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Este é o quinto dia de resgates na região, onde uma barragem da Vale rompeu-se na sexta (25). Desde sábado (27), os socorristas não localizam mais sobreviventes. Pouco antes de a comunidade dar início à vigília, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil anunciaram que o número de mortos chegou a 84 e há 288 desaparecidos. Leia também Brasil Nova contagem indica 84 mortos e 276 desaparecidos em Brumadinho Brasil Brumadinho: “Resgatamos 15 corpos só na segunda”, diz major israelense Brasil Ministérios enviarão insumos, dinheiro e profissionais a Brumadinho Brasil Brumadinho: engenheiros que atestaram segurança em barragem são presos Com velas nas mãos, familiares de possíveis vítimas pediam forças e buscavam uma palavra de conforto para seguirem em frente, diante do aumento do número de mortos e da aflição pela falta de notícias dos desaparecidos. 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Vídeo: com velas nas mãos, famílias rezam na entrada de Brumadinho

Comunidade fez oração pelas 288 pessoas ainda não localizadas, 84 mortos e equipes de resgate: desde sábado não há notícias de sobreviventes

Mirelle Pinheiro

29/01/2019 21:14, atualizado 29/01/2019 22:30

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parentes de desaparecidos fazem vigília na entrada de Brumadinho

1 de 1 parentes de desaparecidos fazem vigília na entrada de Brumadinho - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Enviada especial a Brumadinho (MG) – Os moradores se reuniram em oração na entrada da cidade de Brumadinho (MG) na noite desta terça-feira (29/1). Este é o quinto dia de resgates na região, onde uma barragem da Vale rompeu-se na sexta (25). Desde sábado (27), os socorristas não localizam mais sobreviventes. Pouco antes de a comunidade dar início à vigília, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil anunciaram que o número de mortos chegou a 84 e há 288 desaparecidos.

Com velas nas mãos, familiares de possíveis vítimas pediam forças e buscavam uma palavra de conforto para seguirem em frente, diante do aumento do número de mortos e da aflição pela falta de notícias dos desaparecidos.

Moradores lembraram-se dos esforços das equipes de resgate e fizeram uma homenagem aos profissionais e voluntários que estão na região coordenando as buscas e prestando auxílio aos desabrigados. Eles têm usado cajados e se arrastado na lama para encontrar sobreviventes e corpos.

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Velórios todos os dias
“Estamos fazendo velórios todos os dias. Espero que as famílias sejam amparadas. É uma tragédia que se repete. Brumadinho morreu. Minha cidade está em luto”, desabafou Camila Amorim, 29 anos. A relações-públicas nasceu no município e conhece muitas vítimas da catástrofe.

Foi ela quem convidou a comunidade para fazer, nesta terça-feira, uma oração por todos os mortos, desaparecidos e socorristas que auxiliam nas buscas.

Amarise de Fátima não contém a emoção ao se lembrar da amiga Marcileia da Silva. Funcionária terceirizada da Vale, a mulher está desaparecida. “Se pelo menos as equipes encontrassem o corpo, poderíamos nos despedir. Fazer uma última homenagem. Mas ficamos na incerteza, sem saber onde ela está. Todos os dias o marido vai atrás de notícias, mas a família já está sem esperanças”, lamentou.