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Fóssil de hipercarnívoro do Egito é descoberto: “Dentes saíam do chão”

Crânio de 30 milhões de anos revela predador temível que dominava a cadeia alimentar no antigo Egito

atualizado

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Reprodução/Ahmad Morsi
Fóssil de hipercarnívoro do Egito é descoberto: "Dentes saiam do chão"
1 de 1 Fóssil de hipercarnívoro do Egito é descoberto: "Dentes saiam do chão" - Foto: Reprodução/Ahmad Morsi

Paleontólogos egípicios descobriram o crânio de um novo hipercarnívoro, um fóssil que foi encontrado quando os especialistas encontraram os dentes do animal saindo do chão. A revelação dos ossos, descrita como “saída de um sonho” pelos pesquisadores, foi publicada no Journal of Vertebrate Paleontology na segunda-feira (16/2).

A equipe do Sallam Lab, liderada pelo paleontólogo Shorouq Al-Ashqar, da Universidade de Mansoura, no Egito, ou semanas escavando meticulosamente camadas de rocha sem ter feito descobertas notáveis na região da Vale das Baleias (Wadi Al-Hitan), a 150 km da capital Cairo.

No último dia de expedição, um dos membros avistou algo diferente. “Estávamos prestes a concluir nosso trabalho quando ele encontrou um conjunto de dentes grandes saindo do chão. Seu grito animado uniu a equipe, marcando o início de uma descoberta extraordinária: um crânio quase completo de um antigo carnívoro de grande porte, um sonho para qualquer paleontólogo vertebrado”, diz Al-Ashqar em comunicado à imprensa.

O crânio completo tem cerca de 25 centímetros e mantém preservada a dentição do lado direito da mandíbula.

Fóssil de hipercarnívoro do Egito é descoberto: "Dentes saiam do chão"
Pedaços do fóssil foram encontrados no Egito

O que o fóssil revela sobre o hipercarnívoro?

Batizado de bastetodon (em homenagem à deusa egípicia Bastet), o animal era do tamanho de um leopardo e habitava a região há 30 milhões de anos. Ele era do gênero hiaenodonte, um dos primeiros grupos de grandes mamíferos que foi extinto há cerca de 20 milhões de anos.

Embora as projeções coloquem seu aspecto entre algo como uma mistura de tigre e lobo, o basteodon é pertence a um ramo de espécies tão distante dos carnívoros contemporâneos como o ser humano é de um tatu.

Quando ele viveu, a região onde foi encontrado não era um deserto como hoje, mas uma grande floresta tropical. Os pesquisadores que encontraram o fóssil imaginam que o bastetodon era um dos maiores predadores da zona.

Teorias de paleontólogos apontam que foi na mesma região do Vale das Baleias que os ancestrais dos primatas modernos (humanos incluídos) começaram a evoluir.

Com dentes afiados e músculos mandibulares robustos, o predador provavelmente caçava primatas, hipopótamos primitivos e até elefantes antigos. A descoberta oferece uma janela única para o ado evolutivo da África.

Dentes que reescreveram a história

O nome bastetodon homenageia Bastet, a deusa egípcia com cabeça de gato, em referência às características felinas do animal, como o focinho curto e os dentes afiados. O sufixo “-odon” significa “dente”, uma referência direta à poderosa dentição do predador.

A descoberta do bastetodon permitiu aos pesquisadores reavaliar fósseis de hiaenodontes encontrados na mesma região há mais de 120 anos. A descoberta reforça a teoria de que estes animais pertenciam a um grupo originário da África, desafiando classificações anteriores que os vinculavam a espécies de descendência europeia.

Os hiaenodontes foram alguns dos maiores carnívoros do planeta, espalhando-se da África para a Ásia, Europa e América do Norte. No entanto, mudanças climáticas e tectônicas abriram caminho para os ancestrais dos carnívoros modernos, como felinos e canídeos. Especializados demais para se adaptar, os hiaenodontes desapareceram, deixando os primatas enfrentarem novos predadores.

“A descoberta do bastetodon é uma conquista significativa”, diz Al-Ashqar. “Estamos ansiosos para continuar nossa pesquisa e desvendar as complexas relações entre esses antigos predadores e seus ambientes”, afirma.

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