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Bancada de direita cria agenda “anti-woke” na Câmara de SP. Entenda

Vereadores de direita fazem ofensiva contra pautas identitárias e direitos de minorias. Esquerda mira fim da jornada 6×1 e crise climática

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Fotografia colorida de Adrilles
1 de 1 Fotografia colorida de Adrilles - Foto: Reprodução

São Paulo – Vereadores de direita na Câmara Municipal de São Paulo começaram a encampar na atual legislatura uma agenda “anti-woke”, voltada ao combate a pautas identitárias e de defesa de direitos de minorias, propostas tradicionalmente ligadas à esquerda.

O termo “woke” (do inglês “acordei”) surgiu dentro do movimento negro norte-americano para designar uma preocupação com temas sociais e políticos, como o racismo. Nos últimos anos, porém, ou a estar associado de forma mais ampla a temas identitários como os direitos LGBTQIA+ e cotas raciais.

A ofensiva já transparece nas propostas apresentadas por nomes da “nova direita” da Casa, como Lucas Pavanato (PL), Amanda Vettorazzo (União) e Adrilles Jorge (União). Embora o volta do recesso parlamentar esteja marcado para o início de fevereiro, os vereadores já apresentaram cerca de 40 projetos desde o início do ano.

“A cultura na cidade de São Paulo, na última gestão do prefeito [Ricardo Nunes], foi encapsulada por um modelo identitário, aquilo que se chama de cultura woke. Você sempre promove artistas com discursos nesse sentido e promove a educação com viés nesse sentido. O aluno tem que ter o a todos os moldes de educação e de cultura. O Nunes parece que deu ao setor de educação como se fosse uma cota para esquerda”, afirmou Adrilles ao Metrópoles.

Ex-comentarista político da Jovem Pan e ex-BBB, o vereador ainda disse que pretende se reunir com o novo secretário de Cultura do município, Totó Parente (MDB), para apresentar um documento em “defesa de uma cultura plural”.

Entre as propostas apresentadas até o momento por Adrilles (foto em destaque) estão um projeto de lei que autoriza a implantação do Programa Municipal das Escolas Cívico-Militares e outro que proíbe “músicas com conteúdo pornográfico, violento e de apologia às drogas nas escolas municipais”.

Já Amanda Vettorazzo (União) apresentou um PL parecido, proibindo a contratação de shows e artistas em eventos abertos ao público infantojuvenil que façam “apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas”. A parlamentar batizou o texto de lei “Anti-Oruam” em referência ao rapper Ouram, filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho (CV).

A menção ao músico gerou reação do próprio rapper e de seus fãs, que aram a ameaçar Amanda pelas redes sociais, segundo denunciou a própria vereadora.

Vereador mais votado da capital, Lucas Pavanato (PL) também tem levantado a agenda contra projetos identitários na Câmara. O parlamentar protocolou um projeto de resolução para a criação da Frente Parlamentar Anti-Woke. No texto, o bolsonarista argumenta que visa preservar o “direito à liberdade de expressão”.

Além disso, o parlamentar já protocolou três projetos de lei que miram direitos da população transgênero. O primeiro deles estabelece que atletas que se inscreverem em competições esportivas deverão fazê-lo na categoria que corresponda ao “sexo biológico atribuído no nascimento, nomeadamente masculino ou feminino, constante da primeira certidão de nascimento”.

Outra proposta do vereador proíbe que hospitais, clínicas e estabelecimentos de saúde financiem ou realizem tratamentos hormonais, tanto indutores quanto bloqueadores, ou procedimentos cirúrgicos de redesignação sexual em menores de 18 anos — mesmo com o consentimento dos pais.

Pavanato também apresentou proposta estabelecendo o sexo de nascimento como o único critério para o o a banheiros em escolas, espaços públicos, estabelecimentos comerciais e ambientes de trabalho. O texto ainda prevê que deve ser considerado o gênero “constante na primeira certidão de nascimento”.

Em nota, o vereador argumenta que os “projetos de lei mencionados não são projetos de cunho discriminatório e que as propostas são baseadas em princípios constitucionais de igualdade, liberdade e proteção à saúde”.

Jornada 6×1 e crise climática

Enquanto os parlamentares bolsonaristas miram na “agenda woke”, vereadores da esquerda apresentaram projetos pouco ligados à pauta ideológica.

Amanda Paschoal (PSol), a vereadora mais votada da esquerda, com 108 mil votos, protocolou um projeto que estabelece o “fim da escala de trabalho 6×1 nas terceirizações, contratações de obras e serviços, e nas celebrações de parcerias públicas ou privadas realizadas pela istração pública do município de São Paulo”.

Já Marina Bragante (Rede), outra estreante da Casa, propôs a decretação de estado de emergência climática no município de São Paulo, que vem sendo castigado pelas recentes chuvas. “A decretação de emergência climática no município de São Paulo é fundamental para combater o racismo ambiental e oferecer justiça climática”, afirma o gabinete da vereadora na justificativa do texto.

Uma das parlamentares mais atuantes da Câmara Municipal nos últimos anos, Luana Alves (PSol) enviou um projeto de lei que prevê a criação de uma nova faixa de cobrança de IPTU para milionários. O texto direciona a arrecadação advinda da medida para o financiamento de ações e programas do SUS.

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