afundamento de crânio e “quase decapitada”.

Segundo o delegado do caso, Aldo Galiano Junior, o fato da jovem ter a cabeça raspada é um dos dois indícios que apontam o envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) no crime. De acordo com o chefe da investigação, foi um crime “99,9% motivado por vingança”. As autoridades acreditam que uma traição, uma “talaricagem”, tenha motivado o crime. Aldo Galiano afirmou, em entrevista, que a jovem foi morta com um corte na aorta.

Outro sinal é o fato de haver uma célula da facção presente no local na região do desaparecimento da jovem.

Os investigadores têm convicção que Vitória não foi morta no local onde o corpo foi localizado. De acordo com as autoridades, não havia cabelo raspado ali e a quantidade de sangue presente na mata foi muito menor do que provocaria um corte na região do pescoço.

Questionado sobre a possibilidade de ter havido abuso sexual contra a vítima, o delegado afirmou que ainda não é possível cravar a informação e que o resultado do exame do IML deve confirmar ou não a existência desse crime.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o corpo já estava em avançado estado de decomposição quando foi encontrado.

Enterro de Vitória

O corpo de Vitória foi enterrado no fim da tarde desta quinta-feira (6/3), no Cemitério Municipal de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo.

O sepultamento foi acompanhado por dezenas de pessoas. Vitória foi velada no Ginásio Poliesportivo Lamartine de Paula Lima, também em Cajamar.

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