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Conheça Saúde Coronavírus: entenda como álcool e maconha minam saúde do corpo Distrito Federal Pandemia faz disparar venda de bebidas alcoólicas e antidepressivos no DF Em casos de vacinas aplicadas em duas doses, como a produzida pela Pfizer em parceria com a BioNTech, o corpo produz os anticorpos em duas etapas, segundo Luciano Lourenço. A primeira leva em torno de 20 dias, quando o organismo tem uma resposta primária ao imunizante. “Nesta fase, o corpo produz anticorpos que não são definitivos ainda”, detalha o médico. A etapa seguinte, após a segunda dose, é o momento em que o corpo transforma os “soldados” provisórios em permanentes. Esse processo também precisa de cerca de 20 dias. 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Saiba como o álcool pode afetar a eficácia das vacinas contra Covid-19

Responsável por diversas doenças, o álcool em excesso pode influenciar a resposta imune do organismo. Especialistas recomendam moderação

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No início de dezembro, a recomendação da vice-primeira-ministra da Rússia, Tatiana Golikova, de que as pessoas vacinadas contra a Covid-19 permanecessem 42 dias sem beber para preservar a imunidade causou alvoroço e certa revolta. O prazo foi corrigido para seis dias pelo diretor do Instituto Gamaleya (fabricante da vacina Sputnik V), mas o tema ficou em aberto. Afinal, o álcool pode atrapalhar a eficácia das vacinas contra o coronavírus?

Luciano Lourenço, clínico geral, coordenador do pronto-socorro do Hospital Santa Lúcia, explica que as vacinas agem estimulando o organismo a produzir anticorpos e/ou células capazes de defender o corpo contra “invasores”. Para alcançar esses objetivos, o ideal é que o corpo esteja em homeostase, ou seja, o mais saudável possível.

Em casos de vacinas aplicadas em duas doses, como a produzida pela Pfizer em parceria com a BioNTech, o corpo produz os anticorpos em duas etapas, segundo Luciano Lourenço. A primeira leva em torno de 20 dias, quando o organismo tem uma resposta primária ao imunizante. “Nesta fase, o corpo produz anticorpos que não são definitivos ainda”, detalha o médico.

A etapa seguinte, após a segunda dose, é o momento em que o corpo transforma os “soldados” provisórios em permanentes. Esse processo também precisa de cerca de 20 dias.

Durante esses 40 dias, o álcool pode sim atrapalhar um pouco a produção de anticorpos, de acordo com Lourenço. “Ingerir álcool após receber a vacina não colocará a vida de ninguém em risco, mas é uma vacina com uma cepa desconhecida, então a recomendação de ficar sem álcool uma semana antes e 20 dias depois [da imunização] é inteligente”, completa. “O que chama a atenção da comunidade médica é as pessoas estarem preocupadas com o consumo de álcool em vez de desejarem estarem saudáveis para que o organismo responda da melhor maneira possível.”

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Diversos fatores influenciam a resposta imune às vacinas. Segundo Beatriz Rodrigues, infectologista da rede de hospitais São Camilo de São Paulo, a eficácia de um medicamento pode variar segundo características do próprio indivíduo, como idade, comorbidades, genética, fatores nutricionais ou mesmo características relacionadas à própria vacina. “Os fatores comportamentais, como consumo excessivo de álcool, tabagismo, sono, entre outros, são alvo de diversos estudos”, completa.

Álcool e outras doenças

O consumo excessivo de álcool, em especial por longos períodos de tempo, pode acarretar inúmeras consequências deletérias ao organismo, levando a um prejuízo da imunidade. “Entretanto, não há evidências suficientes de que o consumo moderado pontual dessa substância torne a vacinação ineficaz”, pondera a infectologista Beatriz Rodrigues.

Cirrose, pancreatite crônica, desnutrição por deficiência de vitaminas e até alguns tipos de câncer são problemas de saúde que o álcool pode causar. Todas essas doenças terão impacto na resposta imune do organismo, explica Victor Bertollo, infectologista do Hospital Anchieta de Brasília. “Os estudos de desenvolvimento das vacinas não estão avaliando a interação álcool-vacinas, mas é preciso ter bom senso.”

Já o consumo excessivo de grandes quantidades de álcool em um dia só, conhecido como “binge drinking”, é um comportamento que pode pôr em risco a eficácia dos imunizantes. “Esse consumo, geralmente feito em festas e bares, caracteriza um estresse agudo ao organismo”, justifica Bertollo. “Já é sabido que situações assim podem interferir na resposta do corpo às vacinas.”

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