O que levar em consideração na hora de comprar barrinhas de cereal
Algumas opções não são tão saudáveis quanto parecem e incluem uma lista de componentes químicos em suas formulações
atualizado
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As barrinhas de cereal, por serem muito práticas, estão entre as principais opções de lanches rápidos para levar na bolsa. No entanto, é bom que se saiba que elas não são tão saudáveis quanto parecem, pois muitas são ultraprocessadas. Isso significa que possuem uma extensa lista de ingredientes, o que não caracteriza uma alternativa saudável.
De acordo com o Guia Alimentar da População Brasileira, espécie de glossário do Ministério da Saúde com diretrizes para orientar as escolhas alimentares, produtos ultraprocessados são aqueles que têm diferentes versões e formas de açúcar e gordura em sua composição. E contém ainda aditivos: corantes, realçadores de sabor e outros ingredientes sintetizados em laboratório.
Segundo a nutricionista Ana Luísa de Souza Barreto, quem deseja ter uma alimentação mais saudável deve verificar os rótulos, conferir a lista de ingredientes e reconhecer quando há componentes químicos. “Não tem problema a barrinha ser adoçada, desde que seja com um ingrediente que a pessoa tenha familiaridade, como mel ou açúcar mascavo e não xarope de glicose ou maltrodextrina”, pondera.
A nutricionista sugere que os produtos industrializados sejam exceções e que os ultraprocessados sejam evitados ao máximo. “A base da alimentação hoje deixou de ser comida de verdade”, lamenta. “O ideal é que busquemos opções minimamente processadas ou in natura, como frutas, por exemplo”, finaliza.
Como sugestões mais saudáveis, a profissional indica barrinhas que tenham ingredientes conhecidos, como cereais, aveia, quinoa, flocos integrais, frutas secas ou mix de oleaginosas.