{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2020%2F08%2F19192937%2FWhatsApp-Image-2020-08-19-at-19.24.16.jpeg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2020%2F08%2F19192937%2FWhatsApp-Image-2020-08-19-at-19.24.16.jpeg", "width": "960", "height": "640", "caption": "Marília de Castro Neves", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/justica/mpf-pede-condenacao-de-desembargadora-por-calunia-a-marielle-franco#webpage", "url": "/brasil/justica/mpf-pede-condenacao-de-desembargadora-por-calunia-a-marielle-franco", "datePublished": "2020-08-19T20:51:50-03:00", "dateModified": "2020-08-19T22:38:55-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2020%2F08%2F19192937%2FWhatsApp-Image-2020-08-19-at-19.24.16.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/luciana-lima", "name": "Luciana Lima", "url": "/author/luciana-lima", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2020-08-19T22:38:55-03:00", "dateModified": "2020-08-19T22:38:55-03:00", "author": { "@id": "/author/luciana-lima", "name": "Luciana Lima" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/justica/mpf-pede-condenacao-de-desembargadora-por-calunia-a-marielle-franco#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/justica/mpf-pede-condenacao-de-desembargadora-por-calunia-a-marielle-franco#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2020%2F08%2F19192937%2FWhatsApp-Image-2020-08-19-at-19.24.16.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/justica/mpf-pede-condenacao-de-desembargadora-por-calunia-a-marielle-franco#webpage" }, "articleBody": "Em manifestação enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quarta-feira (19/08), o Ministério Público Federal (MPF) se colocou pela procedência de ação penal contra a desembargadora Marília de Castro Neves pelo crime de calúnia contra a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro. Em publicação feita no Facebook, dias após o assassinato, a desembargadora imputou à Marielle a acusação de promover organização criminosa. De acordo com o entendimento do MPF, a atribuição falsa de delito a terceiros é amparada pela liberdade de expressão, prevista na Constituição Federal e alegada pela desembargadora. Em defesa apresentada, a magistrada relatou não ter imputado à vereadora qualquer fato determinado capaz de ser caracterizado como calúnia. Afirmou que as palavras constituiriam crime de difamação, ressaltando que não existe, na legislação penal, difamação contra os mortos. Alegou, ainda, ter sido enganada por uma campanha de boatos que circulava nas redes sociais associando a vereadora Marielle Franco à facção criminosa Comando Vermelho e que apenas reproduziu o que leu. Leia também Justiça Caso Marielle: MPRJ para apuração sobre promotora da camiseta pró-Bolsonaro Brasil Embaixador do Brasil na França evitou evento que homenageou Marielle Justiça STJ rejeita transferir investigação sobre caso Marielle para a PF Justiça Irmã de Marielle resiste a federalizar caso por medo de interferência na PF Política Irmã de Marielle responde a Bolsonaro: “Não se compare a ela!” O parecer do MPF é da subprocuradora-geral Lindôra Araújo. Ela argumentou que as alegações apresentadas pela desembargadora de que foi induzida ao erro não são suficientes para afastar o fato de que suas afirmações foram contundentes e demonstram que assumiu o risco de fazer falsas imputações delitivas em meio público. “Restou devidamente demonstrado nos autos que a querelada cometeu o crime de calúnia por meio que facilita a divulgação”, ponderou a subprocuradora. Ainda de acordo com Lindôra Araújo, o conteúdo da publicação foi criado pela própria magistrada e não se confunde com o ato de replicar ou divulgar falsa imputação. “As frases e expressões usadas pela desembargadora corroboram a existência do dolo genérico e específico”, apontou a subprocuradora-geral. Diante do exposto, o MPF se manifesta pela procedência da ação penal, para condenar a desembargadora Marília de Castro Neves com base no crime de calúnia (art. 138, §2º, c/c art. 141, III, do Código Penal). 6 imagensFechar modal.1 de 6Marielle Franco e sua irmã Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do governo LulaReprodução/Redes sociais 2 de 6Placa em homenagem à Marielle FrancoAndré Borges/Esp. para o Metrópoles3 de 6A vereadora defendia pautas de direitos humanos, defesa da mulher e da comunidade LGBTMário Vasconcellos/CMRJ4 de 6Marielle Franco foi assassinada em 2018Divulgação5 de 6Ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018Reprodução6 de 6A vereadora também se engajou na luta pelos direitos das mulheresRenan Olaz/CMRJ Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "STJ, Ministério Público Federal, Marielle Franco", "headline": "MPF pede condenação de desembargadora por calúnia a Marielle Franco", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }MPF pede condenação de desembargadora por calúnia a Marielle Franco | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

MPF pede condenação de desembargadora por calúnia a Marielle Franco

Em publicação no Facebook, dias após o assassinato, Marília de Castro Neves acusou a vereadora de promover organização criminosa

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Facebook
Marília de Castro Neves
1 de 1 Marília de Castro Neves - Foto: Reprodução/Facebook

Em manifestação enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quarta-feira (19/08), o Ministério Público Federal (MPF) se colocou pela procedência de ação penal contra a desembargadora Marília de Castro Neves pelo crime de calúnia contra a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro.

Em publicação feita no Facebook, dias após o assassinato, a desembargadora imputou à Marielle a acusação de promover organização criminosa. De acordo com o entendimento do MPF, a atribuição falsa de delito a terceiros é amparada pela liberdade de expressão, prevista na Constituição Federal e alegada pela desembargadora.

Em defesa apresentada, a magistrada relatou não ter imputado à vereadora qualquer fato determinado capaz de ser caracterizado como calúnia.

Afirmou que as palavras constituiriam crime de difamação, ressaltando que não existe, na legislação penal, difamação contra os mortos. Alegou, ainda, ter sido enganada por uma campanha de boatos que circulava nas redes sociais associando a vereadora Marielle Franco à facção criminosa Comando Vermelho e que apenas reproduziu o que leu.

O parecer do MPF é da subprocuradora-geral Lindôra Araújo. Ela argumentou que as alegações apresentadas pela desembargadora de que foi induzida ao erro não são suficientes para afastar o fato de que suas afirmações foram contundentes e demonstram que assumiu o risco de fazer falsas imputações delitivas em meio público.

“Restou devidamente demonstrado nos autos que a querelada cometeu o crime de calúnia por meio que facilita a divulgação”, ponderou a subprocuradora.

Ainda de acordo com Lindôra Araújo, o conteúdo da publicação foi criado pela própria magistrada e não se confunde com o ato de replicar ou divulgar falsa imputação.

“As frases e expressões usadas pela desembargadora corroboram a existência do dolo genérico e específico”, apontou a subprocuradora-geral. Diante do exposto, o MPF se manifesta pela procedência da ação penal, para condenar a desembargadora Marília de Castro Neves com base no crime de calúnia (art. 138, §2º, c/c art. 141, III, do Código Penal).

6 imagens
Placa em homenagem à Marielle Franco
A vereadora defendia pautas de direitos humanos, defesa da mulher e da comunidade LGBT
Marielle Franco foi assassinada em 2018
Ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018
A vereadora também se engajou na luta pelos direitos das mulheres
1 de 6

Marielle Franco e sua irmã Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do governo Lula

Reprodução/Redes sociais
2 de 6

Placa em homenagem à Marielle Franco

André Borges/Esp. para o Metrópoles
3 de 6

A vereadora defendia pautas de direitos humanos, defesa da mulher e da comunidade LGBT

Mário Vasconcellos/CMRJ
4 de 6

Marielle Franco foi assassinada em 2018

Divulgação
5 de 6

Ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018

Reprodução
6 de 6

A vereadora também se engajou na luta pelos direitos das mulheres

Renan Olaz/CMRJ

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?