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Nascida em Grajaú (SP), local que já foi eleito como o pior distrito do estado para se morar pelo Mapa da Desigualdade, e de origem humilde, a estudante percebeu cedo quantas oportunidades ela perdia devido a preconceitos com seu gênero, cor e situação social. Inconformada, a menina foi atrás de suas ambições e construiu um projeto social para garantir mais chances a pessoas como ela. A infância de Isabelle não foi nada fácil. Os pais se separaram quando ela era criança e, então, ela e a mãe partiram para Mogi das Cruzes em busca de uma qualidade de vida melhor. A mãe sustenta a família com dificuldade até hoje e, nessa época, deixava a filha com parentes e ia trabalhar na capital paulista durante a semana. Leia também Direitos Humanos Crianças no trabalho doméstico são 94% meninas e 73% negras Comportamento Estudante de medicina negra conquista web com relato positivo de vida Comportamento “Comparo fim de Marielle ao de Luther King”, diz ativista Kenia Maria Comportamento Revolução dos cachinhos: crianças querem ostentar os cabelos volumosos Com as dificuldades, a garota encontrava conforto nos estudos. O cenário começou a virar para Isabelle quando os professores dela notaram que ela tinha um rendimento acima da média e encorajaram a mãe a procurar uma bolsa em um colégio de destaque para a estudante. “Em Mogi das Cruzes, não encontramos escolas de alto desempenho que ofertassem bolsa de estudos por eu ser uma aluna de baixa renda. Depois de diversas tentativas frustrantes, minha mãe decidiu retornar a São Paulo. Com apenas duas sacolas de roupas, fomos, minha mãe e eu, rumo à capital”, conta. 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Estudante de 15 anos cria projeto para profissionalizar meninas negras

A história de Isabelle dos Santos é única, mas a garota quer torná-la comum e abrir mais oportunidades para pessoas desfavorecidas

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Isabelle dos Santos, de 15 anos, sempre teve uma imaginação solta e sonhos grandes. Nascida em Grajaú (SP), local que já foi eleito como o pior distrito do estado para se morar pelo Mapa da Desigualdade, e de origem humilde, a estudante percebeu cedo quantas oportunidades ela perdia devido a preconceitos com seu gênero, cor e situação social. Inconformada, a menina foi atrás de suas ambições e construiu um projeto social para garantir mais chances a pessoas como ela.

A infância de Isabelle não foi nada fácil. Os pais se separaram quando ela era criança e, então, ela e a mãe partiram para Mogi das Cruzes em busca de uma qualidade de vida melhor. A mãe sustenta a família com dificuldade até hoje e, nessa época, deixava a filha com parentes e ia trabalhar na capital paulista durante a semana.

Com as dificuldades, a garota encontrava conforto nos estudos. O cenário começou a virar para Isabelle quando os professores dela notaram que ela tinha um rendimento acima da média e encorajaram a mãe a procurar uma bolsa em um colégio de destaque para a estudante.

“Em Mogi das Cruzes, não encontramos escolas de alto desempenho que ofertassem bolsa de estudos por eu ser uma aluna de baixa renda. Depois de diversas tentativas frustrantes, minha mãe decidiu retornar a São Paulo. Com apenas duas sacolas de roupas, fomos, minha mãe e eu, rumo à capital”, conta.

Enquanto ava pelo processo seletivo para entrar em um centro educacional competitivo, a estudante foi apadrinhada por uma pessoa que ela se refere como “alguém de coração nobre” e conseguiu estudar em uma instituição de ponta. Por meio da escola, Isabelle recebeu a oportunidade de realizar um de seus maiores sonhos: fazer intercâmbio. Aos 13 anos, ela foi para a Califórnia, nos Estados Unidos, aprender inglês.

“Fiquei impactada com a experiência”, fala. “Decidi fazer alguma coisa para proporcionar oportunidades como essa a outras pessoas. Embora eu seja muito motivada a enfrentar meus desafios e lutar pelos meus sonhos, faço parte de uma parcela da população que ainda tem muita dificuldade para atingir seus objetivos: mulher, negra e pobre”, afirma.

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Sua iniciativa foca em inserir garotas negras nos meios profissionais, acadêmicos e culturais
Isabelle tem apenas 15 anos
O projeto já conseguiu inserir algumas meninas em empresas de referência
A jovem Isabelle quer ter uma graduação na área de tecnologia
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Depois de realizar alguns sonhos, a estudante Isabelle quis dar a mesma chance para outras meninas negras

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Sua iniciativa foca em inserir garotas negras nos meios profissionais, acadêmicos e culturais

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Isabelle tem apenas 15 anos

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O projeto já conseguiu inserir algumas meninas em empresas de referência

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A jovem Isabelle quer ter uma graduação na área de tecnologia

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Surgiu então o Projeto Meninas Negras, que antes era ideia para um blog, mas virou ação social. “A iniciativa visa a inserção do maior número de garotas negras nos âmbitos acadêmicos, profissionais e culturais por meio de uma série de atividades, oficinas e trabalhos de desenvolvimento pessoal e profissional, além de visitas a ambientes corporativos, faculdades, teatros, museus”, explica.

O projeto já conseguiu inserir meninas em empresas grandes, como a IBM, referência em tecnologia e Isabelle não poderia estar mais orgulhosa. “Muitas vezes, as pessoas não sabem o potencial que possuem por falta de estímulo e preparação. Meu objetivo é contribuir empoderando o maior número de pessoas sem oportunidades para que possamos viver em um mundo justo e igualitário”, diz a jovem.

Com um discurso tão forte e engajado, é fácil esquecer que Isabelle ainda tem uma preocupação compatível a sua idade pela frente: prestar vestibular. A garota deseja fazer graduação na área de tecnologia e continuar trabalhando com questões sociais.

O sonho mais ambicioso, que ela ite rindo, é ganhar um Nobel da Paz. “Quero poder alcançar novos públicos e ampliar os horizontes de muitas pessoas. Sou um fator multiplicador e tenho interesse em contribuir na formação de outras pessoas com o mesmo propósito”, afirma.

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