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Deltan pede que PGR investigue ministro que guardou R$ 431 mil em casa

Deltan Dallagnol solicitou apuração de possíveis crimes de lavagem de dinheiro envolvendo o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz

atualizado

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Deltan Dallagnol pediu investigação contra o ministro da Previdência, Wolney Queiroz
1 de 1 Deltan Dallagnol pediu investigação contra o ministro da Previdência, Wolney Queiroz - Foto: Reprodução

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol enviou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a apuração de possíveis crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro envolvendo o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz. Ele assumiu o comando da pasta após a saída de Carlos Lupi (PDT), afastado em meio ao escândalo envolvendo fraudes no INSS. O documento destaca que, em 2022, Wolney Queiroz declarou à Justiça Eleitoral manter R$ 431 mil em espécie fora do sistema bancário. Ele disputou o pleito pelo PDT, mas não se elegeu.

De acordo com Deltan Dallagnol, a posse de grandes quantias em dinheiro vivo é uma prática frequentemente associada à lavagem de dinheiro, devido à dificuldade de rastrear sua origem e movimentação. Ele também argumenta que, por se tratar de um funcionário público, a conduta de Queiroz levanta suspeitas sobre possíveis envolvimentos em atividades ilícitas.

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Wolney Queiroz sucedeu Carlos Lupi no comando da pasta após a revelação do esquema bilionário de fraude no INSS
O ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi
O escândalo do INSS se tornou uma grande fonte de desgaste para o governo Lula
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Deltan Dallagnol pediu investigação contra o ministro da Previdência, Wollney Queiroz

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Wolney Queiroz sucedeu Carlos Lupi no comando da pasta após a revelação do esquema bilionário de fraude no INSS

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O ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi

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O escândalo do INSS se tornou uma grande fonte de desgaste para o governo Lula

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“Observe-se que o valor de R$ 400.000,00, num banco, renderiam quatro mil reais por mês ao titular. Isso seria plausível se ele fosse um bilionário – mas não é o caso, pois sua declaração de bens somou R$ 1,7 milhão em 2022. Ele poderia ser louco ou incompetente – nesse caso, não serviria para o cargo de ministro de Estado. Afora alguma excentricidade improvável, o que resta? Resta a possibilidade – ou probabilidade – da prática de crimes, que podem variar desde uma simples falsidade ideológica até lavagem de dinheiro”, afirma Deltan Dallagnol na petição.

O ofício solicita que uma série de questões sejam investigadas, incluindo a origem dos valores mantidos em espécie, a compatibilidade entre a renda e o montante declarado, além da possibilidade de operações financeiras suspeitas. Deltan Dallagnol sustenta que a declaração à Justiça Eleitoral seria incompatível com a renda oficial de Queiroz, levantando a possibilidade de crimes eleitorais.

Agora, cabe à PGR decidir se acolhe o pedido de Deltan Dallagnol e se instaura um procedimento investigatório formal. Caso aceito, o caso poderá envolver a Receita Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) para esclarecer a origem e movimentação dos recursos.

Escândalo do INSS

Wolney Queiroz assumiu o Ministério da Previdência após a saída de Carlos Lupi, afastado em meio à deflagração da Operação Sem Desconto, investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) que revelou um esquema bilionário de descontos indevidos aplicados diretamente em aposentadorias e pensões do INSS. A apuração apontou fraudes sistemáticas que, ao longo de cinco anos, teriam atingido milhões de beneficiários, por meio de cobranças readas a entidades associativas.

Mesmo antes de tomar posse, Wolney já enfrentava críticas da oposição. Isso porque, enquanto deputado federal, foi coautor de uma emenda que flexibilizou justamente os mecanismos de controle sobre os descontos aplicados nos benefícios previdenciários.

O que disse o ministro?

Em nota enviada à coluna, o ministro Wolney Queiroz afirmou que seu patrimônio é compatível com seus rendimentos e está declarado em seu Imposto de Renda e à Justiça Eleitoral.

“Causa estranheza que Deltan Dallagnol, ex-deputado cassado, que responde a investigações por acordos escusos envolvendo bilhões de dólares que ele e seus comparsas tentaram retirar da Petrobras, sinta-se à vontade para fabricar esse tipo de mentira e leviandade, medindo os demais pela sua régua moral. Seria mais benéfico à sociedade brasileira que Deltan se empenhasse em esclarecer os crimes pelos quais responde, em vez de tentar fabricar factoides”, declarou.

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