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Todo mundo tem que saber como se referir a transgêneros. É obrigação

Me demanda esforço não agir com o preconceito de que qualquer pessoa com ensino superior completo não saiba disso

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LGBT gay lésbicas arco íris
1 de 1 LGBT gay lésbicas arco íris - Foto: iStock

Na semana ada, encontrei uma peça de extremo valor e infelizmente não tão comum quanto se gostaria: uma médica endocrinologista de mente aberta. Um endócrino é um dos profissionais mais importantes no tratamento de transição de gênero.

Eu estava encantado com as suas opiniões e pensamentos. Ela é uma pessoa doce, educada e, ao que aprecia, de coração aberto às questões de pessoas trans. Mas a partir do momento que o debate saiu do campo médico e ou para o social, a fala dela soou estranha. Ela se referiu às travestis no masculino. Em seguida demonstrou um grande desconhecimento das expressões básicas do assunto.

O meu olhar sobre ela mudou tão rápido que eu mesmo me espantei. Comecei a contabilizar as coisas que aquela brilhante profissional estava dizendo de forma que facilmente seria problematizado se ela se expressasse naqueles termos em qualquer meio de comunicação, e não na mesa de um bar onde estávamos.

Será que o fato de ela não usar as expressões corretas ou até mesmo o gênero adequado depõe contra seu real interesse no assunto? E se ela simplesmente nunca teve a oportunidade de alguém lhe ensinar como se referir aos trans? E se ela já leu sobre, mas acha tudo isso uma grande bobagem?

ito que o fato dela dizer que tem interesse neste campo de estudo a coloca num patamar diferente de outros médicos. Já ouvi outros até dizerem preferir “não mexer com isso”. Inclusive profissionais que trabalham em instituições públicas, que não poderiam se furtar de dar este tipo de atendimento.

Tenho dificuldade em pensar que nos tempos de hoje alguém não tem o às informações de como se referir a alguém transgênero. Me demanda esforço não agir com o preconceito de que qualquer pessoa com ensino superior completo não saiba disso. E, convenhamos, médicos são pessoas de altos níveis de estudo (ou pelo menos deveriam ser).

Porém, se você olhar em volta, as grandes mídias (sites de notícias e programas de TV) não têm um apuro neste sentido. Não dá para esquecer a comoção que gerou quando o primeiro programa tratou o Thammy no masculino.

No caso da médica, decidi dar uma chance a ela, exercitando minha empatia. Mas é bom não abusar, porque se eu vir que há descuido no discurso de propósito, vai ter textão na mesa do bar sim, senhor!

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