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Papai Noel mais gordo no Sudeste: região deve gerar R$ 35 bi no Natal

Região Sudeste deve gerar, sozinha, metade do valor esperado para todo o país durante o Natal. Veja expectativa de ganho para outros estados

09/12/2024 02:00, atualizado 09/12/2024 02:00

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Foto colorida de papai Noel segurando uma cesta de compras com presentes de Natal - Metrópoles

1 de 1 Foto colorida de papai Noel segurando uma cesta de compras com presentes de Natal - Metrópoles - Foto: Getty Images

O volume de vendas para o Natal de 2024 deve movimentar R$ 69,75 bilhões, estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A região Sudeste, formada por Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, deve gerar, sozinha, metade do valor esperado para todo o país – cerca de R$ 35,38 bilhões.

São Paulo é o estado que mais concentrará movimento financeiro no Natal de 2024, com uma expectativa de gerar R$ 20,96 bilhões em vendas. No ranking de concentração por estado, Minas Gerais (R$ 7,12 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 5,86 bilhões) aparecem em segundo e em terceiro lugar, respectivamente.

Segundo a CNC, os estados que se destacam com o maior crescimento projetado em vendas no Natal são o Paraná, que deve crescer 5,1%, e a Bahia, com projeção de aumentar as vendas em 3,6%.

O estudo da CNC traz ainda a expectativa de faturamento para outras unidades federativas. Veja a lista:

São Paulo (SP): R$ 20,96 bilhões
Minas Gerais (MG): R$ 7,12 bilhões
Rio de Janeiro (RJ): R$ 5,86 bilhões
Rio Grande do Sul (RS): R$ 4,77 bilhões
Paraná (PR): R$ 4,08 bilhões
Santa Catarina (SC): R$ 3,55 bilhões
Bahia (BA): R$ 2,73 bilhões
Goiás (GO): R$ 1,96 bilhão
Ceará (CE): R$ 1,81 bilhão
Pernambuco (PE): R$ 1,69 bilhão
Espírito Santo (ES): R$ 1,44 bilhão
Distrito Federal (DF): R$ 1,24 bilhão

Apesar de a estimativa de vendas para o Natal de 2024 representar um aumento de 1,3% em relação ao mesmo período de 2023, esse crescimento ainda se encontra abaixo do volume registrado no Natal de 2019, que foi de R$ 73,74 bilhões. De acordo com a CNC, os números sugerem um processo de recuperação lento e gradual, ainda distante dos níveis pré-pandêmicos.

Entre os fatores que explicam o atraso na recuperação total do setor estão:

Juros altos e crédito caro
Inadimplência
Pressão Inflacionária