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Make America Go Away: boné da Groenlândia anti-Estados Unidos viraliza

O ório voltou aos debates políticos após falas de Trump e uma visita de autoridades americanas ao território, que pertence à Dinamarca

atualizado

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Aannguaq Reimer-Johansen/Reprodução
Boné Make America go away - Metrópoles
1 de 1 Boné Make America go away - Metrópoles - Foto: Aannguaq Reimer-Johansen/Reprodução

A ideia de Donald Trump de assumir o controle da Groenlândia, uma velha retórica dele, não pegou bem por lá. Recentemente, o presidente estadunidense afirmou, em discurso no Congresso americano, que faria bem à segurança nacional se os Estados Unidos assumissem o controle da região, que pertence à Dinamarca, mas tem istração independente.

Ele comentou também que “quer fazer isso de uma forma ou de outra”, e a situação foi agravada por uma viagem de autoridades americanas à ilha. A resposta? Um boné escrito “Faça a América ir embora” (Make America Go Away), que viralizou em uma postagem no X. Vem entender melhor o caso!

Autoridades americanas visitam a Groenlândia - Metrópoles
Depois de Donald Trump causar polêmica com falas sobre controlar a Groenlândia, uma delegação com o vice-presidente, J.D. Vance, a esposa e mais autoridades embarcou em uma viagem à ilha nesta sexta-feira (28/3). A foto é do embarque, em t Base Andrews, Maryland

O ório

Os bonés (imagem em destaque), criados por Aannguaq Reimer-Johansen, são uma sátira dos modelos vermelhos popularizados na campanha do político republicano, que dizem “Faça a América grande novamente” (Make America Great Again).

Eles viralizaram por meio de uma postagem do fotógrafo local Orla Joelsen, feita no X em 22 de março, repercutindo uma foto de Reimer-Johansen que viu no Facebook. A publicação soma mais de 820 mil visualizações, 27 mil curtidas e 4 mil retuítes.

O ório com a frase é uma resposta direta aos planos de uma visita de autoridades dos EUA, incluindo a segunda-dama, Usha Vance, a uma corrida de trenós na Groenlândia nesta semana. O anúncio desagradou a população local. Depois, a Casa Branca informou que a viagem seria somente uma visita à base espacial americana em Pituffik, no norte da região. O vice-presidente, J.D. Vance, informou que também se juntaria à viagem, realizada nesta sexta-feira (28/3).

4 imagens
Clique do desembarque do casal na base
A viagem, que inicialmente seria turística, em uma corrida de trenós carregados por cães, foi criticada pela população legal logo após o anúncio e, depois, comunicada como uma visita à base em Pituffik
Mais um clique do casal Vance na base espacial americana na ilha, um território que pertence à Dinamarca
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Vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, e a segunda-dama do país, Usha Vance, na base espacial americana em Pituffik, na Groenlândia, nessa sexta-feira (28/3)

Jim Watson - Pool / Getty Images
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Clique do desembarque do casal na base

Jim Watson - Pool / Getty Images
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A viagem, que inicialmente seria turística, em uma corrida de trenós carregados por cães, foi criticada pela população legal logo após o anúncio e, depois, comunicada como uma visita à base em Pituffik

Jim Watson - Pool / Getty Images
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Mais um clique do casal Vance na base espacial americana na ilha, um território que pertence à Dinamarca

Jim Watson - Pool / Getty Images

 

“Recomendação aos concidadãos em Sisimiut: a visita da esposa de Vance é uma ofensiva de charme”, dizia a publicação no Facebook. “Se você sorrir para eles ou tirar uma selfie com eles, estará enviando uma mensagem ao mundo de que você ama os EUA e quer fazer parte deles. É recomendado não demonstrar interesse. Já expressamos nossa posição por meio de uma grande manifestação — vamos permanecer firmes e unidos.”

A própria primeira-ministra da Dinamarca considerou a visita como uma “pressão inaceitável”, enquanto o ministro dinamarquês Lokke Rasmussen, de Relaçõe Exteriores, disse: “Acho muito positivo que os americanos tenham cancelado sua visita à sociedade groenlandesa. Em vez disso, eles visitarão sua própria base, Pituffik, e não temos nada contra isso”. Em manifestações, além de bonés, alguns groenlandeses usaram faixas com a frase “Yankees, vão para casa” (Yankees go home, em inglês).

Protestos na Groenlândia contra visita de autoridades dos EUA - Metrópoles
Protesto nesta sexta-feira (28/3), em Nuuk, contra a visita da delegação dos EUA. “Nunca um bombardeiro furtivo B-2 na base espacial de Pituffik, nunca”, diz o cartaz, em tradução livre do inglês

Declarações de Trump

O comentário de Donald Trump sobre a Groenlândia teve o mesmo tom que as falas dele sobre controlar o Canal do Panamá e anexar o Canadá como o 51º estado americano, o que também não agradou o povo canadense. Com povo majoritariamente indígena, os inuítes (ou esquimós), a região da Groenlândia, com segurança e política monetária controladas pela Dinamarca, já vinha tentando conquistar a independência completa.

“Os Estados Unidos apoiam fortemente o direito do povo da Groenlândia de determinar seu próprio futuro”, comentou Trump na rede social Truth Social. “Continuaremos a manter vocês seguros, como temos feito desde a Segunda Guerra Mundial. Estamos prontos para investir bilhões de dólares para criar novos empregos e torná-los ricos — e, se vocês escolherem, convidamos vocês a fazer parte da maior nação do mundo, os Estados Unidos da América.”

Protestos na Groenlândia contra visita de autoridades dos EUA - Metrópoles
Registro de uma marcha ao consulado estadunidense, em Nuuk (Groenlândia), com cerca de 1 mil pessoas, em protesto às falas de Trump

Desde 1951, os Estados Unidos podem construir bases militares na Groenlândia e circular livremente na região, a partir de um acordo firmado com a Dinamarca, contanto que haja um aviso ao país europeu e ao território sobre as atividades.

A ilha interessa aos EUA porque fica na rota mais curta entre América do Norte e Europa, sendo um ponto importante para o sistema de alerta de mísseis dos militares americanos. Além disso, é uma área rica em recursos naturais, como óleo e minérios.

Na galeria abaixo, veja como bonés têm sido símbolo parte da polarização política atual:

6 imagens
A frase significa "Faça a América grande novamente"
A cor é a mesma do Partido Republicano, de Trump
Os bonés também marcam presença nas campanhas políticas brasileiras
A frase "O Brasil é dos brasileiros" protagonizou uma troca de farpas recente no Congresso Nacional
No Brasil, há anos, a esquerda usa os bonés do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra como símbolo político
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Bonés vermelhos com a frase Make American Great Again marcaram presença nas campanhas de Donald Trump à presidência estadunidense

Jim Vondruska/Getty Images
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A frase significa "Faça a América grande novamente"

Anna Barclay/Getty Images
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A cor é a mesma do Partido Republicano, de Trump

Jabin Botsford/The Washington Post via Getty Images
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Os bonés também marcam presença nas campanhas políticas brasileiras

Alexandre Schneider/Getty Images
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A frase "O Brasil é dos brasileiros" protagonizou uma troca de farpas recente no Congresso Nacional

Maria Eduarda Portela/Metrópoles
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No Brasil, há anos, a esquerda usa os bonés do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra como símbolo político

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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