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Brumadinho: a luta solitária das famílias contra as dores psicológicas

Assistente social em UPA recebe pessoas que perderam entes queridos com o desastre em Brumadinho

atualizado

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parentes de desaparecidos fazem vigília na entrada de Brumadinho
1 de 1 parentes de desaparecidos fazem vigília na entrada de Brumadinho - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Quase sem esperança de atender a sobreviventes do rompimento, a assistente social Rosileide Almeida, a Rose da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de 49 anos, deu outro foco a seu trabalho: as condições emocionais da população. “A saúde psicológica das famílias de Brumadinho está cada vez pior. A gente não cansa (do trabalho) quando é algo que a gente vê necessidade”, diz. Ela relata que perdeu dez pessoas próximas e quase 50 conhecidas.

Há mais de 30 anos no serviço de assistência básica, nascida em Piedade do Paraopeba, distrito de Brumadinho, Rose é muito conhecida na região porque trabalhou na área rural. Desde o dia do colapso da barragem, atua sozinha e sem descanso.

Sua única colega de profissão na UPA perdeu o marido – e agora cuida da própria dor. “Estou sentindo na própria pele quando ouço uma mãe me sacudir e dizer: ‘Rose, traga pelo menos uma mão do meu filho porque eu quero um pedaço dele que a mineração comeu’. Isso é uma dor indescritível, e conheço a maioria dessas pessoas.”

Rose conta que, na noite do acidente, mais de 30 famílias aram pela UPA “em desespero”. Ela teve notícias a dar para apenas oito delas. “A maioria (dos atingidos salvos com vida) não veio para a gente com trauma. São vítimas com dificuldade de resgate, que são atendidas pelos bombeiros e encaminhadas diretamente para hospitais de maior complexidade”, conta.

Segundo Rosa, as vítimas indiretas da tragédia é que continuam chegando. “A gente atende as famílias, na agonia de não achar as pessoas em nenhum hospital, e muitos que perderam um parente próximo e não am a dor.”

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