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Itens que tiveram o imposto de importação zerado Carnes desossadas de bovinos, congeladas (ou de 10,8% a 0%) Café torrado, não descafeinado, exceto café acondicionado em cápsulas (ou de 9% a 0%) Café em grão, não torrado, não descafeinado (ou de 9% a 0%) Milho em grão, exceto para semeadura (ou de 7,2% a 0%) Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (ou de 9% a 0%) Açúcares de cana (ou de 14,4% a 0%) Massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (ou de 14,4% a 0%) Bolachas e biscoitos (ou de 16,2% a 0%) Óleo de girassol, em bruto (ou de 14,4% a 0%) Em relação à sardinha, a alíquota foi zerada dentro de uma cota de 7,5 mil toneladas. Também foi decidido pelo aumento da cota do óleo de palma, cuja alíquota já era zerada. A cota ou de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses. Outra medida adotada pelo governo federal foi facilitar o processo de inspeção que verifica, por exemplo, as condições sanitárias dos produtos comercializados. 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Além disso, Nessrallah ressalta que outros fatores continuam influenciando os preços. “Custos como transporte, armazenagem e margens de comercialização seguem impactando o valor final dos produtos, o que reduz a expectativa de uma queda expressiva no curto ou médio prazo”, complementa. Outro ponto analisado por Nessrallah é um possível impacto negativo na produção nacional, como já vem sido manifestado pela bancada ruralista no Congresso. “O risco ocorre quando há um volume expressivo de importação, o que poderia prejudicar produtores locais. No entanto, como os produtos incluídos na medida não representam grande parte das importações, o efeito sobre o mercado interno deve ser reduzido”, afirma. Para o agronegócio nacional, as medidas do governo federal para conter inflação de alimentos são ineficazes. 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Sobre essa demanda, o vice-presidente Alckmin argumentou na última quinta-feira (13/3) que o governo federal não vai obrigar os estados a fazerem isso por meio de lei, mas considerou que a medida ajudaria. “Não é que seja para reduzir tudo, mas de repente você pode reduzir o ICMS do ovo, do tipo de carne… Então, cada um vai vendo o que pode fazer, mas essa medida ajuda”, disse Alckmin. “Tanto é uma medida correta que foi aprovada na reforma tributária por unanimidade — não tributar cesta básica. É que a reforma tributária não entra em vigência amanhã, mas isso vai desaparecer, não vai ter mais ICMS sobre alimento, não vai existir mais. Nós estamos falando de uma questão transitória”, completou. O governo federal já não tributa os alimentos, ou seja, não há incidência de PIS/Cofins. Tarcísio após governo apelar para zerar ICMS: “Fiz o dever de casa” Nessrallah reforça que a tributação impacta os preços, mas não deve ser vista como o único fator determinante. “O ICMS tem peso significativo, mas produtos essenciais já contam com benefícios fiscais. Além disso, custos como frete e energia também influenciam a formação dos preços. Para um impacto mais expressivo, o ideal seria uma estratégia econômica mais ampla, e não apenas ajustes tributários pontuais”, destaca. De acordo com o advogado tributarista André Felix Ricotta de Oliveira, os estados não podem conceder unilateralmente a isenção do ICMS. “Para isso, é necessário aderir a um convênio do Confaz, pois qualquer benefício tributário no ICMS precisa dessa autorização. Atualmente, apenas 12 estados têm essa legitimidade, entre eles o Ceará. Já os estados que não aderiram ao convênio não podem isentar toda a cesta básica”, explica. 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Comida vai ficar mais barata? Veja expectativas do governo e análises

Governo zerou imposto de importação de alguns alimentos nesta semana e segue apelando para estados zerarem ICMS de produtos da cesta básica

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Jovem asiática com carrinho de compras pegando uma garrafa de bebida nas prateleiras refrigeradas do supermercado
1 de 1 Jovem asiática com carrinho de compras pegando uma garrafa de bebida nas prateleiras refrigeradas do supermercado - Foto: Getty Images

Com a isenção do imposto de importação de um grupo de alimentos, válida desde sexta-feira (14/3), o governo Lula (PT) aposta em deixar a comida mais barata no prato dos brasileiros. A medida vai durar por prazo indeterminado, mas o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que ela é “temporária” e “emergencial”.

Os reais impactos na economia ainda são incertos. Especialistas avaliam que a eliminação do imposto de importação pode ter impacto pouco perceptível nos preços reados ao consumidor.

A inflação, em especial dos alimentos, segue pressionando. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira (12/3), os preços de bens e serviços do país subiram 1,31% em fevereiro, maior taxa para o mês desde 2003. O grupo Alimentação e bebidas teve alta de 0,70%, atrás apenas de Educação (4,70%) e Habitação (4,44%).


Itens que tiveram o imposto de importação zerado

  • Carnes desossadas de bovinos, congeladas (ou de 10,8% a 0%)
  • Café torrado, não descafeinado, exceto café acondicionado em cápsulas (ou de 9% a 0%)
  • Café em grão, não torrado, não descafeinado (ou de 9% a 0%)
  • Milho em grão, exceto para semeadura (ou de 7,2% a 0%)
  • Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (ou de 9% a 0%)
  • Açúcares de cana (ou de 14,4% a 0%)
  • Massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (ou de 14,4% a 0%)
  • Bolachas e biscoitos (ou de 16,2% a 0%)
  • Óleo de girassol, em bruto (ou de 14,4% a 0%)

Em relação à sardinha, a alíquota foi zerada dentro de uma cota de 7,5 mil toneladas.

Também foi decidido pelo aumento da cota do óleo de palma, cuja alíquota já era zerada. A cota ou de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses.


Outra medida adotada pelo governo federal foi facilitar o processo de inspeção que verifica, por exemplo, as condições sanitárias dos produtos comercializados. A mudança permitirá que produtos de origem animal, como leite líquido, mel e ovos, inspecionados nos municípios possam ser comercializados em todo o país, sem necessidade de certificação também pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA).

Além disso, o governo apelou a estados para isentarem produtos da cesta básica do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência estadual.

“A redução de tributos pode influenciar o custo final, mas depende da relevância desse imposto na formação do preço. No caso do imposto de importação, como o volume das mercadorias beneficiadas pelo novo pacote não é significativo, o reflexo tende a ser limitado”, explica a advogada Salwa Nessrallah, especialista em direito tributário.

Além disso, Nessrallah ressalta que outros fatores continuam influenciando os preços. “Custos como transporte, armazenagem e margens de comercialização seguem impactando o valor final dos produtos, o que reduz a expectativa de uma queda expressiva no curto ou médio prazo”, complementa.

Outro ponto analisado por Nessrallah é um possível impacto negativo na produção nacional, como já vem sido manifestado pela bancada ruralista no Congresso. “O risco ocorre quando há um volume expressivo de importação, o que poderia prejudicar produtores locais. No entanto, como os produtos incluídos na medida não representam grande parte das importações, o efeito sobre o mercado interno deve ser reduzido”, afirma.

Para o agronegócio nacional, as medidas do governo federal para conter inflação de alimentos são ineficazes. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) argumentou que a redução mais eficiente para combater a inflação de alimentos é a colheita da safra brasileira que ocorre nos próximos meses e a correção de ações que impactam diretamente o custo de produção no Brasil.

A FPA também salientou que o governo não se preocupou em garantir o reforço ao apoio da produção brasileira. O governo monitora os preços dos alimentos antes de lançar o Plano Safra 2025/2026, que oferece financiamento para aquisição de insumos e equipamentos para o setor agrícola. No ano ado, o programa destinou R$ 400,59 bilhões a linhas de crédito.

Isenção do ICMS

O governo também vem apelando no sentido de que os estados isentem de ICMS produtos da cesta básica. Sobre essa demanda, o vice-presidente Alckmin argumentou na última quinta-feira (13/3) que o governo federal não vai obrigar os estados a fazerem isso por meio de lei, mas considerou que a medida ajudaria.

“Não é que seja para reduzir tudo, mas de repente você pode reduzir o ICMS do ovo, do tipo de carne… Então, cada um vai vendo o que pode fazer, mas essa medida ajuda”, disse Alckmin.

“Tanto é uma medida correta que foi aprovada na reforma tributária por unanimidade — não tributar cesta básica. É que a reforma tributária não entra em vigência amanhã, mas isso vai desaparecer, não vai ter mais ICMS sobre alimento, não vai existir mais. Nós estamos falando de uma questão transitória”, completou.

O governo federal já não tributa os alimentos, ou seja, não há incidência de PIS/Cofins.

Tarcísio após governo apelar para zerar ICMS: “Fiz o dever de casa”

Nessrallah reforça que a tributação impacta os preços, mas não deve ser vista como o único fator determinante. “O ICMS tem peso significativo, mas produtos essenciais já contam com benefícios fiscais. Além disso, custos como frete e energia também influenciam a formação dos preços. Para um impacto mais expressivo, o ideal seria uma estratégia econômica mais ampla, e não apenas ajustes tributários pontuais”, destaca.

De acordo com o advogado tributarista André Felix Ricotta de Oliveira, os estados não podem conceder unilateralmente a isenção do ICMS. “Para isso, é necessário aderir a um convênio do Confaz, pois qualquer benefício tributário no ICMS precisa dessa autorização. Atualmente, apenas 12 estados têm essa legitimidade, entre eles o Ceará. Já os estados que não aderiram ao convênio não podem isentar toda a cesta básica”, explica.

Além disso, Oliveira destaca que o ICMS é um tributo indireto, ou seja, seu custo é reado ao consumidor final, pois incide sobre produtos.

“Ao isentar produtos da cesta básica desse imposto, há uma tendência de redução dos preços, pois a carga tributária deixa de ser reada. No entanto, os estados precisam compensar essa perda de arrecadação conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, o que pode gerar aumento de tributos em outros setores”, alerta.

Mais subsídios para agricultura familiar

Sobre a ampliação dos subsídios para a agricultura familiar e médios produtores, a especialista Salwa Nessrallah vê a medida como positiva, mas ressalta a necessidade de um planejamento mais amplo.

“Considerando que 77% dos estabelecimentos agrícolas são classificados como agricultura familiar, qualquer estímulo pode ter um impacto relevante. No entanto, para resultados efetivos, é essencial que esses incentivos sejam bem direcionados e acompanhados de ações estruturais complementares”, conclui.

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