{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F07%2F19155528%2FConstituicao-traduzida-para-a-linguagem-indigena.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F07%2F19155528%2FConstituicao-traduzida-para-a-linguagem-indigena.jpg", "width": "1200", "height": "718", "caption": "Imagem colorida da Constituição brasileira traduzida pela primeira vez para uma língua indígena: o nheengatu", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/mpf-denuncia-advogado-que-chamou-indigenas-de-vagabundos#webpage", "url": "/brasil/mpf-denuncia-advogado-que-chamou-indigenas-de-vagabundos", "datePublished": "2023-07-27T15:14:41-03:00", "dateModified": "2023-07-27T16:42:00-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F07%2F19155528%2FConstituicao-traduzida-para-a-linguagem-indigena.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/julia-portela", "name": "Júlia Portela", "url": "/author/julia-portela", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2023-07-27T16:42:00-03:00", "dateModified": "2023-07-27T16:42:00-03:00", "author": { "@id": "/author/julia-portela", "name": "Júlia Portela" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/mpf-denuncia-advogado-que-chamou-indigenas-de-vagabundos#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/mpf-denuncia-advogado-que-chamou-indigenas-de-vagabundos#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F07%2F19155528%2FConstituicao-traduzida-para-a-linguagem-indigena.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/mpf-denuncia-advogado-que-chamou-indigenas-de-vagabundos#webpage" }, "articleBody": "O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça Federal o advogado que ofendeu um grupo de indígenas que almoçava em um restaurante de Santarém (PA), em agosto de 2022. William Martins Lopes é acusado de racismo, e o MPF pede que ele seja condenado ao pagamento de R$ 150 mil a título de danos morais coletivos. Segundo a denúncia, ele abordou lideranças indígenas em uma churrascaria da cidade e proferiu uma série de insultos. O procurador da República no Pará Felipe Palha presenciou a cena e precisou intervir para evitar violência. As vítimas estavam no local após terem participado do evento Confederação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), em parceria com a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). O advogado teria dito frases como “índio não gosta de trabalhar”, chamado eles de “vagabundos” e alegado estar armado. Os indígenas deixaram o local, após o advogado se recusar a ir embora. Eles saíram novamente do hotel apenas para ir ao aeroporto, com medo de serem atacados por Lopes. Leia também Brasil Berço da 1ª língua indígena de sinais, MS quer tradutor em locais públicos Brasil Raoni cobra presença de Lula em encontro indígena: “Venha logo!”. Vídeo Brasil Quase 800 indígenas morreram em conflitos no Brasil de 2019 a 2022 Brasil PF apreende celular e computador de líder islâmico que leva indígenas para a Turquia Para o MPF, o advogado excedeu os limites constitucionais da liberdade de expressão ao reproduzir estereótipos racistas contra toda uma etnia. “Entende-se por discriminatória qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a outros grupos em razão da cor, etnia, religião ou procedência”, explica o procurador da República Ricardo Negrini, que assina a denúncia. Na avaliação do MPF, Lopes agiu por vontade livre, consciente e sem nenhuma provocação. A ação foi considerada como um episódio de racismo evidente e de discurso de ódio, que fere direitos fundamentais assegurados pela Constituição. A denúncia ainda destaca que, durante a oitiva, o advogado disse ser um defensor das causas das minorias. No entanto, o MPF constatou um cenário diferente ao pesquisar o histórico do acusado, inclusive com reiteradas acusações de sua atuação em favor de grupos antagônicos às populações tradicionais. Para o MPF, a conduta de Lopes incidiu em três núcleos: ao ofender os indígenas e fazê-lo em ambiente público; ao induzir pessoas à discriminação contra esse povo tradicional; e ao incitar e reforçar o sentimento de discriminação contra indígenas nas outras pessoas. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "Justiça Federal, advogado, MPF, indígenas", "headline": "MPF denuncia advogado que chamou indígenas de “vagabundos”", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }MPF denuncia advogado que chamou indígenas de “vagabundos” | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

MPF denuncia advogado que chamou indígenas de “vagabundos”

Segundo a denúncia, advogado abordou lideranças indígenas em uma churrascaria da cidade e proferiu uma série de insultos

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Felipe Sampaio/STF
Imagem colorida da Constituição brasileira traduzida pela primeira vez para uma língua indígena: o nheengatu
1 de 1 Imagem colorida da Constituição brasileira traduzida pela primeira vez para uma língua indígena: o nheengatu - Foto: Felipe Sampaio/STF

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça Federal o advogado que ofendeu um grupo de indígenas que almoçava em um restaurante de Santarém (PA), em agosto de 2022. William Martins Lopes é acusado de racismo, e o MPF pede que ele seja condenado ao pagamento de R$ 150 mil a título de danos morais coletivos.

Segundo a denúncia, ele abordou lideranças indígenas em uma churrascaria da cidade e proferiu uma série de insultos. O procurador da República no Pará Felipe Palha presenciou a cena e precisou intervir para evitar violência.

As vítimas estavam no local após terem participado do evento Confederação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), em parceria com a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). O advogado teria dito frases como “índio não gosta de trabalhar”, chamado eles de “vagabundos” e alegado estar armado.

Os indígenas deixaram o local, após o advogado se recusar a ir embora. Eles saíram novamente do hotel apenas para ir ao aeroporto, com medo de serem atacados por Lopes.

Para o MPF, o advogado excedeu os limites constitucionais da liberdade de expressão ao reproduzir estereótipos racistas contra toda uma etnia.

“Entende-se por discriminatória qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a outros grupos em razão da cor, etnia, religião ou procedência”, explica o procurador da República Ricardo Negrini, que assina a denúncia.

Na avaliação do MPF, Lopes agiu por vontade livre, consciente e sem nenhuma provocação. A ação foi considerada como um episódio de racismo evidente e de discurso de ódio, que fere direitos fundamentais assegurados pela Constituição.

A denúncia ainda destaca que, durante a oitiva, o advogado disse ser um defensor das causas das minorias. No entanto, o MPF constatou um cenário diferente ao pesquisar o histórico do acusado, inclusive com reiteradas acusações de sua atuação em favor de grupos antagônicos às populações tradicionais.

Para o MPF, a conduta de Lopes incidiu em três núcleos: ao ofender os indígenas e fazê-lo em ambiente público; ao induzir pessoas à discriminação contra esse povo tradicional; e ao incitar e reforçar o sentimento de discriminação contra indígenas nas outras pessoas.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?