Variante britânica da Covid-19 é confirmada no DF, segundo a Fiocruz
Tabela da rede genômica da instituição mostra que a variante B.1.1.7 foi identificada, mas não ainda não há informações sobre a data
atualizado
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Presente em vários países e até no Entorno do Distrito Federal, a variante britânica do coronavírus foi confirmada na capital. De acordo com a tabela de dados da Fiocruz chamada Demonstrativo de Linhagens e Genomas Sars-CoV-2, a variante B.1.1.7 foi identificada entre as 11 amostras enviadas à instituição. Ainda não há informações sobre a data das ocorrências ou sobre os pacientes infectados.
O procedimento é que casos suspeitos de novas variantes sejam encaminhados ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) que, por sua vez, os envia para institutos de referência, como a Fiocruz.
Em nota, a Secretaria de Saúde informa que todos os casos de Covid-19 registrados no DF são monitorados e todos os sequenciamentos são encaminhados para os laboratórios de referência.
Contudo, segundo a pasta, “até o presente momento, não houve devolutiva com confirmação de sequenciamento com outra variante da Covid-19”.
A cepa B.1.1.33 é a mais comum no Brasil, e circula em território nacional desde março. A P.2 é a variante identificada pela primeira vez no Rio de Janeiro.
Na última semana, dois casos de pacientes infectados com a variante britânica foram confirmados no Entorno do DF, em Luziânia e Valparaíso de Goiás.
Variante que preocupa
Com uma mutação específica na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células humanas e se reproduzir, a variante britânica é uma das mais preocupantes do mundo. Segundo os estudos publicados até o momento, ela é mais transmissível e pode ser responsável por um maior número de internações, pressionando ainda mais o sistema de saúde.
Ainda não há informações confirmadas sobre a mortalidade associada à infecção com a B.1.1.7, mas pesquisas preliminares apontam que ela pode ser até 35% mais letal do que outras cepas.