Mãe que matou filha, e advogado bêbado: veja júris adiados este mês
Devido à rescisão do contrato com empresa que fornece refeições aos tribunais, TJDFT recomendou uma pausa nas sessões até retorno do serviço
atualizado
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Entre os júris que podem ser afetados pela suspensão do fornecimento de alimentação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) há o julgamento de Laryssa Yasmin Pires de Moraes, acusada de matar a filha de 2 anos em 2020. O caso do advogado acusado de atropelar e matar um motociclista na BR-060 em 2022 também está no rol de júris que podem ser adiados devido à suspensão do serviço de alimentação.
A empresa responsável pela entrega das comidas rescindiu o contrato unilateralmente. Em janeiro deste ano, o gabinete da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios expediu uma comunicação sobre o fim do contrato com empresa que fornece refeições aos tribunais do júri. Diante da interrupção do serviço, houve a recomendação para que não se realizem sessões até o retorno do serviço.
O júri de Laryssa está marcado, por enquanto, para 20 de fevereiro. Desde dezembro de 2021, ela aguarda o julgamento em liberdade. A mulher é acusada de homicídio qualificado pela morte de Júlia Félix de Moraes.
O caso ocorreu por volta das 5h na chácara 148 da Colônia Agrícola Samambaia, em fevereiro de 2020. Testemunhas contaram que, ao entrar no apartamento onde o casal morava com a criança, o recepcionista Giuvan Félix, 25, estava todo cheio de sangue e apontou Laryssa como responsável pela morte da filha do casal. Ela por sua vez, foi achada acuada no canto do apartamento.
Advogado mata motociclista
O segundo caso que está com júri previsto para fevereiro e pode ser afetado pela suspensão do serviço de alimentação é o de Jefferson Gonçalves de Santana. Ele é acusado de atropelar e matar o motociclista João Santana Souto Neto, 26 anos, em acidente na BR-060 em 2022.
Segundo policiais rodoviários e militares que atuaram na ocorrência, havia garrafas de bebida alcoólica perto e dentro do carro de Jefferson.
O júri dele está marcado para esta terça-feira (11/2). Até a última atualização desta reportagem, não há decisão sobre suspensão da sessão, apenas o “cancelamento de almoço”.
Jefferson aguarda o julgamento por homicídio simples em liberdade.
Francinaldo Pereira Mendonça, acusado de homicídio qualificado e figura conhecida por ter fugido do Complexo Penitenciário da Papuda em 2016, também estava com o júri marcado para fevereiro. Porém, a pedido das advogadas dele, houve o adiamento da sessão, ainda sem data nova marcada.
Procurado, o TJDFT não se posicionou sobre a recomendação para suspensão das sessões. O espaço segue aberto para manifestação.