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Fraude no INSS: PF mira escritórios de advocacia por golpe de R$ 16 mi

A Justiça determinou o bloqueio de bens e valores dos envolvidos até o limite de R$ 16 milhões, além da suspensão de atividades econômicas

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Polícia Federal deflagra a operação Sem Desconto, que cumpre na manhã desta quarta-feira 23 de abril 3
1 de 1 Polícia Federal deflagra a operação Sem Desconto, que cumpre na manhã desta quarta-feira 23 de abril 3 - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (24/04) a Operação Cessatio, em Roraima, para desarticular um esquema de fraudes milionárias no Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), pago pelo INSS. Entre os alvos, estão sete escritórios de advocacia suspeitos de atuar diretamente na obtenção irregular de benefícios destinados a idosos venezuelanos.

Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, atingindo oito investigados. Segundo a investigação, os advogados atuavam junto a agenciadores responsáveis por cooptar idosos na Venezuela.

A entrada no Brasil era facilitada com documentação falsa e cadastros manipulados, garantindo o indevido ao benefício assistencial — mesmo após o retorno dos beneficiários ao país vizinho.

As apurações apontam para a existência de grupos criminosos independentes, mas estruturados, especializados nesse tipo de fraude. Entre os investigados também está um delegado da Polícia Civil aposentado, que teria atuado para facilitar centenas de concessões irregulares.

A Justiça Federal determinou o bloqueio de bens e valores dos envolvidos até o limite de R$ 16 milhões, além da suspensão de atividades econômicas de parte dos suspeitos.

Rombo de R$ 6,3 bilhões

A ação ocorreu um dia após a deflagração de uma megaoperação de escala nacional, que mirou outra modalidade de golpe envolvendo o INSS. Nessa quarta-feira (23/4), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) fizeram uma ofensiva contra descontos indevidos em aposentadorias e pensões, que teriam sido realizados por associações de fachada, sem autorização dos beneficiários.

Nesse caso, aposentados eram registrados à revelia como membros de entidades que diziam prestar assistência jurídica e oferecer convênios, mas que não tinham estrutura para os serviços prometidos. O rombo estimado é de R$ 6,3 bilhões, e ao menos cinco servidores do INSS foram afastados. O presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, foi demitido após o avanço das apurações. Carros de luxo, joias e dinheiro em espécie foram apreendidos.

As investigações continuam, e os envolvidos poderão responder por estelionato majorado, associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

A Polícia Federal orienta que aposentados e pensionistas que identificarem descontos indevidos em seus extratos utilizem o site ou aplicativo Meu INSS, ou entrem em contato com a Central 135, para solicitar o bloqueio ou a exclusão de cobranças associativas não autorizadas.

 

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No total, estão sendo cumpridos 211 mandados de busca e apreensão e outros 6 de prisão, além de ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão
Os mandados são cumpridos por cerca 700 policiais e 80 servidores da CGU no Distrito Federal
A investigação tem como alvos pessoas ligadas a entidades, operadores e servidores públicos investigados por cobranças indevidas
As entidades teriam feito cobranças que alcançaram R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024, segundo a PF
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais
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A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão no prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Brasília, na manhã desta quarta-feira (23/4)

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No total, estão sendo cumpridos 211 mandados de busca e apreensão e outros 6 de prisão, além de ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão

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Os mandados são cumpridos por cerca 700 policiais e 80 servidores da CGU no Distrito Federal

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A investigação tem como alvos pessoas ligadas a entidades, operadores e servidores públicos investigados por cobranças indevidas

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As entidades teriam feito cobranças que alcançaram R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024, segundo a PF

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Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais

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Segundo a PF, o objetivo é “combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões”

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Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais

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