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O julgamento que pode levar o caso Marielle para a esfera federal será realizado nesta quarta-feira (27/05) pelo Superior Tribuna de Justiça (STF), oito meses após a ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge entrar com o pedido. Em entrevista ao Metrópoles, Anielle disse vislumbrar riscos na condução do processo caso ele seja tocado pelas instituições ligadas ao governo federal. Ela embasa as suas críticas nas falas do ex-ministro Sergio Moro que, ao pedir demissão do governo, denunciou tentativas de interferência do presidente na PF. Para ela, o ideal é que as investigações permaneçam na esfera estadual. “A saída do Moro mexe, mas é algo que a gente já previa. Independentemente de ele ficar no cargo ou não, a gente não queria que o crime fosse investigado pela PF. Hoje a gente vive um momento muito delicado. É um momento de muita interferência e de provas que as interferências estão acontecendo e vão continuar. Então, a gente entende que o melhor não é a federalização”, afirmou. 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Leia também Justiça Caso Marielle: STJ mantém prisão de acusado de esconder armas Política Irmã de Marielle responde a Bolsonaro: “Não se compare a ela!” Política Bolsonaro: PF se importou mais com Marielle que com chefe supremo Brasil Caso Marielle: assassinato completa dois anos sem respostas Distrito Federal Movimento troca nome da ponte Costa e Silva por Marielle Franco A relatora do Incidente de Deslocamento de Competência (IDC, nome técnico da federalização), ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu que não há motivo para adiar o pleito, apesar de duas entidades de direitos humanos terem pedido a suspensão do julgamento. Dodge apresentou o pedido em seu último dia no cargo. Ela alegou a existência de “inércia” na investigação dos homicídios por parte da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). 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Irmã de Marielle resiste a federalizar caso por medo de interferência na PF

O julgamento que pode levar para a esfera federal as apurações sobre a circunstância da morte da vereador será nesta quarta-feira

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Marielle Franco e sua irmã Anielle Franco
1 de 1 Marielle Franco e sua irmã Anielle Franco - Foto: Reprodução/Redes sociais

No dia em que a Polícia Federal deflagrou uma operação contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), inimigo político do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a irmã da vereadora assassinada Marielle Franco, a professor Anielle Franco, reforçou a sua posição contra a federalização das investigações sobre o atentado contra a então vereadora por medo de “interferências políticas”.

O julgamento que pode levar o caso Marielle para a esfera federal será realizado nesta quarta-feira (27/05) pelo Superior Tribuna de Justiça (STF), oito meses após a ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge entrar com o pedido.

Em entrevista ao Metrópoles, Anielle disse vislumbrar riscos na condução do processo caso ele seja tocado pelas instituições ligadas ao governo federal. Ela embasa as suas críticas nas falas do ex-ministro Sergio Moro que, ao pedir demissão do governo, denunciou tentativas de interferência do presidente na PF. Para ela, o ideal é que as investigações permaneçam na esfera estadual.

“A saída do Moro mexe, mas é algo que a gente já previa. Independentemente de ele ficar no cargo ou não, a gente não queria que o crime fosse investigado pela PF. Hoje a gente vive um momento muito delicado. É um momento de muita interferência e de provas que as interferências estão acontecendo e vão continuar. Então, a gente entende que o melhor não é a federalização”, afirmou.

Marielle foi morta há dois anos e dois meses com tiros de fuzil em um atentado que ocorreu na região central da capital fluminense. O crime ocorreu em 14 de março de 2018. Apesar da polícia já ter chegado nos possíveis executores do crime, que também vitimou o motorista Anderson Gomes, ainda não foram identificados os mandantes nem quais os motivos do assassinato.

A relatora do Incidente de Deslocamento de Competência (IDC, nome técnico da federalização), ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu que não há motivo para adiar o pleito, apesar de duas entidades de direitos humanos terem pedido a suspensão do julgamento.

Dodge apresentou o pedido em seu último dia no cargo. Ela alegou a existência de “inércia” na investigação dos homicídios por parte da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Ao contrário do que alegou Dodge, Anielle argumentou que não haveria motivo técnico para se deslocar a competência para a esfera federal.

“Não é que a gente queira colocar o trabalho de ninguém a frente do outro. Falando em provas técnicas, por exemplo, não há motivos para sair do Rio. E também, com o momento atual do Brasil, politicamente falando, a gente teme por uma interferência sim, que talvez não acontecesse aqui. Por isso a gente prefere que ele fique no âmbito estadual mesmo”, argumentou a professora.

Na sequência, ela destacou também que o ambiente político influencia na preferência. “O nosso motivo para preferir que as investigações continuem no âmbito estadual é também pela bagunça que está acontecendo agora na esfera federal, principalmente com as diversas e imensas intervenções na Polícia Federal”, enfatizou.

Anielle disse que não perde as esperanças de que o crime seja desvendado. “Esperança a gente sempre teve. A gente não sabe se vai alcançar, mas a gente não pode perder a esperança de que esse crime seja desvendado e, em algum momento, a gente possa descobrir quem são os mandantes”, disse Anielle.

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Marielle Franco
Placa em homenagem à Marielle Franco
Monica Benizio
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Marielle Franco e sua irmã Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do governo Lula

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Placa em homenagem à Marielle Franco

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PF e MP encontram elos entre capitão Adriano e acusado de matar Marielle

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Caso Marielle Franco é um exemplo de violência contra políticos

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Homenagem a Marielle na Alerj

PAULO CARNEIRO/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de ass a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes

PCERJ/Divulgação
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Autoridades detalham operação que prendeu suspeitos de envolvimento na morte da vereadora e de seu motorista

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Ao lado de Witzel, Daniel Silveira e Rodrigo Amorim quebram placa de homenagem à Marielle Franco, durante a campanha em 2018

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ELISÂNGELA LEITE/ANISTIA INTERNACIONAL
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Vereadora Marielle Fraznco, morta em 2018

Divulgação
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Jean Wyllys e Marielle Franco

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Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018

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Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos em março de 2018

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Marielle foi assassinada a tiros

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Ela era vereadora pelo PSol, no Rio de Janeiro

Renan Olaz/CMRJ
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A vereadora também se engajou na luta pelos direitos das mulheres

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Jose Lucena/futura press/Estadao
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Vereadora Marielle Franco foi assassinada há 5 anos com seu motorista Anderson Gomes

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