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A crise geopolítica no Leste Europeu chegou ao ápice de preocupação mundial com o risco de acidente nuclear ou o uso de armas do tipo. Soldados russos bombardearam a maior usina europeia. Um acidente seria 10 vezes mais potente do que o ocorrido em Chernobyl. Nomes, como Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Volodymyr Zelensky, mandatário da Ucrânia, tomaram as manchetes mundiais e despertaram o interesse global. 13 imagensFechar modal.1 de 13 A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerraAnastasia Vlasova/Getty Images2 de 13A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito Agustavop/ Getty Images3 de 13A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse localPawel.gaul/ Getty Images4 de 13Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 kmGetty Images 5 de 13Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideiaAndre Borges/Esp. Metrópoles 6 de 13Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do paísPoca/Getty Images 7 de 13A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiroKutay Tanir/Getty Images8 de 13Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta OTAN/Divulgação 9 de 13Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do ime entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no ado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por territórioAFP 10 de 13Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu territórioElena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images 11 de 13Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do EstadoWill & Deni McIntyre/ Getty Images12 de 13O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários delesVostok/ Getty Images13 de 13Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo Vinícius Schmidt/Metrópoles   O embate entre os dois países parece longe do fim. Todas as tentativas de cessar-fogo, mesmo que temporário e pressionado pela comunidade internacional, fracassaram. O Metrópoles reuniu os fatos mais marcantes do conflito. Confira, a seguir, como a guerra movimentou o planeta nos últimos 10 dias. Quinta-feira (24/2) Putin determina a invasão. Tropas iniciam ataques a partir da fronteira bielorrussa. Sexta-feira (25/2) O governo ucraniano afirma ter sofrido ao menos 203 ataques russos desde o início da invasão. Russos cercam Kiev, capital ucraniana e coração do poder do país, além de tomar Chernobyl. Zelensky decreta o rompimento das relações diplomáticas com a Rússia e distribui 10 mil fuzis a civis. Sábado (26/2) Sitiada, Kiev é invadida por tropas russas. Putin estimula militares ucranianos a darem um golpe no governo de Volodymyr Zelensky. Com tensão em alta, TV ucraniana ensina a população a produzir coquetéis molotov. ONU, Otan e União Europeia discutem represálias contra a Rússia. Domingo (27/2) Hospital, orfanato, prédios e escola se tornam alvo de mísseis russos. FAB reserva dois aviões para resgatar brasileiros; 40 deixam a Ucrânia. Putin ordena “ofensiva total” e aumenta tropas ao redor da Ucrânia. Papa condena bombardeios russos: “Diabólica insensatez da violência”. Exército russo cerca usina nuclear; Kiev vive tensão extrema. Países articulam Assembleia Geral da ONU para punir Rússia e Putin. Bancos russos são excluídos do Swift, maior sistema bancário global. Segunda-feira (28/2) Putin pede a ministro que forças nucleares entrem “em alerta”. Ucrânia é atacada por Belarus, país aliado da Rússia. EUA pede que americanos saiam “imediatamente” da Rússia. Putin fica mais isolado após G7 também excluir bancos russos do Swift. Assembleia Geral da ONU marca rara sessão emergencial para punir Rússia. Em alerta, União Europeia diz: “A guerra voltou às nossas fronteiras”. ONU reage a Putin e alerta: “Conflito nuclear é inconcebível”. Terça-feira (1º/3) Sob ataques, Ucrânia ameaça a Rússia: “Temos como continuar a guerra”. Megacomboio militar russo cerca Kiev; sirenes de alerta são acionadas. Zelensky diz que, sem cessar-fogo imediato, guerra terá “larga escala”. Tropas russas avançam e já cercam nove cidades ucranianas. Quarta-feira (2/3) Ucrânia descobre e frustra plano de assassinato de Volodymyr Zelensky. ONU aprova resolução contra Rússia por guerra na Ucrânia. “Terceira guerra mundial seria nuclear e devastadora”, alerta Rússia. Quinta-feira (3/3) Putin intensifica ataques e radicaliza: “Objetivos serão alcançados”. Ucrânia pede “corredor verde” para refugiados após aumento de ataques. Macron após conversa com Putin: “O pior ainda está por vir”. Zelensky pede reunião com Putin para negociar pausa em bombardeios. Russos sitiam 26 cidades; maior usina nuclear da Europa está no alvo. Sexta-feira (4/3) Zelensky pede apoio e alerta: “Se a Ucrânia cair, a Europa também cai”. Megacomboio russo de tanques e tropas se movimenta em direção a Kiev. ONU: Conselho de Segurança faz reunião emergencial após ataque à maior usina da Europa. Tropas avançam, e bombardeio aéreo russo deixa mortos e feridos em Kiev. Sábado (5/3) Zelensky pede envio de aviões em reunião com senadores dos EUA. Putin ameaça país que fizer zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia. Corredor humanitário para a retirada de civis da zona de conflito não dá certo. Ministro ucraniano acusa Rússia de não respeitar acordo. Ucrânia pede suprimentos ao Brasil para atender vítimas da guerra. Visa e Mastercard suspendem todas as operações na Rússia. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! 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Dez dias de guerra: como a invasão da Ucrânia mudou a rotina mundial

O Metrópoles reuniu os fatos mais marcantes do conflito. Confira como a guerra movimentou o planeta nesse sábado (5/3)

atualizado

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Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
Pessoas evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, no dia 10 da guerra Rússia-Ucrânia em 5 de março de 2022
1 de 1 Pessoas evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, no dia 10 da guerra Rússia-Ucrânia em 5 de março de 2022 - Foto: Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images

O que era uma ameaça se concretizou. Depois, tomou proporções que arriscam a existência da humanidade. Há 10 dias, mísseis, tanques e militares em trincheiras voltaram a fazer parte do cotidiano. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia mudou a rota do mundo.

Todo conflito armado não tem efeito somente no front. A economia, a organização político-diplomática e a segurança internacional estão na mira, assim como civis ucranianos.

Clique aqui e confira a cobertura especial da guerra na Ucrânia. 

O Ocidente respondeu à investida de horror com sanções econômicas. Freou a circulação do dinheiro russo no mundo, mas não foi o bastante para soldados abandonarem tanques e fuzis.

A escalada do conflito, iniciado com retaliações da Rússia devido às investidas da Ucrânia em ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), matou ao menos 2 mil pessoas, segundo o governo ucraniano.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), contudo, a guerra na Ucrânia contabilizava 315 civis mortos e 707 feridos neste sábado.

A crise geopolítica no Leste Europeu chegou ao ápice de preocupação mundial com o risco de acidente nuclear ou o uso de armas do tipo. Soldados russos bombardearam a maior usina europeia. Um acidente seria 10 vezes mais potente do que o ocorrido em Chernobyl.

Nomes, como Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Volodymyr Zelensky, mandatário da Ucrânia, tomaram as manchetes mundiais e despertaram o interesse global.

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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra

Anastasia Vlasova/Getty Images
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito

Agustavop/ Getty Images
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

Pawel.gaul/ Getty Images
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km

Getty Images
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país

Poca/Getty Images
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro

Kutay Tanir/Getty Images
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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta

OTAN/Divulgação
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do ime entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no ado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território

AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território

Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado

Will & Deni McIntyre/ Getty Images
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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles

Vostok/ Getty Images
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo

Vinícius Schmidt/Metrópoles

 

O embate entre os dois países parece longe do fim. Todas as tentativas de cessar-fogo, mesmo que temporário e pressionado pela comunidade internacional, fracassaram.

O Metrópoles reuniu os fatos mais marcantes do conflito. Confira, a seguir, como a guerra movimentou o planeta nos últimos 10 dias.

Quinta-feira (24/2)

Sexta-feira (25/2)

  • O governo ucraniano afirma ter sofrido ao menos 203 ataques russos desde o início da invasão.
  • Russos cercam Kiev, capital ucraniana e coração do poder do país, além de tomar Chernobyl.
  • Zelensky decreta o rompimento das relações diplomáticas com a Rússia e distribui 10 mil fuzis a civis.

Sábado (26/2)

Domingo (27/2)

  • Hospital, orfanato, prédios e escola se tornam alvo de mísseis russos.
  • FAB reserva dois aviões para resgatar brasileiros; 40 deixam a Ucrânia.
  • Putin ordena “ofensiva total” e aumenta tropas ao redor da Ucrânia.
  • Papa condena bombardeios russos: “Diabólica insensatez da violência”.
  • Exército russo cerca usina nuclear; Kiev vive tensão extrema.
  • Países articulam Assembleia Geral da ONU para punir Rússia e Putin.
  • Bancos russos são excluídos do Swift, maior sistema bancário global.

Segunda-feira (28/2)

  • Putin pede a ministro que forças nucleares entrem “em alerta”.
  • Ucrânia é atacada por Belarus, país aliado da Rússia.
  • EUA pede que americanos saiam “imediatamente” da Rússia.
  • Putin fica mais isolado após G7 também excluir bancos russos do Swift.
  • Assembleia Geral da ONU marca rara sessão emergencial para punir Rússia.
  • Em alerta, União Europeia diz: “A guerra voltou às nossas fronteiras”.
  • ONU reage a Putin e alerta: “Conflito nuclear é inconcebível”.

Terça-feira (1º/3)

  • Sob ataques, Ucrânia ameaça a Rússia: “Temos como continuar a guerra”.
  • Megacomboio militar russo cerca Kiev; sirenes de alerta são acionadas.
  • Zelensky diz que, sem cessar-fogo imediato, guerra terá “larga escala”.
  • Tropas russas avançam e já cercam nove cidades ucranianas.

Quarta-feira (2/3)

  • Ucrânia descobre e frustra plano de assassinato de Volodymyr Zelensky.
  • ONU aprova resolução contra Rússia por guerra na Ucrânia.
  • “Terceira guerra mundial seria nuclear e devastadora”, alerta Rússia.

Quinta-feira (3/3)

  • Putin intensifica ataques e radicaliza: “Objetivos serão alcançados”.
  • Ucrânia pede “corredor verde” para refugiados após aumento de ataques.
  • Macron após conversa com Putin: “O pior ainda está por vir”.
  • Zelensky pede reunião com Putin para negociar pausa em bombardeios.
  • Russos sitiam 26 cidades; maior usina nuclear da Europa está no alvo.

Sexta-feira (4/3)

Sábado (5/3)

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