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Nanopartículas de prata produzidas por fungo podem combater a Covid

Além de combater o vírus, os testes mostraram que as nanopartículas também ajudaram a controlar a resposta do sistema imune contra a Covid

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Contexto abstrato de nanotecnologia com modelos tridimensionais de moléculas de prata. Sobre fundo vermelho. Metrópoles
1 de 1 Contexto abstrato de nanotecnologia com modelos tridimensionais de moléculas de prata. Sobre fundo vermelho. Metrópoles - Foto: Getty Images

Em busca de novas estratégias para combater a Covid-19, pesquisadores brasileiros testaram o uso de nanopartículas de prata produzidas a partir de um fungo comum na indústria.

Os resultados, publicados na revista Current Research in Biotechnology nesta terça-feira (27/5), indicam que a substância pode tanto prevenir a infecção quanto reduzir a inflamação nos pulmões, um dos quadros mais graves da doença.


Sintomas da Covid-19

  • Os sinais originais da Covid-19, como perda de olfato, mudaram muito desde o início do perído pandêmico.
  • Atualmente, os sintomas mais comuns são muito semelhantes com os de uma gripe: coriza, tosse e dores de cabeça e garganta lideram a lista de relatos dos pacientes.
  • A principal diferença para a gripe é que a presença de febre, em casos leves de Covid-19, é rara.
  • Pessoas infectadas com variantes derivadas da JN.1 também têm relatado entre os principais sintomas a insônia e uma sensação de preocupação e ansiedade.

O estudo foi liderado por cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e colaboração de instituições como Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Os testes foram feitos em hamsters, que apresentaram menor carga viral e melhora no estado inflamatório após o tratamento com as nanopartículas. “Essas partículas se ligam à proteína spike do vírus, impedindo que ele entre nas células”, explicou Roberto do Nascimento Silva, professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia da USP e autor do estudo, em comunicado.

Segundo ele, as análises indicaram uma redução de 50% na entrada do vírus nas células. “Mas o mais interessante foi observar que elas também ajudaram a controlar a inflamação pulmonar, o que abre caminho para seu uso como tratamento”, acrescentou.

Efeito contra a inflamação

Além de combater o vírus, os testes mostraram que as nanopartículas também ajudaram a controlar a resposta exagerada do sistema imunológico nos casos graves de Covid-19.

Elas impediram a ativação de um mecanismo celular que provoca inflamações intensas, conhecido como tempestade de citocinas, e reduziram a produção de uma proteína inflamatória chamada interleucina-1 beta.

“A Covid-19 é uma doença altamente inflamatória. Essas partículas podem ajudar a reduzir o dano celular que costuma estar associado às complicações e fatalidades”, destaca Silva.

Ainda não se sabe exatamente qual mecanismo está por trás desse efeito, mas os resultados já apontam para um potencial terapêutico relevante.

Produção sustentável e aplicações futuras

As nanopartículas foram produzidas a partir do fungo Trichoderma reesei, usado tradicionalmente na indústria para transformar celulose em glicose.

Em laboratório, os cientistas cultivaram o fungo em ambientes com pouco oxigênio, o que levou à produção de enzimas que transformam prata metálica em partículas esféricas, com formatos e tamanhos controlados.

Segundo o professor, o método é sustentável por evitar o uso de compostos químicos tóxicos. Além disso, as nanopartículas produzidas biologicamente podem ser aplicadas em sprays nasais, desinfetantes, revestimentos antimicrobianos e até em dispositivos médicos.

O pesquisador conta que a equipe já investigava o uso da prata contra células tumorais, mas redirecionou o trabalho durante a pandemia. Agora, com os bons resultados contra o SARS-CoV-2, a expectativa é ampliar os testes para outros vírus, como o HIV e o da herpes.

Apesar do alto custo do metal, ele afirma que a produção em escala e o uso de doses muito baixas tornam o produto viável. “Usamos uma quantidade dez vezes menor que o limite considerado tóxico. E, após oito semanas, o corpo consegue eliminar a prata. O próximo o é patentear a formulação e iniciar os testes clínicos”, finaliza Silva.

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