Ômicron não aumentou hospitalização de idosos, revelam especialistas
Consultores científicos do Reino Unido afirmam que não houve aumento na hospitalização de idosos com nova onda de casos, como era esperado
atualizado
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A rápida disseminação da variante Ômicron vem contribuindo para o aumento dos casos de Covid-19 em todo o mundo. Mas a boa notícia é que, nesta quinta-feira (20/1), os consultores científicos do Reino Unido afirmaram que não houve aumento na hospitalização de idosos, como era esperado, apesar de terem sido registrados mais casos de infecções nessa faixa etária.
De acordo com os especialistas, eram previstos números elevados de internações entre o grupo com a nova onda de casos da variante — entretanto, o aumento não foi registrado até agora na Europa. A declaração foi feita na semana ada, em uma reunião do Grupo Consultivo Científico para Emergências (Sage).
“Isto pode ser devido a níveis mais altos de proteção contra a hospitalização (devido às vacinas), a uma diminuição mais lenta da proteção vacinal ou ao impacto de comportamentos de precaução entre os mais vulneráveis e aqueles ao seu redor”, afirmaram os consultores.
Flexibilização de medidas
Nessa quarta-feira (19/1), o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, declarou à imprensa local que a partir da próxima semana não será mais obrigatório o uso de máscara no país e o pedido do governo que a população trabalhe de casa não estará mais em vigor. Ele afirma também que, embora as pessoas ainda sejam obrigadas a se isolar em caso de contaminação, sua intenção é eventualmente remover todas as exigências.
As restrições foram instaladas na Inglaterra em dezembro do ano ado, após a explosão de casos provocados pela Ômicron. Contudo, Johnson afirmou que as internações foram estabilizadas, o que possibilitou a retirada das medidas.
Ômicron no Brasil
C0m menos de dois meses circulando no Brasil, a variante Ômicron, da Covid-19 já é a principal cepa infectante no país. Na última semana, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o país tem a capacidade de aumentar leitos em hospitais, caso haja aumento de internações pela cepa.