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Com mercado em pânico, Bolsa desaba 3%. Dólar dispara a R$ 5,84

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), chegou a cair mais de 3%, acompanhando mercados internacionais após tarifaço

atualizado

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1 de 1 Imagem de da Bolsa de Valores Brasil - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

Em mais um dia de pânico generalizado nos mercados, em meio à escalada da guerra comercial após a reação da China às tarifas comerciais anunciadas pelos Estados Unidos, a Bolsa de Valores do Brasil (B3) opera no no vermelho no pregão desta sexta-feira (4/4). Muito no vermelho.


Bolsa

  • Às 16h21, a Bolsa brasileira tombava 3,18%, aos 126,9 mil pontos.
  • Mais cedo, às 14h40, o Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa brasileira, desabava 3,13%, aos 127,7 mil pontos.
  • No dia anterior, marcado pela queda generalizada das principais bolsas pelo mundo após o tarifaço de Trump, o Ibovespa fechou praticamente no zero a zero, em leve baixa de 0,04%.
  • Com o resultado, o índice acumula alta de 0,67% em abril e de 9,03% em 2025.

Dólar

  • O dólar, por sua vez, continuava operando em forte alta nesta sexta, última sessão do mercado nesta semana.
  • Às 16h17, o dólar subia 3,84%, a R$ 5,845.
  • Mais cedo, às 14h37, a moeda norte-americana disparava 3,45% e era negociada a R$ 5,823.
  • Na cotação máxima da sessão até aqui, o dólar bateu R$ 5,845. A mínima é de R$ 5,699.
  • Na véspera, o “day after” do tarifaço de Trump, o dólar fechou em forte baixa de 1,23%, cotado a R$ 5,628.
  • Foi o menor valor da moeda dos EUA em 6 meses, desde outubro do ano ado.
  • Com o resultado, o dólar acumula perdas de 1,35% no mês e 8,92% no ano.

O mundo pós-tarifaço

Nesta sexta-feira, os mercados brasileiro e internacional seguem repercutindo os impactos das duras tarifas comerciais impostas pelos EUA sobre produtos importados de diversos países do mundo, inclusive o Brasil.

O temor entre os investidores é o de que a nova rodada de barreiras comerciais anunciada pela Casa Branca deflagre uma guerra comercial global, com consequências econômicas imprevisíveis.

Por outro lado, no caso do Brasil, o país ficou na lista dos menos taxadas pelos EUA, o que, diante da expectativa inicial, é um fato considerado positivo pelos investidores.

Há também quem acredite que, diante de taxações maiores em outros países, o Brasil possa se beneficiar, com chance de ganhar novos mercados.

Analistas consultados pelo Metrópoles desde a última quinta-feira (3/4) falavam em uma situação “menos pior” do Brasil em relação a outros países que foram alvo de taxas muito mais duras por parte do governo norte-americano.

De acordo com o anúncio da Casa Branca, o Brasil está entre os países menos taxados por Trump, com uma taxa linear de 10%. Entre as tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, a de 10% imposta para o Brasil é a mais baixa, junto com as também impostas para países como Reino Unido, Cingapura, Chile, Austrália e Turquia.

A primeira medida anunciada por Trump no dia de tarifaço foi a taxação de 25% em cima de automóveis. Ao anunciar as tarifas, o presidente norte-americano mencionou produtos da União Europeia (UE), Austrália, China, Japão e outros parceiros comerciais.

Os principais índices das bolsas de valores pelo mundo sofreram perdas históricas no pregão de quinta-feira. Na Ásia e na Europa, a maioria dos mercados fechou no vermelho e, nos EUA, as bolsas amargaram o pior resultado desde 2020, no primeiro ano da pandemia de Covid-19.

Retaliação da China

Em escalada ao que pode vir a ser uma guerra comercial sem precedentes, a China anunciou nesta sexta-feira que vai impor uma tarifa de 34% sobre produtos norte-americanos importados, além das tarifas já existentes.

A medida é uma retaliação a Trump, que anunciou uma taxa de 34% contra produtos chineses, que entrarão em vigor no sábado (5/4).

A nova taxa se somará a uma tarifa já aplicada de 20% especificamente a produtos chineses. Ou seja, no total, os produtos chineses vão pagar 54%.

A reação de Pequim aumenta ainda mais as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. A tarifa chinesa entrará em vigor a partir de 10 de abril, de acordo com o Conselho de Estado, o gabinete da China.

“Payroll” nos EUA

O principal destaque da agenda econômica nesta sexta-feira é a divulgação dos dados do relatório mensal de empregos dos EUA, o chamado “payroll”.

Segundo o Departamento do Trabalho do governo norte-americano, o país abriu 228 mil vagas de emprego fora do setor agrícola em março, bem acima das projeções. A expectativa média dos analistas do mercado era que os EUA registrassem a criação de cerca de 135 mil empregos.

Além disso, há previsão de um discurso do presidente Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), Jerome Powell, que pode dar indicações sobre os próximos os da autoridade monetária em relação à trajetória da taxa básica de juros no país.

Análise

Segundo André Valério, economista sênior do Inter, “a intensificação da guerra comercial, especialmente se outros países se juntarem à China na retaliação, aumenta a probabilidade de uma forte queda no comércio internacional e aumenta a chance de uma recessão global”.

“Os movimentos nos mercados sugerem que é o que está sendo precificado nesse momento. Tudo indica que a política tarifária de Trump será mais prejudicial ao crescimento do que à inflação. Tendo herdado uma economia robusta, com um mercado de trabalho saudável, as medidas anunciadas na quarta-feira têm o potencial de encerrar o atual ciclo de expansão da economia americana”, afirma Valério.

Alison Correia, analista de investimentos e sócio-fundador da Dom Investimentos, diz que “os mercados globais estão em pânico”. “A China contra-atacou fortemente o anúncio do Trump e falaram que vão taxar também em 34% os EUA. Ou seja, olho por olho, dente por dente. As duas maiores economias acabam de efetivar uma guerra comercial. Xangai, Hong Kong, Coreia, Japão, Austrália despencam. Itália, França, Inglaterra e Alemanha caem”, observa.

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