MPF entra com ação contra Daniel Silveira por uso da cota
Deputado pediu à Câmara reembolso por suposto serviço de consultoria legislativa
atualizado
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O MPF apresentou à Justiça uma ação de improbidade istrativa contra Daniel Silveira por pedir à Câmara reembolso de pagamento de um suposto serviço de consultoria legislativa.
A ação resulta de um inquérito civil instaurado após uma reportagem da coluna mostrar que Silveira usava a cota parlamentar para pagar R$ 10 mil mensais ao advogado Samuel Pinheiro Maciel. O argumento do deputado era que Maciel o auxiliava na elaboração de propostas, mesmo serviço oferecido pela consultoria técnica na Câmara, de graça.
A ação do MPF afirma que chamou a atenção o fato de os pagamentos terem sido feitos em dinheiro em espécie e que o advogado alegou que 99% do serviço era verbal, sem documentos para provar sua prestação.
O MPF também pontuou que, de 50 discriminações de serviços em 22 notas fiscais, seis são genéricas e 14 não têm correspondência no relatório de proposições legislativas.