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Saúde do intestino pode influenciar risco de Alzheimer, dizem estudos

Pesquisas mostram que flora intestinal parece estar ligada à inflamação do organismo, aumentando as chances de desenvolver a doença

atualizado

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Intestino
1 de 1 Intestino - Foto: Peter Dazeley/Getty Images

Apesar de o Alzheimer ser um tipo de demência e estar ligado intimamente com o cérebro, estudos recentes mostram que a saúde do intestino pode influenciar no risco de desenvolver a doença.

Duas pesquisas feitas por cientistas do King’s College London, no Reino Unido, e que serão apresentadas na conferência médica Alzheimer’s Research UK 2022 nesta quinta (3/3), adicionam mais evidências da importância do órgão. As duas foram publicadas apenas em versão pré-print, ou seja, ainda não foram avaliadas pela comunidade científica.

A primeira delas analisou a flora intestinal (a comunidade de bactérias) do intestino de 68 pacientes com Alzheimer e comparou com dados de um número semelhante de pessoas que não têm a doença. As amostras de sangue e de fezes foram analisadas em um laboratório na Itália, e os resultados mostram várias diferenças entre a microbiota dos dois grupos é muito diferente.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o ar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

Divulgação
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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

Agência Brasil
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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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As pessoas com Alzheimer tinham também mais marcadores de inflamação — para os cientistas, o tipo de bactéria no intestino influencia os níveis de inflamação do corpo, e o sintoma é considerado um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de demência.

“A maioria das pessoas fica muito surpresa que as bactérias do intestino podem estar ligadas com a saúde do cérebro. Porém, a evidência está se acumulando e estamos começando a entender como isso acontece”, explicou a neurocientista Edina Silajdžić, uma das autoras do levantamento, em entrevista ao jornal Daily Mail.

Transplante de fezes

Outra pesquisa que será apresentada hoje promoveu transplantes de fezes de pessoas com e sem Alzheimer para ratos. A ideia era implantar bactérias do intestino de cada tipo do paciente em um animal saudável para avaliar, em testes de memória, se a nova flora intestinal teria algum impacto.

“Os ratos com bactérias intestinais de pessoas com Alzheimer foram pior nos testes de memória”, conta a neurocientista Yvonne Nolan. O grupo liderado pela pesquisadora também percebeu que esses animais não tiveram desenvolvimento de novas células nervosas nas áreas do cérebro associadas com a memória e ainda apresentaram níveis maiores de inflamação.

Para Nolan, os resultados sugerem que o Alzheimer pode, pelo menos em parte, causar anormalidades no trato gastrointestinal. Segundo a cientista, as descobertas apontam que medicamentos para a doença que têm o intestino como alvo podem ser mais eficientes do que aqueles que miram o cérebro.

“Enquanto continua sendo difícil atingir os processos do Alzheimer no cérebro, o intestino potencialmente representa um alvo alternativo que pode ser mais fácil de influenciar com drogas ou mudanças na dieta”, sugere a cientista.

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