Covid: Rio Grande do Sul confirma terceiro caso da variante Delta
Mutação do coronavírus foi inicialmente identificada na Índia e se espalhou rapidamente pelo mundo
atualizado
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O Rio Grande do Sul já contabiliza o terceiro caso da variante Delta do coronavírus. A confirmação foi feita pelo Ministério da Saúde. O infectado é um homem, morador de Nova Bassano, na região de Caxias do Sul.
O homem começou a apresentar sintomas durante viagem ao Rio de Janeiro, no dia 24 de junho. “Ele realizou o exame de RT-PCR de biologia molecular para diagnóstico da doença em 29 de junho e retornou ao estado no mesmo dia”, informou o governo do Rio Grande do Sul.
Segundo a nota, o paciente e os familiares permaneceram em isolamento domiciliar e já foram liberados. “Nenhum dos antes apresentou sintomas. O sequenciamento genético completo que comprovou se tratar da variante Delta foi realizado pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), no Rio de Janeiro”, destacou.
Outros casos
A confirmação de transmissão comunitária da variante Delta do coronavírus em São Paulo e no Rio de Janeiro e a divulgação de casos registrados no Distrito Federal nesta quarta-feira (21/7) reacenderam o alerta para a possibilidade de um recrudescimento da pandemia no país. Até o momento, essa cepa do vírus foi detectada em 10 unidades da Federação.
A Delta é bastante temida por ser ainda mais contagiosa do que a variante Gamma, originária de Manaus. “As pesquisas mostram que a Delta é duas vezes mais infecciosa do que a versão original do coronavírus e cerca de 40% a mais do que a versão Gamma”, afirma o professor Bergmann Ribeiro, do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília (UnB). Ele é especialista em sequenciamento genômico e colabora com a Secretaria de Saúde do DF no mapeamento das mutações do vírus no Distrito Federal.
Considerando a maneira como a variante se apresentou na Índia, Inglaterra e nos Estados Unidos – a cepa rapidamente se tornou dominante devido a sua elevada transmissibilidade.