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Para ele, o veredito contra o Greenpeace “apenas reforça a urgência de seguirmos mobilizados e firmes na defesa de direitos fundamentais e na responsabilização daqueles que poluem.” O advogado, que representa as vitimas do desastre de Mariana, diz, ainda, que ele e seus clientes conhecem de perto “os enormes desafios enfrentados por quem ousa se posicionar contra abusos cometidos por grandes corporações.” “A decisão contra o Greenpeace é profundamente preocupante e representa uma séria ameaça à liberdade de expressão e ao ativismo ambiental”, finalizou o advogado. Leia também Mundo EUA: Greenpeace recebe multa bilionária e pode ser obrigado a fechar Brasil Greenpeace cobra ações de governos para enfrentar desastres climáticos Mundo Procurado pela Interpol, fundador do Greenpeace é preso na Groenlândia As manifestações contra o oleoduto DAPL Em 2016 milhares de pessoas, incluindo membros de mais de 300 nações tribais, se reuniram para se manifestar contra o oleoduto Dakota Access Pipeline (DAPL), que recebeu, naquele ano, licenças para construção na reserva indígena de Standing Rock, ocupada por indígenas Sioux. De acordo com ativistas, a construção do oleoduto, que pertence a empresa Energy Transfer, atravessa o Lago Oahe e ameaça o abastecimento de água da reserva até hoje. 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Condenação bilionária ao Greenpeace preocupa ambientalistas

Tom Goodhead, CEO do Pogust Goodhead, afirma, ainda, que processo indenizatório milionário contra o Greenpeace ameaça liberdade de expressão

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Foto colorida de milhares de pessoas durante manifestação em Nova York - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de milhares de pessoas durante manifestação em Nova York - Metrópoles - Foto: Michael Nigro/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

Para Tom Goodhead, advogado e CEO do escritório Pogust Goodhead, especializado em ações coletivas internacionais ligadas a causas sociais e ambientais, o processo bilionário realizado por uma empresa oleodutos dos Estados Unidos contra o grupo ambientalista Greenpeace é uma tentativa de silenciar ativistas, organizações e comunidades vulneráveis.

Ainda segundo o especialista, que lidera a ação contra a mineradora BHP pelo desastre ambiental da barragem de Fundão, em Mariana, ocorrido em 2015, a ação é “profundamente preocupante e uma séria ameaça à liberdade de expressão e ao ativismo ambiental”.


Entenda o que está acontecendo

  • Um júri da Dakota do Norte, nos EUA, condenou o grupo ambientalista Greenpeace a pagar uma indenização de mais de US$ 660 milhões (aproximadamente R$ 3,7 bilhões) à empresa de oleodutos Energy Transfer.
  • A companhia processou a instituição ativista do meio ambiente por seu papel em protestos ocorridos em 2016, quando milhares se reuniram para manifestar contra o oleoduto Dakota Access Pipeline (DAPL), que recebeu, naquele ano, licenças para construção na reserva indígena de Standing Rock, ocupada por indígenas Sioux.
  • Os manifestantes foram apoiados por outros governos tribais, políticos, grupos de direitos civis, celebridades e grupos de defesa ambiental – entre eles o Greenpeace.
  • De acordo com o advogado principal da Energy Transfer, o Greenpeace financiou e apoiou ataques e protestos que atrasaram a construção do oleoduto, aumentaram os custos e prejudicaram a reputação da empresa.
  • O júri da Dakota do Norte, formado por 9 pessoas, considerou, na quarta-feira (19/3), que o Greenpeace cometeu invasão, difamação e conspiração dentre outras acusações. Após a decisão, o grupo publicou uma nota afirmando que não será silenciado.
  • Segundo os ativistas, a construção do oleoduto atravessa o Lago Oahe e ameaça o abastecimento de água da reserva até hoje.

“Em todo o mundo, processos como esse têm sido usados cada vez mais para silenciar ativistas, organizações e comunidades vulneráveis — numa tentativa clara de sufocar vozes que desafiam os interesses das empresas poderosas”, afirma Tom Goodhead.

Para ele, o veredito contra o Greenpeace “apenas reforça a urgência de seguirmos mobilizados e firmes na defesa de direitos fundamentais e na responsabilização daqueles que poluem.”

O advogado, que representa as vitimas do desastre de Mariana, diz, ainda, que ele e seus clientes conhecem de perto “os enormes desafios enfrentados por quem ousa se posicionar contra abusos cometidos por grandes corporações.”

“A decisão contra o Greenpeace é profundamente preocupante e representa uma séria ameaça à liberdade de expressão e ao ativismo ambiental”, finalizou o advogado.

As manifestações contra o oleoduto DAPL

Em 2016 milhares de pessoas, incluindo membros de mais de 300 nações tribais, se reuniram para se manifestar contra o oleoduto Dakota Access Pipeline (DAPL), que recebeu, naquele ano, licenças para construção na reserva indígena de Standing Rock, ocupada por indígenas Sioux.

De acordo com ativistas, a construção do oleoduto, que pertence a empresa Energy Transfer, atravessa o Lago Oahe e ameaça o abastecimento de água da reserva até hoje. Na época, membros das tribos indígenas formaram acampamentos de proteção da água perto dos locais de construção.

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Centenas de pessoas se reúnem para os Sioux de Standing Rock na cidade de Nova York em solidariedade para impedir o Dakota Access Pipeline (DAPL)
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Os manifestantes foram apoiados por outros governos tribais, políticos, grupos de direitos civis, celebridades e grupos de defesa ambiental – entre eles o Greenpeace. Os acampamentos duraram meses e protestos foram até a capital dos EUA.

A polícia local e a segurança privada contratada pela Energy Transfer entraram em confronto com os manifestantes. Após prisões e feridos, o acampamento se desfez por completo em fevereiro de 2017.

No mesmo ano, a Energy Transfer abriu um processo contra o Greenpeace, acusando o grupo ter organizado os protestos. Porém, em 2019, a ação foi rejeitada por um juiz federal. Entretanto, em 2024, a empresa voltou a processar o grupo ambientalista pelos protestos de 2016. Dessa vez, venceu em primeira instância.

O que diz o Greenpeace

Em sua defesa contra as alegações da Energy Transfer, representantes do Greenpeace afirmaram que o grupo desempenhou um papel pequeno nas manifestações, que foram, principalmente, lideradas pela tribo Sioux de Standing Rock.

O Greenpeace International afirmou que sua única participação foi a de uma carta a bancos expressando oposição ao oleoduto, um documento que foi assinado por centenas de pessoas e redigido por uma organização holandesa.

O Greenpeace Inc., embora reconhecendo seu envolvimento em atividades como treinamento em táticas de protesto, envio de um caminhão com painéis solares e oferta de fundos e outros suprimentos, defendeu essas ações como parte legítima de seu direito de se manifestar e apoiar protestos.

Os advogados de defesa, por fim, chamaram o processo de “uma tentativa de silenciar os críticos da indústria petrolífera.”

Após a decisão do júri, o grupo publicou uma nota afirmando que não será silenciado. O Greepeace pretende recorrer contra a decisão.

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