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PCDF investiga morte de menino de 13 anos em hospital particular

Miguel teve diagnóstico de bactéria quando o quadro era gravíssimo. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) abriu inquérito para apurar o caso

atualizado

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Adolescente de 13 anos, chamado Miguel Fernandes Brandão, sorrindo em foto preto e branco. Miguel Fernandes Brandão, menino que morreu com infecção bacteriana da Streptococcus pyogenes
1 de 1 Adolescente de 13 anos, chamado Miguel Fernandes Brandão, sorrindo em foto preto e branco. Miguel Fernandes Brandão, menino que morreu com infecção bacteriana da Streptococcus pyogenes - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a morte de Miguel Fernandes Brandão, 13 anos, no Hospital Brasília, localizado no Lago Sul. A família relatou suposta negligência médica em boletim de ocorrência registrado no dia 30 de dezembro de 2024. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) abriu inquérito para apurar o caso.

Miguel morreu em novembro, com o corpo necrosado, 26 dias depois de dar entrada na unidade hospitalar. A mãe, Genilva Fernandes, 40, disse à coluna Grande Angular que o diagnóstico de infecção pela bactéria Streptococcus Pyogenes e o tratamento demoraram a ocorrer.

Entenda o caso

  • Miguel Fernandes, de 13 anos, começou a apresentar febre, coriza e espirros, inicialmente tratados como rinite alérgica pela mãe, com uso de Novalgina.
  • Após agravamento dos sintomas, Miguel foi ao Hospital Brasília no dia 14 de outubro, onde exames descartaram influenza e Covid-19.
  • No dia seguinte, em 15 de outubro, Miguel apresentou novos sintomas, como vômitos, diarreia, unhas roxas e fraqueza nas pernas. Retornou ao hospital, onde exames inconclusivos levantaram suspeitas de miocardite e dengue.
  • Miguel foi transferido para um quarto adulto devido à falta de vagas na pediatria. O quadro clínico persistia grave, com febre, exantema e fraqueza, sem diagnóstico definido.
  • A mãe, Genilva, denunciou o atendimento inadequado  e a demora na realização de exames na Ouvidoria.
  • Miguel desenvolveu choque séptico com falência de órgãos. Foi transferido para a UTI após deterioração significativa de sua saúde, com necessidade de intubação e hemodiálise. Na UTI, os médicos identificaram a infecção por Streptococcus pyogenes e Influenza A, enfermidades responsáveis pelo agravamento do quadro.
  • Miguel ou várias vezes por raspagem dos tecidos necrosados, mas ainda apresentava múltiplas complicações, como falência renal e cerebral.
  • Um traqueostomia agravou ainda mais sua condição e ele ou por mais um choque séptico.
  • Miguel morreu na madrugada do dia 09 de novembro devido a choque séptico por Streptococcus pyogenes, Influenza A, insuficiência renal aguda e gangrena periférica.

As costas, os glúteos, as pernas e as partes íntimas do menino ficaram necrosadas e tiveram de ar por raspagem para retirada do tecido morto. Fotos enviadas à reportagem pela família mostram essas graves feridas no corpo de Miguel. A coluna optou por não divulgar todas as imagens.

6 imagens
Miguel Fernandes na unidade de terapia intensiva (UTI), em 19 de outubro de 2024
Miguel Fernandes, na UTI, em 7 de novembro de 2024, dois dias antes de morrer
Miguel Fernandes Brandão, 13 anos
O adolescente com os pais, Luiz e Genilva Brandão
Miguel amava futebol e era o melhor do time, segundo a mãe
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Miguel Fernandes na unidade de terapia intensiva (UTI), em 19 de outubro de 2024

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Miguel Fernandes, na UTI, em 7 de novembro de 2024, dois dias antes de morrer

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Miguel Fernandes Brandão, 13 anos

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O adolescente com os pais, Luiz e Genilva Brandão

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Miguel amava futebol e era o melhor do time, segundo a mãe

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Em ao menos dois documentos, a equipe médica do Hospital Brasília citou “ansiedade” da mãe com o quadro do filho, antes de ele ser internado na UTI com choque séptico.

A família reconhece os esforços intensivos da equipe da UTI, mas diz que já era “tarde demais” e que a negligência médica ocorreu no início do atendimento. “Meu filho foi matado no hospital. Na UTI, fizeram o possível, exceto a médica que perfurou a bexiga dele”, afirmou Genilva.

Em depoimento à PCDF, a mãe de Miguel relatou ter sido informada por um infectologista de que se o filho tivesse chegado à UTI “um pouco antes, o tratamento teria maiores chances de sucesso, pois o quadro era gravíssimo”.

O outro lado

Em nota enviada ao Metrópoles, a assessoria do Hospital Brasília afirma que, “apesar dos esforços da equipe médica no caso Miguel Fernandes, não foi possível reverter o quadro infeccioso que o acometeu”.

A unidade hospitalar disse que lamenta o ocorrido e se solidariza com a família. Segundo o hospital, está em curso uma “rigorosa análise da assistência, à altura da responsabilidade que temos com os nossos pacientes e profissionais de saúde”. O Hospital Brasília declarou que as anotações no prontuário referentes à ansiedade materna são “inadequadas”.

A unidade hospitalar disse que está em contato com a família e que está à disposição para prestar esclarecimentos junto a mesma e às autoridades.

Colaborou Carlos Carone

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