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PF apreende celular e computador de líder islâmico que leva indígenas para a Turquia

Operação da Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Manaus (AM). Investigadores suspeitam de tráfico humano

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associação islamica asham indigenas manaus - Metrópoles
1 de 1 associação islamica asham indigenas manaus - Metrópoles - Foto: Reprodução/PF

A Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados de busca e apreensão contra o grupo islâmico que doutrina e leva indígenas da Amazônia para a Turquia. O caso foi revelado pelo Metrópoles em matéria especial publicada no dia 24 de abril deste ano.

Segundo a reportagem apurou, os mandados foram cumpridos em Manaus (AM) no último dia 12 de julho, em uma operação batizada de Além-Mar.

Na operação, foram apreendidos os celulares e computadores do turco Abdulhakim Tokdemir, criador da Associação Solidária Humanitária do Amazonas (Asham). Sete pessoas, entre turcos e brasileiros, são investigados por suspeita de tráfico humano.

10 imagens
Indígenas foram doutrinados e levados por grupo islâmico
Líder de grupo islâmico no Amazonas ao lado de indígenas da etnia Tuyuka
Criança indígena é retirada de abrigo islâmico em Manaus, em fevereiro de 2023
Adolescente indígena estudava o alcorão na Amazônia
Conselho Tutelar e Polícia Federal realizam fiscalização em internato ilegal
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Grupo islâmico levava indígenas para internatos religiosos na Turquia

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Indígenas foram doutrinados e levados por grupo islâmico

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Líder de grupo islâmico no Amazonas ao lado de indígenas da etnia Tuyuka

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Criança indígena é retirada de abrigo islâmico em Manaus, em fevereiro de 2023

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Adolescente indígena estudava o alcorão na Amazônia

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Conselho Tutelar e Polícia Federal realizam fiscalização em internato ilegal

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Adolescentes indígenas aprenderam árabe

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Rio Negro corta região de São Gabriel da Cachoeira (AM)

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Abdulhakim Tokdemir, turco e muçulmano, é o fundador e líder da Asham

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Crianças indígenas ficavam em internato ilegal em Manaus (AM)

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Tokdemir levou dezenas de indígenas de diferentes etnias para um internato ilegal em Manaus, a Asham, onde os alunos viviam uma rotina religiosa com a obrigação de leitura do alcorão e orações diárias, além de aulas de árabe e turco.

Quando ficavam mais velhos, os indígenas eram levados para internatos religiosos nas cidades turcas de Kütahya e Tarso. Os pais aceitavam entregar os filhos pois havia a promessa de que os jovens teriam estudos financiados.

Cinco indígenas que foram levados para a Turquia voltaram para o Brasil neste mês por decisão do próprio grupo religioso. As crianças e adolescentes indígenas eram levados de São Gabriel da Cachoeira (AM), cidade mais indígena do país, na fronteira com a Colômbia.

Rotina religiosa

Relatório da Fundação Nacional dos Indígenas (Funai), de outubro do ano ado, revelou que um dos adolescentes que vivia na Asham em Manaus, um indígena Dessana de 14 anos, relatou que foi empurrado na parede por um professor turco porque teria feito uma “brincadeira” no momento da oração.

Na ocasião, haviam oito crianças e adolescentes na instituição sendo cuidadas por dois homens turcos. Um menino da etnia Tukano, de 9 anos, não tinha contato com os pais. Os outros podiam falar com os pais por celular nas sextas e sábados, quando eram autorizados a usar o aparelho.

As autoridades constataram que o imóvel funcionava de forma irregular, sem autorização para alojar crianças e adolescentes. A comida era inadequada e havia falta de proteína, segundo o relatório da Funai.

Os indígenas foram retirados da Asham no final de fevereiro e voltaram para suas famílias.

Rígido e fechado

O grupo islâmico que doutrina e leva indígenas para a Turquia é o Süleymancılar, uma comunidade religiosa conhecida por ser bastante conservadora, isolada e por ter vários internatos religiosos espalhados pelo país, além de hospitais e escolas.

Após a reportagem do Metrópoles, o caso teve repercussão na Turquia. Parlamentares turcos de oposição cobraram uma posição do governo de Recep Tayyip Erdoğan.

Segundo relatos dos próprios indígenas, os internatos religiosos no país do leste europeu recebem adolescentes e jovens de outros países da América-Latina, África e Ásia.

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