“Inocente”, diz ex-senador Telmário Mota sobre suspeita de assassinato
Ex-senador é suspeito de ser o mandante do assassinato da ex-mulher e mãe da filha dele. Ele foi preso nessa segunda-feira, em Goiás
atualizado
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Goiânia – O ex-senador de Roraima Telmário Mota, preso na noite dessa segunda-feira (30/10) em Nerópolis, na região metropolitana da capital goiana, suspeito de ser o mandante do assassinato da ex-mulher e mãe da própria filha, assegurou à polícia que é inocente.
De acordo com o delegado à frente do caso em Goiás, André Fernandes, o político falou com a corporação no momento da prisão. Ele era considerado foragido, mas foi detido, após fugir para Goiás.
“Ele afirmou que é inocente, que essa versão apresentada pela polícia de lá [Roraima] não procede e não tem provas”, disse o delegado ao portal G1.
Prisão
Telmário Mota foi preso em uma residência. Segundo a polícia, o ex-senador usou um voo comercial para chegar a Brasília e ônibus para Goiás. “A gente já tinha a casa que ele estava, ficamos de cumprir o mandar de prisão hoje no período da manhã, só que quando o coronel foi até o local para mandar a localização para equipe que ia fazer a campana, Telmário estava chegando em casa”, detalhou o delegado.
Ainda à corporação, Telmário disse que chegou a Goiás na última quinta-feira (26/10) e estava escondido na casa de uma amiga. A prisão aconteceu após uma troca de informações entre a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil (PC).
Testemunha importante
Antônia era a mãe de uma das filhas do ex-parlamentar e morreu no fim de setembro, com um tiro na cabeça. Uma das filhas de Telmário também o acusa de estupro no Dia dos Pais do ano ado.
Antônia estava dentro de um carro com um familiar quando dois homens em uma moto chegaram e atiraram contra a mulher. Ela morreu no local.
Em agosto de 2022, a filha de Telmário Mota e Antônia Araújo, com 17 anos na época, registrou um boletim de ocorrência contra o pai.
A garota afirmou que Telmário a assediou, tocou em suas partes íntimas e tentou arrancar as roupas dela, no domingo Dia dos Pais, depois de ter sido forçada a entrar em um carro e tomar bebidas alcoólicas.
Na época, Telmário negou as acusações e afirmou se tratar de perseguição política.