Nutri revela como reduzir picos de glicose ao comer salada de frutas
Descubra como preparar uma salada de frutas ainda mais saudável e equilibrada, reduzindo os picos de glicose no organismo
atualizado
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A salada de frutas é uma opção saudável e saborosa, rica em fibras, vitaminas e minerais essenciais. No entanto, o índice glicêmico (IG) dessa delícia comum no café da manhã pode variar bastante, dependendo das frutas escolhidas e do modo de preparo, o que pode impactar os níveis de glicose no sangue.
De acordo com o nutricionista Clayton Camargos, a salada de frutas pode ter um índice glicêmico moderado a alto, devido à presença de açúcares naturais, como a frutose, presente nas frutas.
“Mesmo com esse índice variável, a salada oferece benefícios como fibras, vitaminas e hidratação“, explica Camargos. “Mas para evitar picos de glicose, é importante saber escolher as frutas e complementar a salada de forma estratégica.”
Para quem deseja reduzir o índice glicêmico da salada de frutas, o especialista ou algumas dicas:
1. Escolha frutas com baixo IG
Como morango, maçã, pera, kiwi e frutas cítricas, que ajudam a manter a glicemia mais controlada. Evite frutas mais doces e maduras, como banana, manga, melancia e uva.
2. Adicione fibras
Incorporar sementes como chia ou linhaça, farelo de aveia ou oleaginosas como castanhas e amêndoas ajuda a retardar a absorção de açúcares, equilibrando o impacto glicêmico.
3. Evite sucos e caldas
O uso de sucos ou mel para dar sabor à salada aumenta o índice glicêmico. Prefira temperar com limão ou outro cítrico, que ajuda a controlar a glicemia e ainda realça o sabor.
4. Combine com proteínas e gorduras boas
Incluir iogurte natural sem açúcar, kefir ou coco ralado contribui para reduzir o impacto dos açúcares sobre a glicose.
5. Use frutas menos maduras
Frutas mais maduras tendem a ter um IG mais alto, por isso, escolha aquelas no ponto certo de maturação para manter o índice glicêmico mais baixo.
“Seguindo essas dicas, sua salada de frutas será ainda mais nutritiva, saborosa e com um impacto glicêmico mais controlado”, conclui o especialista.