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Leia também Distrito Federal Jovem de 19 anos vai a rave, some e morre 15 horas após ser localizada Distrito Federal Família que socorreu estudante em rave diz que não viu ferimentos Distrito Federal Amigos de jovem que morreu após sair de rave dão versões conflitantes Distrito Federal Áudio. “Estou lúcida, mas quebrada”, disse jovem que morreu após rave Segundo a delegada-chefe da 3ª DP, Cláudia Alcântara, os organizadores da festa serão intimados novamente para prestar esclarecimentos. “Ouvimos várias testemunhas que confirmaram a presença da droga e o uso feito pela vítima. 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PCDF investiga origem de nova droga que matou jovem do DF em rave

Ainda rara no Brasil, a n-etilpentilona causou a morte de duas pessoas no país. Uma delas é a estudante brasiliense Ana Carolina Lessa

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Ana Carolina
1 de 1 Ana Carolina - Foto: Facebook/Reprodução

A dilatação da pupila e os olhos arregalados revelam a agitação. Em seguida, paranoia e parada cardíaca confirmam o poder letal da nova droga: a n-etilpentilona. Ainda rara no Brasil, a substância é responsável pela morte da universitária Ana Carolina Lessa (foto em destaque), 19 anos, em 23 de junho de 2018. A jovem é a segunda vítima fatal por uso do tóxico em todo o país. A origem dos comprimidos está sob investigação da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro).

Os policiais querem descobrir como a droga chegou às mãos da estudante e se havia distribuição de n-etilpentilona na festa rave Arraiá Psicodélico, realizada na zona rural do Recanto das Emas. De acordo com a Polícia Federal, apenas duas apreensões do entorpecente foram feitas no Brasil até hoje, em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte.

Segundo a delegada-chefe da 3ª DP, Cláudia Alcântara, os organizadores da festa serão intimados novamente para prestar esclarecimentos. “Ouvimos várias testemunhas que confirmaram a presença da droga e o uso feito pela vítima. Queremos saber, também, se havia a estrutura necessária para o atendimento médico para quem estava na festa”, explicou.

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A jovem morava com a família em Arniqueiras
Ela cursava enfermagem
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Ana Carolina morreu dois dias após participar de festa rave

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A jovem morava com a família em Arniqueiras

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Ela cursava enfermagem

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Perda de controle
Testemunhas ouvidas na delegacia disseram que, no evento, a universitária perdeu a noção de tempo e espaço, e começou a ferir o próprio corpo. Os relatos dão conta de que Ana Carolina começou a se atirar contra as grades do local, cada vez com mais violência, e depois a rastejar pelo chão. De acordo com os depoimentos, a impressão era de que a jovem tentava atravessar a cerca.

Mais informações colhidas pelos investigadores revelaram que a universitária teria esfarelado os comprimidos e misturado o pó a uma bebida alcoólica. Isso teria causado a potencialização da substância e o aumento da velocidade dos efeitos na estudante. “A vítima teria ingerido a droga com uma dose de catuaba”, detalhou a delegada.

Um motorista de ônibus contratado para transportar quem deixava a festa também foi ouvido pelos investigadores. Ele contou que o número de pessoas sob efeito de entorpecentes era impressionante. De acordo com o depoimento, elas pareciam “zumbis” e caíam uma por cima das outras.

Primeira morte
Ana Carolina foi a primeira vítima fatal da n-etilpentilona no Distrito Federal. Em dezembro de 2017, no Rio Grande do Norte, Carlos Henrique Santa Oliveira, 32 anos, também morreu após fazer uso da substância em uma festa rave. O exame toxicológico confirmou a ingestão e foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública local. Os laudos foram realizados na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo.

Pouco conhecida até por peritos criminais especializados em toxicologia, a n-etilpentilona entrou no registro de entorpecentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apenas em março de 2017. O Metrópoles conversou com Bruno Telles, da Fundação de Peritos Ilaraine Acacio Arce e do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil, sobre as características da substância.

Confusão
De acordo com Telles, a n-etilpentilona e o MDMA (uma variação do ecstasy) têm efeitos estimulantes similares e causam euforia, podendo ser confundidos pelos usuários. No entanto, o perito explica que pouco se sabe sobre a toxicologia da nova substância. “Não sabemos, por exemplo, sobre os níveis tóxicos desse tipo de droga, ou seja, não é possível mensurar a quantidade que poderia levar uma pessoa à overdose”, explicou.

Algumas das formas de apresentação do novo produto foram periciadas nos laboratórios do IC. “Já a analisamos em sua forma de comprimidos, principalmente, mas ela também apareceu em formato de cristais”, disse.

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