{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F05%2F28175420%2FGonzalo-Vecina-Neto.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F05%2F28175420%2FGonzalo-Vecina-Neto.jpg", "width": "1393", "height": "929", "caption": "Gonzalo Vecina Neto", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/saude/variante-indiana-ja-chegou-e-vai-se-disseminar-diz-sanitarista-gonzalo-vecina#webpage", "url": "/saude/variante-indiana-ja-chegou-e-vai-se-disseminar-diz-sanitarista-gonzalo-vecina", "datePublished": "2021-05-29T05:03:43-03:00", "dateModified": "2021-05-29T10:28:18-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F05%2F28175420%2FGonzalo-Vecina-Neto.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/bethania-nunes", "name": "Bethânia Nunes", "url": "/author/bethania-nunes", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2021-05-29T10:28:18-03:00", "dateModified": "2021-05-29T10:28:18-03:00", "author": { "@id": "/author/bethania-nunes", "name": "Bethânia Nunes" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/saude/variante-indiana-ja-chegou-e-vai-se-disseminar-diz-sanitarista-gonzalo-vecina#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/saude/variante-indiana-ja-chegou-e-vai-se-disseminar-diz-sanitarista-gonzalo-vecina#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F05%2F28175420%2FGonzalo-Vecina-Neto.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/saude/variante-indiana-ja-chegou-e-vai-se-disseminar-diz-sanitarista-gonzalo-vecina#webpage" }, "articleBody": "O médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, fundador e ex-presidente da Anvisa, afirma que o Brasil pode entrar em um quadro semelhante ao que a Índia está enfrentando se não tomar providências assertivas e imediatas para conter a variante B.1.617, encontrada pela primeira vez no país asiático. “Dada a nossa incompetência em diminuir a probabilidade da chegada dela, ou pelo menos retardar, ela chegou. Está se espalhando e mostrou na Índia que tem uma transmissão rápida”, alerta. Em entrevista ao Metrópoles, o sanitarista fala sobre a variante indiana, a possibilidade de uma terceira onda de Covid-19 no país, a lentidão da vacinação e a segurança da vacina Oxford/AstraZeneca que vem sendo questionada devido à possibilidade de formação de coágulos sanguíneos. https://youtu.be/evOJr3tEQwA Variante indiana se espalhou pelo mundo A B.1.617 é um dos fatores relacionados ao aumento expressivo de novas infecções na Índia desde o início de abril, levando o sistema de saúde do país ao colapso. Ela já está em circulação em 53 países, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado na quarta-feira (26/5). No Brasil, há oito casos confirmados, sendo seis em São Luís, no Maranhão, e os outros dois em Juiz de Fora, Minas Gerais, além de um em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Como conter a transmissão? No início da pandemia, as características de transmissão e letalidade do coronavírus eram desconhecidas, e nações de todo o mundo tiveram de aprender na prática as melhores estratégias para minimizar as infecções, como fazer uso da máscara, do álcool em gel e manter o distanciamento social para evitar aglomerações. Mas o ritmo de transmissão do vírus ganhou um novo fôlego neste ano. De acordo com Vecina, o surgimento das variantes causa preocupação, em especial a P.1, de Manaus, e sua rápida disseminação coloca o país na terceira onda antes mesmo que a segunda tivesse ado. “Nós relaxamos muito o isolamento social e já estamos vivendo um recrudescimento dessa segunda onda, que nem tinha acabado ainda. A variante indiana tem grande possibilidade de se somar ao que está acontecendo. O que vai ser muito ruim”, afirma. Para Vecina, é crucial que os brasileiros entendam a importância do lockdown a fim de conter a disseminação da variante indiana. “O lockdown é a única alternativa que nós temos”, afirma. “Não existe maneira de diminuir a circulação do vírus sem ficar em casa, infelizmente.” Leia também Saúde Nova variante indiana pode causar terceira onda de Covid-19? Entenda Mundo Variante indiana da Covid-19 já está em 53 países. Veja lista Saúde O que o Brasil pode fazer para conter disseminação da variante indiana Brasil Homem com variante indiana no Maranhão está em estado grave Crise sanitária O ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – no cargo entre 1999 e 2003 – avalia que, agora, é muito difícil conter a circulação da variante indiana no Brasil. No entanto, algumas estratégias, como bloquear aeroportos e colocar os ageiros vindos da Índia em quarentena, poderiam ter sido adotadas antes para essa finalidade. “Seria muito difícil bloquear, mas cada dia que nós ganhássemos, teríamos mortes a menos. Ela chegou, vai se disseminar; nós já estamos com crescimento de número de casos por causa da P.1 e agora vamos ter um crescimento de número de casos por causa da variante indiana”, prevê. Vida sem máscara Países que se destacam no programa de vacinação, como Estados Unidos e Israel, vivem um novo momento da pandemia. Pessoas completamente vacinadas foram autorizadas a circular nas ruas sem máscaras e a participar de eventos sociais. Os EUA se preparam para um segundo semestre com grandes flexibilizações, enquanto artistas anunciam seus calendários de shows. No entendimento do médico sanitarista, a decisão dessas nações foi prematura. Até que toda a população esteja vacinada, há a possibilidade de o vírus sofrer mutações e provocar novas infecções. “Não é hora de permitir que as pessoas andem sem máscara. Ainda temos a possibilidade da ocorrência de novas variantes e até o risco de elas terem resistência às vacinas”, aponta. Saiba como o coronavírus ataca o corpo humano: 6 imagensFechar modal.1 de 6Yanka Romao/Metrópoles2 de 6Yanka Romao/Metrópoles3 de 6Yanka Romao/Metrópoles4 de 6Yanka Romao/Metrópoles5 de 6Yanka Romao/Metrópoles6 de 6Yanka Romao/Metrópoles   Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "Saúde, vacina, índia, Coronavírus", "headline": "“Variante indiana já chegou e vai se disseminar”, diz sanitarista Gonzalo Vecina", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }“Variante indiana já chegou e vai se disseminar”, diz sanitarista Gonzalo Vecina | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

“Variante indiana já chegou e vai se disseminar”, diz sanitarista Gonzalo Vecina

Em entrevista ao Metrópoles, o professor da USP e ex-presidente da Anvisa afirma que a crise sanitária ainda está longe de ser controlada

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Zoom
Gonzalo Vecina Neto
1 de 1 Gonzalo Vecina Neto - Foto: Reprodução/Zoom

O médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, fundador e ex-presidente da Anvisa, afirma que o Brasil pode entrar em um quadro semelhante ao que a Índia está enfrentando se não tomar providências assertivas e imediatas para conter a variante B.1.617, encontrada pela primeira vez no país asiático.

“Dada a nossa incompetência em diminuir a probabilidade da chegada dela, ou pelo menos retardar, ela chegou. Está se espalhando e mostrou na Índia que tem uma transmissão rápida”, alerta.

Em entrevista ao Metrópoles, o sanitarista fala sobre a variante indiana, a possibilidade de uma terceira onda de Covid-19 no país, a lentidão da vacinação e a segurança da vacina Oxford/AstraZeneca que vem sendo questionada devido à possibilidade de formação de coágulos sanguíneos.

https://youtu.be/evOJr3tEQwA

Variante indiana se espalhou pelo mundo

A B.1.617 é um dos fatores relacionados ao aumento expressivo de novas infecções na Índia desde o início de abril, levando o sistema de saúde do país ao colapso.

Ela já está em circulação em 53 países, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado na quarta-feira (26/5). No Brasil, há oito casos confirmados, sendo seis em São Luís, no Maranhão, e os outros dois em Juiz de Fora, Minas Gerais, além de um em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro.

Como conter a transmissão?

No início da pandemia, as características de transmissão e letalidade do coronavírus eram desconhecidas, e nações de todo o mundo tiveram de aprender na prática as melhores estratégias para minimizar as infecções, como fazer uso da máscara, do álcool em gel e manter o distanciamento social para evitar aglomerações.

Mas o ritmo de transmissão do vírus ganhou um novo fôlego neste ano. De acordo com Vecina, o surgimento das variantes causa preocupação, em especial a P.1, de Manaus, e sua rápida disseminação coloca o país na terceira onda antes mesmo que a segunda tivesse ado.

“Nós relaxamos muito o isolamento social e já estamos vivendo um recrudescimento dessa segunda onda, que nem tinha acabado ainda. A variante indiana tem grande possibilidade de se somar ao que está acontecendo. O que vai ser muito ruim”, afirma.

Para Vecina, é crucial que os brasileiros entendam a importância do lockdown a fim de conter a disseminação da variante indiana. “O lockdown é a única alternativa que nós temos”, afirma. “Não existe maneira de diminuir a circulação do vírus sem ficar em casa, infelizmente.”

Crise sanitária

O ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – no cargo entre 1999 e 2003 – avalia que, agora, é muito difícil conter a circulação da variante indiana no Brasil. No entanto, algumas estratégias, como bloquear aeroportos e colocar os ageiros vindos da Índia em quarentena, poderiam ter sido adotadas antes para essa finalidade.

“Seria muito difícil bloquear, mas cada dia que nós ganhássemos, teríamos mortes a menos. Ela chegou, vai se disseminar; nós já estamos com crescimento de número de casos por causa da P.1 e agora vamos ter um crescimento de número de casos por causa da variante indiana”, prevê.

Vida sem máscara

Países que se destacam no programa de vacinação, como Estados Unidos e Israel, vivem um novo momento da pandemia. Pessoas completamente vacinadas foram autorizadas a circular nas ruas sem máscaras e a participar de eventos sociais. Os EUA se preparam para um segundo semestre com grandes flexibilizações, enquanto artistas anunciam seus calendários de shows.

No entendimento do médico sanitarista, a decisão dessas nações foi prematura. Até que toda a população esteja vacinada, há a possibilidade de o vírus sofrer mutações e provocar novas infecções. “Não é hora de permitir que as pessoas andem sem máscara. Ainda temos a possibilidade da ocorrência de novas variantes e até o risco de elas terem resistência às vacinas”, aponta.

Saiba como o coronavírus ataca o corpo humano:

6 imagens
1 de 6

Yanka Romao/Metrópoles
2 de 6

Yanka Romao/Metrópoles
3 de 6

Yanka Romao/Metrópoles
4 de 6

Yanka Romao/Metrópoles
5 de 6

Yanka Romao/Metrópoles
6 de 6

Yanka Romao/Metrópoles

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?