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Leia também Grande Angular “Morremos com nosso filho”, diz mãe do menino “comido” por bactéria no Hospital Brasília Distrito Federal Mãe de menino que morreu em hospital também teve bactéria necrosante Grande Angular “Mãe ansiosa”, diz prontuário de menino que morreu “comido” por bactéria no Hospital Brasília Grande Angular Família denuncia negligência após menino morrer com bactéria em hospital do DF Depois de dar um diagnóstico de infecção viral à família do paciente, na madrugada de 16 de outubro, a equipe de saúde registrou que Miguel havia sido recém-internado, mas acabou avaliado novamente devido à “ansiedade” da mãe dele, Genilva Fernandes. Na ocasião, a médica também escreveu que o jovem não precisava de antibiótico. 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Saúde do DF vistoria hospital após morte de adolescente por bactéria

Equipes da Secretaria de Saúde estiveram no Hospital Brasília para apurar a morte de Miguel Fernandes Brandão, 13 anos, durante internação

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hospital brasília lago sul
1 de 1 hospital brasília lago sul - Foto: Divulgação

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) enviou ao Hospital Brasília, no Lago Sul, equipes da Gerência de Risco em Serviços de Saúde e do Centro de Investigações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), para apuração da morte do paciente Miguel Fernandes Brandão, 13 anos.

A família do adolescente denunciou a unidade de saúde à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por suposta negligência médica, após o paciente morrer infectado por uma bactéria e ficar com o corpo necrosado, 26 dias depois de dar entrada no hospital.

A SES-DF informou, inicialmente, que havia investigado a assistência em saúde para Miguel, por meio de uma ferramenta de gestão de risco, e elaborado um plano de ação. A secretaria acompanha o caso.

Depois de dar um diagnóstico de infecção viral à família do paciente, na madrugada de 16 de outubro, a equipe de saúde registrou que Miguel havia sido recém-internado, mas acabou avaliado novamente devido à “ansiedade” da mãe dele, Genilva Fernandes. Na ocasião, a médica também escreveu que o jovem não precisava de antibiótico.

Leia:

6 imagens
O adolescente com os pais, Luiz e Genilva Brandão
Miguel amava futebol e era o melhor do time, segundo a mãe
Miguel Fernandes na unidade de terapia intensiva (UTI), em 19 de outubro de 2024
Miguel Fernandes, na UTI, em 7 de novembro de 2024, dois dias antes de morrer
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Miguel Fernandes Brandão, 13 anos

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O adolescente com os pais, Luiz e Genilva Brandão

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Miguel amava futebol e era o melhor do time, segundo a mãe

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Miguel Fernandes na unidade de terapia intensiva (UTI), em 19 de outubro de 2024

Reprodução
6 de 6

Miguel Fernandes, na UTI, em 7 de novembro de 2024, dois dias antes de morrer

Reprodução

Relembre o que aconteceu:

  • Miguel começou a apresentar febre, coriza e espirros, inicialmente tratados como rinite alérgica pela mãe, com uso do remédio Novalgina;
  • Em 14 de outubro de 2024, após o agravamento dos sintomas, Miguel foi levado para o Hospital Brasília, onde exames descartaram quadros de Influenza (gripe) e Covid-19;
  • No dia seguinte, Miguel apresentou novos sintomas, como vômitos, diarreia, unhas roxas e fraqueza nas pernas; por isso, foi levado mais uma vez para o hospital;
  • O quadro clínico continuava grave, com febre, irritação na pele por todo o corpo – exantema – e fraqueza, mas sem diagnóstico definido até então;
  • Mãe de Miguel, Genilva denunciou à ouvidoria da unidade de saúde o atendimento inadequado e a demora na realização de exames;
  • Miguel, então, teve um choque séptico seguido de falência de órgãos. Com a deterioração significativa da saúde ele, o paciente foi transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI), onde precisou ser intubado e fazer hemodiálise;
  • Na UTI, os médicos identificaram uma infecção pela bactéria Streptococcus pyogenes e um quadro de Influenza A, os quais agravaram a situação do jovem;
  • Miguel precisou ar por diversas raspagens de tecidos necrosados, mas ainda apresentava múltiplas complicações, como falência renal e cerebral;
  • Um traqueostomia agravou a condição do jovem, que teve mais um choque séptico;
  • Miguel morreu na madrugada de 9 de novembro de 2024, devido a uma infecção generalizada pela Streptococcus pyogenes, Influenza A, insuficiência renal aguda e gangrena periférica.

Em depoimento à PCDF, Genilva contou que, segundo um infectologista, se Miguel tivesse chegado à UTI “um pouco antes, o tratamento teria mais chances de sucesso, pois o quadro era gravíssimo”. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investiga o caso.

O outro lado

O Hospital Brasília reconheceu que as anotações no prontuário de Miguel sobre a “ansiedade” da mãe foram “inadequadas”.

Por meio de nota enviada ao Metrópoles, a unidade de saúde também informou que analisa os acontecimentos. “Nós nos solidarizamos com a família e informamos que está em curso uma rigorosa análise da assistência, à altura da responsabilidade que temos com nossos pacientes e profissionais de saúde. Desculpamo-nos, ainda, pelas anotações inadequadas do prontuário médico, em referência às preocupações da mãe”, disse o texto.

“Lamentamos profundamente o óbito do paciente, em 9 de novembro de 2024. Apesar dos esforços de nosso corpo clínico, infelizmente não foi possível reverter o quadro infeccioso que o acometeu”, completou o Hospital Brasília.

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