Tatuadora comove web com homenagem à Marília Mendonça e ao filho, Leo
A ilustração cheia de afeto de Lays “surgiu da necessidade de acalentar a dor, de acreditar que o amor de mãe nunca morre”
atualizado
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A morte da cantora Marília Mendonça, na última sexta-feira (5/11), deixou uma nação inteira em luto. Em especial, milhares de mães se comoveram com a dor do filho da artista, o pequeno Léo, que completa dois anos no próximo mês. A tatuadora Lays Alencar, de 29 anos, encontrou na arte uma forma de homenagear Marília e eternizar o amor da compositora pelo filho.
Ao Metrópoles, a profissional conta que se preocupou com a criança logo que soube do falecimento da cantora. Mãe de João Victor, de 11 anos, Lays diz que o acidente trágico aflorou nela o medo que toda mãe sente, de deixar os filhos longe de seus cuidados.
“Quando eu li sobre a notícia, fiquei triste em pensar no bebê que acabara de ficar órfão e que, de onde estivesse ou esteve, Marília havia de ter tido ele em seus últimos pensamentos”, compartilha. Movida por esses sentimentos, a ideia da ilustração surgiu da “necessidade de acalentar essa dor, e de acreditar que o amor de mãe nunca morre”.
Com a homenagem, a tatuadora deseja prestar uma homenagem ao legado da artista, que marcou a história da música brasileira. A imagem é uma representação da visão de Lays, que acredita que de onde ela estiver, Marília sempre estará influenciando e guiando a vida do filho.
“Independente de qual seja a crença, inegavelmente ela estará presente na vida dele, por meio da música, do legado que ela deixou, das pessoas que influenciou, que amou, e que sempre transmitirão a ele as lembranças e o amor da mãe”, acredita.
Legado
Apaixonada pelo desenho, Lays trabalha como tatuadora há 10 anos e explica que a paixão pela arte de transmitir cores e sensações em desenhos é antiga, e vem desde quando foi apresentada à combinação de lápis e papel. Mas o sonho de transformar o dom em ofício nasceu após a gravidez de João, aos 17 anos.
“Naturalmente, trabalhar com desenho tornou-se um sonho, e quando a faculdade pareceu distante, vista de cima de uma barriga de uma adolescente grávida, a tatuagem surgiu no horizonte como o nascer de uma nova oportunidade de o sonho se tornar realidade”.
Embora não seja fã de sertanejo, a profissional conta que, morando em Goiânia, era difícil não acompanhar a trajetória da cantora e sua importância para transformar o cenário que envolve o gênero, predominantemente masculino. Assim como na música, o universo da tatuagem também pode ser bastante hostil para diversas mulheres que trabalham dominando as agulhas.
“Vejo na história dela semelhanças com a minha na tatuagem, e também por isso sou fã do que ela representou, de seu talento e trabalho”, elucida.
Com o trabalho, Lays espera ar uma mensagem de conforto e amor para todos que estão sofrendo com a perda — desde a família da cantora aos fãs, e, principalmente, outras mães, que estão sofrendo com essa dor. “Uma homenagem e agradecimento ao que ela deixou e representou”.
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