{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F29132111%2F7a5057dc-a00b-4ceb-828f-df17d333492d.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F29132111%2F7a5057dc-a00b-4ceb-828f-df17d333492d.jpg", "width": "1000", "height": "750", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/entretenimento/politica-cultural/casa-de-vera-brant-poderia-ser-polo-cultural-mas-esta-abandonada#webpage", "url": "/entretenimento/politica-cultural/casa-de-vera-brant-poderia-ser-polo-cultural-mas-esta-abandonada", "datePublished": "2017-10-02T05:30:00-03:00", "dateModified": "2017-10-02T15:10:37-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F29132111%2F7a5057dc-a00b-4ceb-828f-df17d333492d.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/paulo-lannes", "name": "Paulo Lannes", "url": "/author/paulo-lannes", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2017-10-02T15:10:37-03:00", "dateModified": "2017-10-02T15:10:37-03:00", "author": { "@id": "/author/paulo-lannes", "name": "Paulo Lannes" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/entretenimento/politica-cultural/casa-de-vera-brant-poderia-ser-polo-cultural-mas-esta-abandonada#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/entretenimento/politica-cultural/casa-de-vera-brant-poderia-ser-polo-cultural-mas-esta-abandonada#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F29132111%2F7a5057dc-a00b-4ceb-828f-df17d333492d.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/entretenimento/politica-cultural/casa-de-vera-brant-poderia-ser-polo-cultural-mas-esta-abandonada#webpage" }, "articleBody": "Brasília pode perder uma das residências mais importantes da cidade. Localizada na QI 19 do Lago Sul, a chácara de Vera Brant, uma das pioneiras e principais personalidades da capital, encontra-se abandonada desde 2015 – e não há perspectivas de que ela volte à ativa. Vera morreu aos 87 anos em setembro de 2014, após ar dois anos lutando contra um câncer na faringe. Quem ar diante da chácara, localizada em um terreno de 11 mil metros quadrados, dificilmente reconhecerá o local que um dia recebeu grandes nomes da cultura e da política nacional, como Tom Jobim, Alfredo Ceschiatti, Fernanda Montenegro, Tônia Carrero, Jorge Amado, Zélia Gattai, Dorival Caymi, Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Mário Covas, José Sarney e Darcy Ribeiro. O ambiente, antes dominado por festas, abriga uma triste varanda sem mobília e repleta de sujeira, além de uma piscina totalmente vazia, cheia de folhas e terra. Sem qualquer segurança – até mesmo o portão da rua e a porta principal da casa estão destrancados –, qualquer pessoa pode se aventurar pela casa e conferir o que ainda resta da memória de Vera Brant. 13 imagensFechar modal.1 de 13A casa de Vera Brant está em uma das regiões mais caras do DFArquivo pessoal2 de 13A entrada esconde a grande estrutura que é a chácaraArquivo pessoal3 de 13Apesar de estar suja e cheia de destroços, a entrada da chácara dá uma pequena mostra do que ela já foi um diaArquivo pessoal4 de 13A sala de estar, suntuosa, possui um piso que se inclina até desembocar numa bela lareiraArquivo pessoal5 de 13Na varanda, Vera Brant realizava almoços para artistas e políticos de relevância nacionalArquivo pessoal6 de 13A casa teve seu auge entre os anos 1980 e 1990Arquivo pessoal7 de 13Nomes como Tom Jobim, Juscelino Kubitschek e Jorge Amado aram pela casa de Vera BrantArquivo pessoal8 de 13Boa parte da estrutura em madeira da casa foi planejada por Zanine CaldasArquivo pessoal9 de 13A piscina está abandonada, com sujeira, terra e até mesmo uma escada enferrujada Arquivo pessoal10 de 13Hoje abandonada, não há perspectiva de que a casa seja transformada em Instituto CulturalArquivo pessoal11 de 13Em uma pequena cabana, é possível ver uma mesa com cadeira para seguranças, porém não há ninguém cuidando do terrenoArquivo pessoal12 de 13Vera Brant na varanda de sua casaArquivo pessoal13 de 13Casa de Vera Brant em um de seus dias de festaArquivo pessoal Tombamento Em 2009, o empresário José Celso Gontijo adquiriu o imóvel para que Vera pagasse algumas dívidas adquiridas ao longo dos anos. Em comum acordo, ele permitiu que a amiga permanecesse na casa até a data de sua morte. Quando isso ocorreu, deu alguns meses para seu sobrinho Leo Brant retirar as coisas da residência, colocando-a à venda logo em seguida. O sonho de um instituto cultural ficou para trás. Ao Metrópoles, a empresa de Gontijo afirmou ter vendido a casa. O imóvel era avaliado em R$ 4 milhões, mas o negócio foi fechado com valor inferior. No entanto, vizinhos duvidam que alguém tenha comprado a residência, pois nunca viram nenhuma pessoa por lá. Acreditam que está em curso uma política de desvalorização do patrimônio para dividir o terreno e aumentar o lucro da operação. Leia também Artes Plásticas Vencedores do Prêmio Vera Brant estão à mostra no Palácio do Buriti Artes Plásticas Coleção particular remonta a história da arte brasileira moderna e contemporânea Artes Plásticas Aos 83 anos, fotógrafo Luis Humberto prepara exposição para 2018 Política cultural MAB será reaberto em setembro de 2018, promete Secult Política cultural “Biblioteca Demonstrativa está ameaçada”, afirma ex-diretor do MinC A situação de abandono da casa mobilizou a cena cultural da cidade. O arquiteto e ex-curador dos palácios do Planalto e Alvorada Rogério Carvalho resolveu reunir detalhes sobre a história do lugar para entrar com pedido de tombamento na Secretaria de Cultura do Distrito Federal ainda na segunda-feira (2/10). A ideia é reavivar o projeto de transformar o local em um instituto cultural. “É um patrimônio da cidade que merece, sim, ser preservado”, afirma. Apesar de não ter frequentado a chácara em seu auge, Rogério afirma que os ensinamentos de Vera sobre arte foram essenciais em sua formação. Ele também criou o Prêmio Vera Brant, que concedeu R$ 33 mil em prêmios a artistas de Brasília em 2014, de forma a homenageá-la e manter sua memória viva na capital. Esquecimento Apesar de não haver mais móveis de nem obras de arte – que incluíam anjos de bronze de Ceschiatti, móveis de Zanine e telas de Athos Bulcão, Carlos Bracher, Glênio Bianchetti, Carlos Scliar e Rubem Valentim –, é possível reconhecer o ado glorioso da casa. A sala de estar, por exemplo, tem uma arquitetura peculiar, com piso que desemboca numa gigantesca lareira. Também dá para reconhecer estruturas em madeira realizadas por Zanine Caldas, um dos principais artistas de mobiliário e paisagismo do país – que também frequentava o local. 15 imagensFechar modal.1 de 15Tom Jobim e Vera BrantArquivo pessoal2 de 15Vera Brant e Juscelino KubitschekArquivo pessoal3 de 15Jair Varela, Vera Brant, Oscar Niemeyer e PertenceArquivo pessoal4 de 15Vera Brant e Alfredo CeschiattiArquivo pessoal5 de 15Darcy Ribeiro, Vera Brant e FHCArquivo pessoal6 de 15Fernanda Montenegro e Ana Maria Gontijo na casa de Vera BrantArquivo pessoal7 de 15Vera Brant, José Sarney e Rafael CaldeiraArquivo pessoal8 de 15Tônia Carrero e seu filho Rafael brincando na casa de Vera BrantArquivo pessoal9 de 15Zanine Caldas e Vera BrantArquivo pessoal10 de 15Vera Brant, Ruth Cardoso e Márcia KubitschekArquivo pessoal11 de 15Vera Brant, Zélia Gattai e ÉlviaArquivo pessoal12 de 15Athos Bulcão e Vera BrantArquivo pessoal13 de 15Mauro Santayana, Ayres Britto, Cézar Peluzzo e Cláudio Fontelles no deck da casa de Vera BrantArquivo pessoal14 de 15Siron Franco, Vera Brant, Carlos Scliar e BrecherArquivo pessoal15 de 15Aécio Neves e Vera Brant na entrega da Medalha JKArquivo pessoal Com o objetivo de manter viva a memória de Vera, o turismólogo Leo Brant, 53 anos, criou um site que traz fotos e textos sobre sua tia. Em entrevista ao Metrópoles, ele diz que vê com pesar a lenta destruição da casa. Vera Brant tinha um verdadeiro carinho pela chácara do Lago Sul. Ela tinha um sonho de que, depois de morta, a chácara fosse utilizada como instituto educativo e cultural.Leo Brant Leo morava na chácara da QI 19 com Vera desde 1978. “A casa foi um ambiente de decisões políticas e ponto de encontro da intelectualidade atual nos anos 1980 e 1990”, explica.  A fama do lugar era tanta que chegou a servir de locação para algumas cenas do filme “Memórias do Medo” (1981), dirigido por Alberto Graça e estrelado por  Xuxa Lopes e Cláudio Marzo. Vera Brant Inspetora de ensino no Ministério da Educação, Vera Brant foi uma das responsáveis pela criação da Universidade de Brasília (UnB). Durante a ditadura militar, ela ajudou políticos, exilados e intelectuais a escaparem dos censores – sendo ela mesma perseguida pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) em 1970. Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.", "keywords": "patrimônio", "headline": "Casa de Vera Brant poderia ser polo cultural, mas está abandonada", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Casa de Vera Brant poderia ser polo cultural, mas está abandonada | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Casa de Vera Brant poderia ser polo cultural, mas está abandonada

O lugar, que recebeu nomes como Tom Jobim, Juscelino Kubitschek e Darcy Ribeiro, está sem cuidados desde 2015

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Arquivo pessoal
Casa Vera Brant Lago Sul
1 de 1 Casa Vera Brant Lago Sul - Foto: Arquivo pessoal

Brasília pode perder uma das residências mais importantes da cidade. Localizada na QI 19 do Lago Sul, a chácara de Vera Brant, uma das pioneiras e principais personalidades da capital, encontra-se abandonada desde 2015 – e não há perspectivas de que ela volte à ativa. Vera morreu aos 87 anos em setembro de 2014, após ar dois anos lutando contra um câncer na faringe.

Quem ar diante da chácara, localizada em um terreno de 11 mil metros quadrados, dificilmente reconhecerá o local que um dia recebeu grandes nomes da cultura e da política nacional, como Tom Jobim, Alfredo Ceschiatti, Fernanda Montenegro, Tônia Carrero, Jorge Amado, Zélia Gattai, Dorival Caymi, Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Mário Covas, José Sarney e Darcy Ribeiro.

O ambiente, antes dominado por festas, abriga uma triste varanda sem mobília e repleta de sujeira, além de uma piscina totalmente vazia, cheia de folhas e terra. Sem qualquer segurança – até mesmo o portão da rua e a porta principal da casa estão destrancados –, qualquer pessoa pode se aventurar pela casa e conferir o que ainda resta da memória de Vera Brant.

13 imagens
A entrada esconde a grande estrutura que é a chácara
Apesar de estar suja e cheia de destroços, a entrada da chácara dá uma pequena mostra do que ela já foi um dia
A sala de estar, suntuosa, possui um piso que se inclina até desembocar numa bela lareira
Na varanda, Vera Brant realizava almoços para artistas e políticos de relevância nacional
A casa teve seu auge entre os anos 1980 e 1990
1 de 13

A casa de Vera Brant está em uma das regiões mais caras do DF

Arquivo pessoal
2 de 13

A entrada esconde a grande estrutura que é a chácara

Arquivo pessoal
3 de 13

Apesar de estar suja e cheia de destroços, a entrada da chácara dá uma pequena mostra do que ela já foi um dia

Arquivo pessoal
4 de 13

A sala de estar, suntuosa, possui um piso que se inclina até desembocar numa bela lareira

Arquivo pessoal
5 de 13

Na varanda, Vera Brant realizava almoços para artistas e políticos de relevância nacional

Arquivo pessoal
6 de 13

A casa teve seu auge entre os anos 1980 e 1990

Arquivo pessoal
7 de 13

Nomes como Tom Jobim, Juscelino Kubitschek e Jorge Amado aram pela casa de Vera Brant

Arquivo pessoal
8 de 13

Boa parte da estrutura em madeira da casa foi planejada por Zanine Caldas

Arquivo pessoal
9 de 13

A piscina está abandonada, com sujeira, terra e até mesmo uma escada enferrujada

Arquivo pessoal
10 de 13

Hoje abandonada, não há perspectiva de que a casa seja transformada em Instituto Cultural

Arquivo pessoal
11 de 13

Em uma pequena cabana, é possível ver uma mesa com cadeira para seguranças, porém não há ninguém cuidando do terreno

Arquivo pessoal
12 de 13

Vera Brant na varanda de sua casa

Arquivo pessoal
13 de 13

Casa de Vera Brant em um de seus dias de festa

Arquivo pessoal

Tombamento
Em 2009, o empresário José Celso Gontijo adquiriu o imóvel para que Vera pagasse algumas dívidas adquiridas ao longo dos anos. Em comum acordo, ele permitiu que a amiga permanecesse na casa até a data de sua morte. Quando isso ocorreu, deu alguns meses para seu sobrinho Leo Brant retirar as coisas da residência, colocando-a à venda logo em seguida. O sonho de um instituto cultural ficou para trás.

Ao Metrópoles, a empresa de Gontijo afirmou ter vendido a casa. O imóvel era avaliado em R$ 4 milhões, mas o negócio foi fechado com valor inferior. No entanto, vizinhos duvidam que alguém tenha comprado a residência, pois nunca viram nenhuma pessoa por lá. Acreditam que está em curso uma política de desvalorização do patrimônio para dividir o terreno e aumentar o lucro da operação.

A situação de abandono da casa mobilizou a cena cultural da cidade. O arquiteto e ex-curador dos palácios do Planalto e Alvorada Rogério Carvalho resolveu reunir detalhes sobre a história do lugar para entrar com pedido de tombamento na Secretaria de Cultura do Distrito Federal ainda na segunda-feira (2/10). A ideia é reavivar o projeto de transformar o local em um instituto cultural.

“É um patrimônio da cidade que merece, sim, ser preservado”, afirma. Apesar de não ter frequentado a chácara em seu auge, Rogério afirma que os ensinamentos de Vera sobre arte foram essenciais em sua formação. Ele também criou o Prêmio Vera Brant, que concedeu R$ 33 mil em prêmios a artistas de Brasília em 2014, de forma a homenageá-la e manter sua memória viva na capital.

Esquecimento
Apesar de não haver mais móveis de nem obras de arte – que incluíam anjos de bronze de Ceschiatti, móveis de Zanine e telas de Athos Bulcão, Carlos Bracher, Glênio Bianchetti, Carlos Scliar e Rubem Valentim –, é possível reconhecer o ado glorioso da casa.

A sala de estar, por exemplo, tem uma arquitetura peculiar, com piso que desemboca numa gigantesca lareira. Também dá para reconhecer estruturas em madeira realizadas por Zanine Caldas, um dos principais artistas de mobiliário e paisagismo do país – que também frequentava o local.

15 imagens
Vera Brant e Juscelino Kubitschek
Jair Varela, Vera Brant, Oscar Niemeyer e Pertence
Vera Brant e Alfredo Ceschiatti
Darcy Ribeiro, Vera Brant e FHC
Fernanda Montenegro e Ana Maria Gontijo na casa de Vera Brant
1 de 15

Tom Jobim e Vera Brant

Arquivo pessoal
2 de 15

Vera Brant e Juscelino Kubitschek

Arquivo pessoal
3 de 15

Jair Varela, Vera Brant, Oscar Niemeyer e Pertence

Arquivo pessoal
4 de 15

Vera Brant e Alfredo Ceschiatti

Arquivo pessoal
5 de 15

Darcy Ribeiro, Vera Brant e FHC

Arquivo pessoal
6 de 15

Fernanda Montenegro e Ana Maria Gontijo na casa de Vera Brant

Arquivo pessoal
7 de 15

Vera Brant, José Sarney e Rafael Caldeira

Arquivo pessoal
8 de 15

Tônia Carrero e seu filho Rafael brincando na casa de Vera Brant

Arquivo pessoal
9 de 15

Zanine Caldas e Vera Brant

Arquivo pessoal
10 de 15

Vera Brant, Ruth Cardoso e Márcia Kubitschek

Arquivo pessoal
11 de 15

Vera Brant, Zélia Gattai e Élvia

Arquivo pessoal
12 de 15

Athos Bulcão e Vera Brant

Arquivo pessoal
13 de 15

Mauro Santayana, Ayres Britto, Cézar Peluzzo e Cláudio Fontelles no deck da casa de Vera Brant

Arquivo pessoal
14 de 15

Siron Franco, Vera Brant, Carlos Scliar e Brecher

Arquivo pessoal
15 de 15

Aécio Neves e Vera Brant na entrega da Medalha JK

Arquivo pessoal

Com o objetivo de manter viva a memória de Vera, o turismólogo Leo Brant, 53 anos, criou um site que traz fotos e textos sobre sua tia. Em entrevista ao Metrópoles, ele diz que vê com pesar a lenta destruição da casa.

Vera Brant tinha um verdadeiro carinho pela chácara do Lago Sul. Ela tinha um sonho de que, depois de morta, a chácara fosse utilizada como instituto educativo e cultural.

Leo Brant

Leo morava na chácara da QI 19 com Vera desde 1978. “A casa foi um ambiente de decisões políticas e ponto de encontro da intelectualidade atual nos anos 1980 e 1990”, explica.  A fama do lugar era tanta que chegou a servir de locação para algumas cenas do filme “Memórias do Medo” (1981), dirigido por Alberto Graça e estrelado por  Xuxa Lopes e Cláudio Marzo.

Vera Brant
Inspetora de ensino no Ministério da Educação, Vera Brant foi uma das responsáveis pela criação da Universidade de Brasília (UnB). Durante a ditadura militar, ela ajudou políticos, exilados e intelectuais a escaparem dos censores – sendo ela mesma perseguida pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) em 1970.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?